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sexta-feira, 25 de janeiro de 2013
Ansiedade!
"Ansiedade não esvazia o seu amanhã de tristezas mas sim o seu hoje de forças. Forças que você precisa para criar uma solução e executá-la. Ansiedade lhe faz viver o mesmo problema mil vezes antes dele acontecer. Ela lhe faz temer algo que só existe dentro da sua imaginação."
Colaboraçao de Conceiçao Sousa - Itaituba/PA.
quinta-feira, 24 de janeiro de 2013
Buenos Aires, uma cidade linda, acolhedora e espaço de construçao da educaçao!
Edifício, na praça da Constituiçao, no bairro de SanTelmo
Há duas semanas estou em Buenos Aires, estudando numa das melhores Universidades, a John Kennedy, onde faço doutorado em Psicologia Social.
Anézio, com a professora Dra. Edith Barinaga, de Dinâmica Grupal, em jan/13, mês do calor
Como sou um dos pioneiros da Transamazônica, a princípio defenderei uma tese que vai contextualizar o Projeto de Colonizaçao do Governo Federal, implantado no ínicio da década de 1970, diga-se de passagem, tarefa nada fácil, pelo tamanho do desafio.
Dra. Martha Biagi, minha provável orientadora de tese e Adriano, colega de turma
Nao é facil se deslocar do Brasil pra estudar na Argentina mas é muito gratificante. Ao mesmo tempo em que assimilamos os conhecimentos relativos ao curso escolhido, também interagimos com brasileiros de outras regioes do País, com nossos irmaos argentinos e com pessoas que vem de outros países.
Num jantar, com parte da turma, em julho passado
A Argentina é referencia mundial no campo da psicologia e da psicanálise. Seu povo é muito dedicado a formaçao escolar e o país, pelos seus costumes e estilos de arquitetura, tornou-se um pedaço da Europa na América do Sul.
Anézio, nas dependências da Universidade Kennedy, em julho/12, mês de frio intenso
Aprendemos uma nova língua, conhecemos outras realidades e ampliamos nossos horizontes!
terça-feira, 22 de janeiro de 2013
PGR pede ao Supremo suspensão de parte do novo Código Florestal
A implementação do novo Código Florestal (Lei 12.651/12) pode ser suspensa caso o Supremo Tribunal Federal (STF) reconheça a inconstitucionalidade de diversos artigos apontada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) .
| Desmatamento na Amazônia: para Procuradoria-Geral da República, novo Código Florestal relaxa proteção ambiental |
Em três ações diretas de inconstitucionalidade protocoladas na segunda-feira, a PGR considera inconstitucionais os dispositivos que flexibilizam regras sobre as áreas de preservação permanente (APPs) e de reserva legal e os que regularizam áreas desmatadas ilegalmente.
Caso o STF acate a solicitação da PGR, os artigos questionados podem ser suspensos até o julgamento final das ações.
Para a PGR, o novo Código Florestal reduz a proteção e coloca em risco as APPs, “criadas para preservar a diversidade e a integridade do meio ambiente brasileiro”.
A possibilidade de computar as APPs como reserva legal foi outro aspecto questionado pela PGR. Para o órgão, essas são áreas “com funções ecossistêmicas diferentes, que, juntas, ajudam a conferir sustentabilidade às propriedades rurais”.
Multas
A PGR também discorda do fim das multas para os desmatamentos feitos até 22 de julho de 2008, incluído na nova lei para proprietários que aderirem a programas de regularização ambiental.
Para a procuradora-geral da República em exercício, Sandra Cureau, responsável pela elaboração das ações, ao excluir o dever de pagar multas e impedir a aplicação de sanções penais, o novo Código Florestal fere a Constituição.
“O processo legislativo foi dominado por propostas que tinham como pano de fundo um único objetivo: desonerar os proprietários rurais dos deveres referentes à proteção das florestas e, ainda, ‘anistiar’ ilegalidades antes cometidas”, avalia Sandra Cureau.
Delimitação
Entre os dispositivos que a PGR quer ver revogados, está a delimitação de APPs. Para o órgão, a nova lei reduziu a proteção ambiental ao determinar que a faixa de mata ao longo dos rios deve ser delimitada a partir do leito regular, e não no nível mais alto do rio, como estava previsto no antigo código.
A PGR quer ver revogada a possibilidade de intervenção em mangues e restingas para implantação de projetos habitacionais e a permissão do uso agrícola de várzeas. Também pede mudança na lei para assegurar proteção de nascentes e olhos d’água intermitentes.
O órgão também quer que a possibilidade de retirada de vegetação nativa em APP para casos de utilidade pública e interesse social seja condicionada à inexistência de alternativa técnica.
“Precisamos concluir o processo [de reforma] do Código Florestal, com regras claras e definitivas, para que o governo possa implantar o Cadastro Ambiental Rural (CAR) e os produtores possam regularizar suas áreas”, disse Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), ao comentar as ações diretas de inconstitucionalidade levadas pela Procuradoria-Geral da República ao Supremo Tribunal Federal.
A PGR considerou inconstitucionais dispositivos do novo código que flexibilizam regras para áreas de preservação permanente e de reserva legal e que reduzem punições por desmatamentos ilegais. O órgão pede a suspensão dos artigos questionados até o julgamento final das ações.
Para Rollemberg, uma situação de indefinição sobre as regras previstas no código seria “o pior cenário” para os produtores rurais. Ele reconhece que a PGR cumpre seu papel ao recorrer ao Supremo por entender que o código fere a Constituição, mas o senador lembra que caberá ao STF a palavra final. Assim, ele teme que a apresentação das ações interrompa a implementação da lei.
O governo anunciou para maio a liberação do CAR, hoje em fase de testes. Todos os produtores serão obrigados a cadastrar propriedades, sendo esse o primeiro passo para a regularização ambiental.
Os pontos questionados
Veja, abaixo, os dispositivos do novo Código Florestal que a Procuradoria-Geral da República considera inconstitucionais
Art. 3º, XIX: não garante o nível máximo de proteção ambiental para faixas marginais de leitos de rio
Art. 3º, § único: equipara tratamento dado à agricultura familiar e pequenas propriedades àquele dirigido às propriedades com até quatro módulos fiscais
Art. 3º, VIII e IX; art. 4º §§ 6º e 8º: permite intervenção ou retirada de vegetação nativa em área de preservação permanente; não prevê que intervenção em área de preservação permanente por interesse social ou utilidade pública seja condicionada à inexistência de alternativa técnica; permite intervenção em área de preservação permanente para instalação de aterros sanitários; permite uso de áreas de preservação permanente às margens de rios e no entorno de lagos e lagoas naturais para implantação de atividades de aquicultura
Art. 8º, § 2º: permite intervenção em mangues e restingas para implementação de projetos habitacionais
Art. 4º, § 5º: permite o uso agrícola de várzeas
Art. 4º, IV: exclusão da proteção das nascentes e dos olhos d´água intermitentes
Art. 4º, §§ 1º e 4º: extingue as áreas de preservação permanente no entorno de reservatórios artificiais que não decorram de barramento; extingue as áreas de preservação permanente no entorno de reservatórios naturais ou artificiais com superfície de até 1 hectare
Art. 4º, III: equipara áreas de preservação permanente a reservatórios artificiais localizados em áreas urbanas ou rurais e não estipula metragem mínima a ser observada
Art. 5º: reduz largura mínima das áreas de preservação permanente no entorno de reservatórios d’água artificiais
Art. 7º, § 3º: permissão de novos desmatamentos sem que haja recuperação dos já realizados irregularmente
Art. 11: permite manejo florestal sustentável e exercício de atividades agrossilvipastoris em áreas com inclinação entre 25º e 45º
Art. 12, §§ 4º, 5º, 6º, 7º e 8º: redução da reserva legal em virtude da existência de terras indígenas e unidades de conservação no território municipal; dispensa de constituição de reserva legal por empreendimentos de abastecimento público de água e tratamento de esgoto, bem como por detentores de concessão, permissão ou autorização para explorar energia elétrica e nas áreas adquiridas ou desapropriadas para implantação e ampliação da capacidade de ferrovias e rodovias
Art. 13, §1º: permissão de instituição de servidão ambiental
Art. 15: autorização para cômputo de áreas de preservação permanente no percentual de reserva legal
Art. 17, § 7º: permite a continuidade de exploração econômica de atividade instalada ilicitamente e exime, injustificadamente, o degradador do dever de reparação do dano ambiental
Art. 28: necessidade de conferir interpretação conforme Constituição
Art. 48, § 2º e art. 66, §§ 5º e 6º, II, III e IV: compensação da reserva legal sem que haja identidade ecológica entre as áreas, e da compensação por arrendamento ou pela doação de área localizada no interior de unidade de conservação a órgão do poder público
Art. 59, §§ 4º e 5º: estabelecimento de imunidade à fiscalização e anistia de multas
Arts. 61-A, 61-B, 61-C e 63: permitem a consolidação de danos ambientais decorrentes de infrações à legislação de proteção às áreas de preservação permanentes, praticados até 22 de julho de 2008
Art. 66, § 3º: permissão do plantio de espécies exóticas para recomposição da reserva legal
Art. 67: concede uma completa desoneração do dever de restaurar as áreas de reserva legal, premiando injustificadamente aqueles que realizaram desmatamentos ilegais
Art. 68: prevê a consolidação das áreas que foram desmatadas antes das modificações dos percentuais de reserva legal
Art. 78: prevê que, mesmo após a injustificada moratória de cinco anos, bastará estar inscrito no Cadastro Ambiental Rural para ter livre acesso ao crédito agrícola.
Fonte: Jornal do Senado, 22/01/2013
segunda-feira, 21 de janeiro de 2013
PARA QUÉ EL VINO, AMIGOS MÍOS...
¿Para qué el vino, amigos míos,
si allí la luna, en las aguas, ebria, se despliega?
Id a la orilla y sed de ella, dulcemente enajenada
en su propio vals antiguo
de velos de silencio que se igualan al fin, tenues, a la
arena… Sed de ella que ya el eucaliptus está en ella, más
pálido. Y acaso, acaso, un momento perdidos, amigos míos,
os encontraréis de la mano, luego, en el centro de la
danza profunda,
figuras intercambiables e increiblemente ligeras, al
cabo, de la danza…
¿Para qué el vino, entonces, si así seríais más ligeros?
sábado, 19 de janeiro de 2013
Silêncio, Clarice vai falar!
Já escondi um AMOR com medo de perdê-lo, já perdi um AMOR por escondê-lo.
Já segurei nas mãos de alguém por medo, já tive tanto medo, ao ponto de nem sentir minhas mãos.
Já expulsei pessoas que amava de minha vida, já me arrependi por isso.
Já passei noites chorando até pegar no sono, já fui dormir tão feliz, ao ponto de nem conseguir fechar os olhos.
Já acreditei em amores perfeitos, já descobri que eles não existem.
Já amei pessoas que me decepcionaram, já decepcionei pessoas que me amaram.
Já passei horas na frente do espelho tentando descobrir quem sou, já tive tanta certeza de mim, ao ponto de querer sumir.
Já menti e me arrependi depois, já falei a verdade e também me arrependi.
Já fingi não dar importância às pessoas que amava, para mais tarde chorar quieta em meu canto.
Já sorri chorando lágrimas de tristeza, já chorei de tanto rir.
Já acreditei em pessoas que não valiam a pena, já deixei de acreditar nas que realmente valiam.
Já tive crises de riso quando não podia.
Já quebrei pratos, copos e vasos, de raiva.
Já senti muita falta de alguém, mas nunca lhe disse.
Já gritei quando deveria calar, já calei quando deveria gritar.
Muitas vezes deixei de falar o que penso para agradar uns, outras vezes falei o que não pensava para magoar outros.
Já fingi ser o que não sou para agradar uns, já fingi ser o que não sou para desagradar outros.
Já contei piadas e mais piadas sem graça, apenas para ver um amigo feliz.
Já inventei histórias com final feliz para dar esperança a quem precisava.
Já sonhei demais, ao ponto de confundir com a realidade... Já tive medo do escuro, hoje no escuro "me acho, me agacho, fico ali".
Já cai inúmeras vezes achando que não iria me reerguer, já me reergui inúmeras vezes achando que não cairia mais.
Já liguei para quem não queria apenas para não ligar para quem realmente queria.
Já corri atrás de um carro, por ele levar embora, quem eu amava.
Já chamei pela mamãe no meio da noite fugindo de um pesadelo. Mas ela não apareceu e foi um pesadelo maior ainda.
Já chamei pessoas próximas de "amigo" e descobri que não eram... Algumas pessoas nunca precisei chamar de nada e sempre foram e serão especiais para mim.
Não me dêem fórmulas certas, porque eu não espero acertar sempre.
Não me mostre o que esperam de mim, porque vou seguir meu coração!
Não me façam ser o que não sou, não me convidem a ser igual, porque sinceramente sou diferente!
Não sei amar pela metade, não sei viver de mentiras, não sei voar com os pés no chão.
Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma pra SEMPRE!
Gosto dos venenos mais lentos, das bebidas mais amargas, das drogas mais poderosas, das idéias mais insanas, dos pensamentos mais complexos, dos sentimentos mais fortes.
Tenho um apetite voraz e os delírios mais loucos.
Você pode até me empurrar de um penhasco q eu vou dizer:
- E daí? EU ADORO VOAR!
Clarice Lispector
Já segurei nas mãos de alguém por medo, já tive tanto medo, ao ponto de nem sentir minhas mãos.
Já expulsei pessoas que amava de minha vida, já me arrependi por isso.
Já passei noites chorando até pegar no sono, já fui dormir tão feliz, ao ponto de nem conseguir fechar os olhos.
Já acreditei em amores perfeitos, já descobri que eles não existem.
Já amei pessoas que me decepcionaram, já decepcionei pessoas que me amaram.
Já passei horas na frente do espelho tentando descobrir quem sou, já tive tanta certeza de mim, ao ponto de querer sumir.
Já menti e me arrependi depois, já falei a verdade e também me arrependi.
Já fingi não dar importância às pessoas que amava, para mais tarde chorar quieta em meu canto.
Já sorri chorando lágrimas de tristeza, já chorei de tanto rir.
Já acreditei em pessoas que não valiam a pena, já deixei de acreditar nas que realmente valiam.
Já tive crises de riso quando não podia.
Já quebrei pratos, copos e vasos, de raiva.
Já senti muita falta de alguém, mas nunca lhe disse.
Já gritei quando deveria calar, já calei quando deveria gritar.
Muitas vezes deixei de falar o que penso para agradar uns, outras vezes falei o que não pensava para magoar outros.
Já fingi ser o que não sou para agradar uns, já fingi ser o que não sou para desagradar outros.
Já contei piadas e mais piadas sem graça, apenas para ver um amigo feliz.
Já inventei histórias com final feliz para dar esperança a quem precisava.
Já sonhei demais, ao ponto de confundir com a realidade... Já tive medo do escuro, hoje no escuro "me acho, me agacho, fico ali".
Já cai inúmeras vezes achando que não iria me reerguer, já me reergui inúmeras vezes achando que não cairia mais.
Já liguei para quem não queria apenas para não ligar para quem realmente queria.
Já corri atrás de um carro, por ele levar embora, quem eu amava.
Já chamei pela mamãe no meio da noite fugindo de um pesadelo. Mas ela não apareceu e foi um pesadelo maior ainda.
Já chamei pessoas próximas de "amigo" e descobri que não eram... Algumas pessoas nunca precisei chamar de nada e sempre foram e serão especiais para mim.
Não me dêem fórmulas certas, porque eu não espero acertar sempre.
Não me mostre o que esperam de mim, porque vou seguir meu coração!
Não me façam ser o que não sou, não me convidem a ser igual, porque sinceramente sou diferente!
Não sei amar pela metade, não sei viver de mentiras, não sei voar com os pés no chão.
Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma pra SEMPRE!
Gosto dos venenos mais lentos, das bebidas mais amargas, das drogas mais poderosas, das idéias mais insanas, dos pensamentos mais complexos, dos sentimentos mais fortes.
Tenho um apetite voraz e os delírios mais loucos.
Você pode até me empurrar de um penhasco q eu vou dizer:
- E daí? EU ADORO VOAR!
Clarice Lispector
quinta-feira, 17 de janeiro de 2013
Não sei se a vida é longa
"Não sei se a vida é curta ou longa para
nós, mas sei que nada do que vivemos tem sentido, se não tocarmos o
coração das pessoas. Muitas vezes basta ser: colo que acolhe, braço que
envolve, palavra que conforta, silencio que respeita, alegria que
contagia, lágrima que corre, olhar que acaricia, desejo que sacia, amor
que promove. E isso não é coisa de outro mundo, é o que dá sentido à
vida. É o que faz com que ela não seja nem curta, nem longa demais, mas
que seja intensa, verdadeira, pura enquanto durar. Feliz aquele que
transfere o que sabe e aprende o que ensina."
(Cora Coralina)Colaboração de Conceição Sousa - Itaituba(PA)
quinta-feira, 10 de janeiro de 2013
segunda-feira, 7 de janeiro de 2013
O entendimento
“Suponho que me entender não é uma questão de inteligência e sim de sentir...Ou toca, ou não toca."
Clarice Lispector
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