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sábado, 17 de março de 2012
Cantiga pra não morrer
Quando você for se embora,
moça branca como a neve,
me leve.
moça branca como a neve,
me leve.
Se acaso você não possa
me carregar pela mão,
menina branca de neve,
me leve no coração.
me carregar pela mão,
menina branca de neve,
me leve no coração.
Se no coração não possa
por acaso me levar,
moça de sonho e de neve,
me leve no seu lembrar.
por acaso me levar,
moça de sonho e de neve,
me leve no seu lembrar.
E se aí também não possa
por tanta coisa que leve
já viva em seu pensamento,
menina branca de neve,
me leve no esquecimento.
por tanta coisa que leve
já viva em seu pensamento,
menina branca de neve,
me leve no esquecimento.
Moça de sonho e de neve,
me leve no esquecimento,
me leve.
me leve no esquecimento,
me leve.
sexta-feira, 16 de março de 2012
Sabedoria de avó!!!
Quando eu for bem velhinha, espero receber a graça de, num dia de domingo, me sentar na poltrona da biblioteca e, bebendo um cálice de vinho do Porto, dizer a minha neta:
- Querida, venha cá. Feche a porta com cuidado e sente-se aqui ao meu lado. Tenho umas coisas pra te contar. E assim, dizer apontando o indicador para o alto:
- O nome disso não é conselho, isso se chama colaboração! Eu vivi, ensinei, aprendi, caí, levantei e cheguei a algumas conclusões.
E agora, do alto dos meus 82 anos, com os ossos frágeis, a pele mole e os cabelos brancos, minha alma é o que me resta saudável e forte. Por isso, vou colocar mais ou menos assim:
É preciso coragem para ser feliz. Seja valente.
Siga sempre seu coração.
Para onde ele for, seu sangue, suas veias e seus olhos também irão.
Satisfaça seus desejos.
Esse é seu direito e obrigação.
Entenda que o tempo é um paciente professor que irá te fazer crescer, mas escolha entre ser uma grande menina ou uma menina grande, vai depender só de você.
Tenha poucos e bons amigos. Tenha filhos. Tenha um jardim.
Aproveite sua casa, mas vá a Fernando de Noronha, a Barcelona e a Austrália.
Cuide bem dos seus dentes. Experimente, mude, corte os cabelos. Ame. Ame pra valer, mesmo que ele seja o carteiro. Não corra o risco de envelhecer dizendo "ah, se eu tivesse feito... Vai que o carteiro ganha na loteria - tudo é possível, e o futuro é imprevisível.
Tenha uma vida rica de vida! Viva romances de cinema, contos de fada e casos de novela.
Faça sexo, mas não sinta vergonha de preferir fazer amor.
E tome conta sempre da sua reputação, ela é um bem inestimável. Porque sim, as pessoas comentam, reparam, e se você der chance elas inventam também detalhes desnecessários. Se for se casar, faça por amor. Não faça por segurança, carinho ou status.
A sabedoria convencional recomenda que você se case com alguém parecido com você, mas isso pode ser um saco!
Prefira a recomendação da natureza, que com a justificativa de aperfeiçoar os genes na reprodução, sugere que você procure alguém diferente de você.
Mas para ter sucesso nessa questão, acredite no olfato e desconfie da visão.
É o seu nariz quem diz a verdade quando o assunto é paixão.
Faça do fogão, do pente, da caneta, do papel e do armário, seus instrumentos de criação.
Leia. Pinte, desenhe, escreva. E por favor, dance, dance, dance até o fim, se não por você, o faça por mim.
Compreenda seus pais. Eles te amam para além da sua imaginação, sempre fizeram o melhor que puderam, e sempre farão.
Não cultive as mágoas - porque se tem uma coisa que eu aprendi nessa vida é que um único pontinho preto num oceano branco deixa tudo cinza.
Era só isso minha querida.
Agora é a sua vez.
Por favor, encha mais uma vez minha taça e me conte: como vai você
Santarém/Cuiabá interditada, nada de negociação e tensão aumenta
Com os nervos à flor da pela, manifestantes ameaçam atear fogo nas máquinas da empreiteira, caso a mesma não pague suas contas.
Sendo que as duas partes não chegaram a um consenso, o bloqueio retornou partir das 17:00h desta quinta-feira(15) e segue por tempo indeterminado. Só que, agora todos estão mais nervosos, e com os nervos à flor da pele, informações foram passadas ao Portal Trairense, que motoristas ameaçando a todo instante atearem fogo, nas máquinas da empreiteira que estão sendo usadas para bloquear a rodovia, e eles não estão de brincadeira, o caso é sério. Fora isso, ainda tem o bate boca entre manifestantes e motoristas e o clima está bastante tenso no lugar.
Fonte: Blog Portal Trairense, 16/03/2012
Rodovia Cuiabá/Santarém, a BR 163, continua interditada
Funcionários da CBEMI (Construtora Brasileira e Mineradora Ltda) e fornecedores da empresa continuam nesta quinta-feira (15) bloqueando a BR-163, na entrada de Trairão, no sudoeste paraense, em protesto. O movimento começou há dois dias e reúne os trabalhadores que estão com salários atrasados há quatro meses e fornecedores com pagamentos pendentes junto à empresa.
Por volta do meio de ontem (14), a rodovia chegou a ser liberada para a passagem de veículos e voltou a ser bloqueada pelos manifestantes.
O clima de tensão continuou durante a noite, com discussões entre caminhoneiros e manifestantes, além de ameaças de atear fogo sobre a ponte do rio Trairão, local onde foram colocados o trator e o caminhão que impedem a passagem de outros veículos. Para evitar tumultos e acidentes, uma guarnição da Polícia Militar (PM) foi acionada.
O bloqueio da passagem de veículos, formou um congestionamento na via. Até por volta das 23 h, a PM estimava que mais de 400 carros estavam enfileirados.
Na tentativa de estabelecer acordo, o engenheiro Luiz Monch, da empresa CBEMI, compareceu a uma reunião em Itaituba, onde o assunto foi amplamente discutido, mas não houve avanço. O empresário Edu Matias, que preside a comissão que representa os trabalhadores da empreiteira e empresários de Trairão, informou que a proposta apresentada pela empresa foi recusada. “Eles oferecerem R$ 100 mil como pagamento inicial de uma dívida de mais de R$ 5 milhões. É uma proposta, no mínimo, indecente. Não aceitamos e a manifestação continua”, disse.
O também empresário Gilberto Leal, fornecedor de autopeças e outros produtos para a empresa, considerou a proposta ‘indecorosa’ e disse que apóia o movimento, não por ele, que tem milhares de reais pendentes de pagamento na empresa, mas “em defesa dos trabalhadores. Nós, empresários, poderíamos esperar um, dois meses. Mas quem tem dívidas no comércio e com a família passando fome, quer receber; quer ter o seu direito respeitado”. (DOL com informações do repórter Mauro Torres, do Diário do Pará)
O bloqueio da passagem de veículos, formou um congestionamento na via. Até por volta das 23 h, a PM estimava que mais de 400 carros estavam enfileirados.
Na tentativa de estabelecer acordo, o engenheiro Luiz Monch, da empresa CBEMI, compareceu a uma reunião em Itaituba, onde o assunto foi amplamente discutido, mas não houve avanço. O empresário Edu Matias, que preside a comissão que representa os trabalhadores da empreiteira e empresários de Trairão, informou que a proposta apresentada pela empresa foi recusada. “Eles oferecerem R$ 100 mil como pagamento inicial de uma dívida de mais de R$ 5 milhões. É uma proposta, no mínimo, indecente. Não aceitamos e a manifestação continua”, disse.
O também empresário Gilberto Leal, fornecedor de autopeças e outros produtos para a empresa, considerou a proposta ‘indecorosa’ e disse que apóia o movimento, não por ele, que tem milhares de reais pendentes de pagamento na empresa, mas “em defesa dos trabalhadores. Nós, empresários, poderíamos esperar um, dois meses. Mas quem tem dívidas no comércio e com a família passando fome, quer receber; quer ter o seu direito respeitado”. (DOL com informações do repórter Mauro Torres, do Diário do Pará)
Fonte: Blog do Jota Parente, 15/03/2012
quinta-feira, 15 de março de 2012
Entre a certidão e a realidade...
Apresentar uma certidão de nada consta é fácil. Duvido que apaguem um relatório de 61 páginas, da CGU, que comprova desvios de recursos da Educação de Itaituba entre 2005 e 2010!
Um setor do Governo Federal, comprova irregularidades na administração de recursos da Educação, incriminando uma pessoa. Outro, fornece uma certidão dizendo que nada consta. É o samba do crioulo doido!
quarta-feira, 14 de março de 2012
Crédito de carbono: contratos entre empresas internacionais e comunidades indígenas são ilegais
Alex Rodrigues/Repórter Agência Brasil
Brasília - Os contratos que comunidades indígenas assinaram com empresas estrangeiras interessadas em explorar os direitos sobre créditos de carbono, obtidos a partir da preservação da floresta, não tem validade jurídica. É o que garante o presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai), Márcio Meira.
Não existe, no Brasil, regulamentação sobre [o mecanismo de] Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação [Reed]. Por isso, esses contratos não tem validade jurídica. Consequentemente, todo o crédito de carbono que está sendo colocado à venda não tem validade alguma. É moeda podre, explicou Meira, revelando que a fundação tem conhecimento de, pelo menos, 30 contratos entre índios e empresas internacionais.
Um desses acordos foi assinado por índios da etnia Mundurucu, de Jacareacanga (PA). Por US$ 120 milhões, eles concederam à empresa irlandesa Celestial Green o direito de negociar no mercado internacional, pelos próximos 30 anos, os créditos de carbono obtidos com a preservação de uma área de 2,381 milhões de hectares, território ao qual a empresa teria acesso irrestrito. O acordo também transfere à empresa o direito a qualquer benefício ou certificado obtido a partir da biodiversidade local. E impede os índios de promover qualquer atividade que possa afetar negativamente a concessão de créditos de carbono. Com isso, a comunidade precisaria da autorização da Celestial Green até mesmo para erguer casas ou abrir novas áreas de plantio.
Meira considera positiva a proposta de compensar financeiramente as populações tradicionais pela preservação das florestas existentes em suas terras, mas diz que, para isso, é necessário que o Congresso Nacional regulamente o mercado de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) e, consequentemente, o Reed. A regulamentação, sugere Meira, não só preservaria os interesses das populações indígenas, como daria segurança jurídica às empresas interessadas em negociar os chamados créditos de carbono.
A Funai defende que essa ideia é uma possibilidade interessante para os indígenas e para a valorização do meio ambiente, mas pedimos à Advocacia-Geral da União (AGU) que analise cada um dos contratos para que, se for o caso, tomemos as medidas judiciais cabíveis afim de proteger os direitos dos povos indígenas.
Além de juridicamente inválidos, a organização não governamental (ONG) Conselho Indigenista Missionário (Cimi) também considera os contratos inconstitucionais, pois contrariam a legislação brasileira, que preconiza que as terras indígenas pertencem à União e os índios detém o usufruto exclusivo. Apesar disso, a ONG destaca que as comunidades que já assinaram os contratos não venderam suas terras, mas sim, concederam às empresas o direito de explorar os mecanismos de compensação, como o crédito de carbono.
O Cimi cobra que a Funai oriente os servidores nos estados a não intermediar, nem estimular, a assinatura de contratos entre comunidades indígenas e empresas. Segundo o Cimi, essa interferência de servidores da Funai ocorreu em algumas localidades. Fato que a Funai nega.
Essa opinião está equivocada. A orientação que temos dado aos indígenas é que essa iniciativa é positiva, mas é necessário aguardar a regulamentação para que tudo seja feito dentro da lei. O que pode ter acontecido é um servidor da fundação ter dito exatamente isso durante uma reunião e ter sido interpretado como se estivesse estimulando a assinatura do contrato, argumentou Meira.
Fonte: JusBrasil Notícias, 14/03/2012
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