Já estão projetadas dentro do PAC 2 a construção de 5 (cinco) usinas hidrelétricas no formato plataforma, na região de Itaituba:duas no rio Tapajós , a de São Luiz e a de Jatobá e três no rio jamanxim , a da cachoeira do Caí, da Cachoeira dos Patos e a da Cachoeira do Jamanxim. Pelo projeto, serão criados 25 mil empregos diretos e 50 mil empregos indiretos.
O Complexo Tapajós está gerando grande expectativa e discussões a cerca da sua viabilidade. Há aqueles que são favoráveis, citando a geração de emprego e renda e o pagamento de royaltes ao município de Itaituba, que poderia, a princípio, sanar todas as mazelas sociais no campo infraestrutural e, por tabela, as consequentes. Há também aqueles que são contrários por entender que haverá grande impacto ambiental, inundação e deslocamento de parte da população ribeirinha e o fim de diversas espécies das áreas atingidas.
O governo federal, por sua vez, defende a construção das usinas afirmando que o Brasil precisa de mais energia para atender a demanda em crescimento, que as mesmas serão construídas em área de preservação ambiental que totaliza 200.480 km quadrados enquanto a área de intervenção - aquela atingida pelas usinas - será de apenas 1.979 km quadrados. Além de que o governo afirma que tomará todos os cuidados para garantir a continuidade das espécies ali existentes.