sexta-feira, 16 de março de 2018

“Quiseram te enterrar, mas não sabiam que eras semente”


Blog A Casa de Vidro reúne manifestações sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL).

"A execução de Marielle Franco encarna, agora, o último limite do que restava de democracia neste país. Sua morte executada é o primeiro saldo dessa intervenção", diz Renan Quinalha.

Já a charge de Quinho simboliza que a luta travada por Marielle agora será multiplicada.

Nassif: Gebran e Fachin, uma sentença para cada fim


Jornalista Luis Nassif expõe duas situações em que decisões contra o ex-presidente Lula se prestaram a acelerar sua prisão.

"Se fosse apenas pelo comportamento individual, bastaria cobrir que viraria circo. Como estão em jogo as instituições, há que se cercar, porque é hospício", diz Nassif.

Editora Boitempo negocia livro de Lula com oito países


O livro "A Verdade Vencerá", em que o ex-presidente Lula denuncia o que está por trás da perseguição judicial que vem sofrendo, só será oficialmente lançado na sexta que vem, mas a editora da obra, a Boitempo, já tem de proposta de mais de oito países para vender os direitos de tradução.

Rafael Castilho resume a miséria moral do País que festeja execução de Marielle

Essa gente não consegue se imaginar como a próxima vítima e daí decorre um grave erro

O sociólogo Rafael Castilho criticou os "sorrisos incontidos" de comemoração à execução da vereadora carioca Marielle Franco (Psol).

"Um país que se auto escraviza, como espelho da alma dos subservientes. Esse país deveria se levantar. Se não nos configurássemos como uma multidão de almas vazias nos levantaríamos", diz Castilho.

"Por que não ficou em casa? Por que não ficou na sala de aula? Por que não ficou na senzala? De tantas misérias que o Brasil padece, a mais destrutiva de todas é a miséria moral".

“O tráfico não opera da forma como Marielle foi executada”, diz delegado

O que isso quer dizer?

Em entrevista à RFI, o delegado Orlando Zaccone, da polícia civil do Rio de Janeiro e membro do grupo suprapartidário "Policiais Antifascismo", avalia que a morte da vereadora Marielle Franco tem forte conotação política.

"O tráfico não opera da forma como se deu a mecânica da execução da Marielle. O carro emparelhou, eles observaram o interior do veículo, concentraram todos os tiros na Marielle. O tráfico opera de uma outra forma. Iam sequestrar o carro, levar para dentro de uma comunidade", diz ele.

"Embora a gente ainda não tenha a conclusão das investigações, tudo aponta que há uma motivação política por trás dessa execução".ilhe no Google +

Assassinato de Marielle é 'tiro' para a militarização do Brasil, diz especialista


Para o jornalista argentino Darío Pignotti, o Brasil está chocado com o assassinato "com claros sinais mafiosos" de Marielle Franco, vereadora do PSOL, no Rio de Janeiro, estado militarizado por ordem do presidente Michel Temer.

Segundo Pignotti, as consequências podem ser nefastas para o presidente Michel Temer, que há poucas semanas ordenou militarizar o Rio de Janeiro.

"Este assassinato é um tiro para a própria militarização do país" e "abre uma nova crise para o governo anômalo de Temer, que já por si mesmo é fraco".

PF diz que Aécio tinha bloqueador ilegal de celular


O laudo técnico da Polícia Federa diz que aparelho encontrado na casa de Aécio Neves durante operação de busca e apreensão é um dispositivo vedado pela Anatel e que serve para interferir na frequência de celulares e outros aparelhos eletrônicos.

O relatório é decorrente da Operação Patmos, que flagrou, em ação controlada, entrega de R$ 2 milhões de delatores da JBS em suposto benefício do tucano.

Boulos: há um incômodo na sociedade com mulheres e negros na política


Líder do MTST e pré-candidato do PSOL à Presidência, Guilherme Boulos afirmou nesta quinta-feira (15) que a morte da vereadora Marielle Franco é expressão de um problema histórico.

"Existe um incômodo na sociedade com mulheres e negros na política, já há uma barreira para que não ocupem esse lugar. E quando ocupam, há um incômodo de quem há 500 anos manda no país", disse.

"Está evidente que os nove tiros disparados contra ela não foram balas perdidas. Esses tiros tinham alvo".

Safatle: quem matou Marielle sabe que tem carta branca do poder para usar a violência


"Quem cometeu tal crime sabe que pode contar com a segurança e a impunidade de quem faz parte de um Estado dentro do Estado, de quem tem carta branca para usar a violência sem temer suas consequências", escreve Vladimir Safatle.

Fonte: Brasil247, 16/03/2018

Assassinato de Marielle pressiona interventores e o próprio Temer


O brutal assassinato da vereadora Marielle Franco, morta a tiros em um crime com características de execução, já se reflete na cúpula da intervenção militar no Rio.

Os interventores agora são pressionados pelos brasileiros, pela ONU e por políticos do exterior a expor os limites da violência policial e militar que era denunciada pela ativista.

No Rio, milhares de pessoas marcharam pelas ruas do centro com flores e muitos cartazes contra a intervenção militar.

Michel Temer, que pretendia comemorar o aniversário de um mês da intervenção com um "balanço positivo", foi aconselhado a cancelar a festa, diante da reação negativa da população.

Lula: Querem me prender para calar a minha voz? Eu falarei por vocês


Em um discurso em que foi ovacionado, o ex-presidente Lula reiterou sua disposição em resistir a todas as pressões para servir ao povo brasileiro.

"Querem me prender para calar minha voz? Eu falarei por vocês", anunciou, sua fala no Fórum Social Mundial (FSM), em Salvador.

"Não adianta perseguir o Lula. Não adianta não permitir que eu seja candidato. Nossas ideias já estão no ar e não desaparecem", líder em todos os cenários de intenção de voto, Lula reafirmou que é inocente.

"Eu não tenho medo. Vou lutar".

quinta-feira, 15 de março de 2018

Após reunião com Cármen Lúcia, líder do PT pede a Fachin que paute julgamento de habeas corpus de Lula

Viomundo, 14 de março de 2018 às 22h05

“Mas ele já disse mais de uma vez que não pretende fazer isso”. Texto de O Globo, publicado depois do encontro entre Cármen e parlamentares, já antecipando que Fachin não vai pautar habeas corpus de Lula

Líder do PT pede a ministro Fachin pautar julgamento de habeas corpus de Lula


O líder do PT na Câmara, deputado Paulo Pimenta (RS), pediu hoje (14) que o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), leve ao plenário a discussão sobre o habeas corpus do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

“Trata-se de um direito da cidadania previsto na Constituição que está sendo violado, o habeas corpus é uma matéria prioritária”, afirmou o líder.

A declaração de Pimenta foi dada após reunião com a presidenta do STF, ministra Cármen Lúcia.

Pimenta, acompanhado de cerca de vinte deputados do PT e dos líderes na Câmara do PCdoB, Orlando Silva (SP), e do PDT, André Figueiredo (CE), entregou à ministra um documento suprapartidário, pedindo o julgamento de pedido de habeas corpus aos condenados em segunda instância cuja sentença ainda não foi transitada em julgado.

O documento é assinado por líderes do PT, PDT, PSOL, PCdoB, PP, PR, MDB, PTB, PSB, Solidariedade, PCdoB e Avante, além de vários senadores.

Os líderes partidários da Câmara representam 306 deputados.

Na reunião, segundo o líder do PT, a presidenta do STF informou “de forma cristalina” que se Fachin levar a questão à mesa, imediatamente será pautada, pois cabe a ele tomar tal decisão.

Fachin é o ministro relator da Operação Lava Jato no STF.

Um habeas corpus preventivo foi impetrado pela defesa de Lula, mas Fachin o retirou da Segunda Turma do STF para que a questão fosse analisada pelo pleno do STF. Mas até agora ele não encaminhou o pedido para a análise do conjunto de ministros.

Para Paulo Pimenta, Fachin deve encaminhar o pedido de habeas corpus o mais rápido possível, para que um direito da cidadania seja restaurado.

“O direito a habeas corpus é de qualquer cidadão brasileiro, que não pode ser preso até que o processo seja transitado em julgado”.

O próprio advogado de Lula, Sepúlveda Pertence, afirmou que o ministro relator tem de colocar em pauta o pedido.

Segundo Pimenta, será solicitada uma audiência com Fachin para tratar do assunto.

Nesta quarta, os advogados de Lula apresentaram petição ao magistrado para que ele leve o recurso à mesa.

A solicitação é para que o ministro Edson Fachin reconsidere a decisão liminar que negou o habeas corpus de Lula, e suspenda eventual ordem de prisão contra o ex-presidente até que as ações que discutem prisão após condenação em segunda instância sejam discutidas no plenário.

Se Fachin não atender a esses pedidos, a defesa pede que o ministro leve o habeas corpus para análise de mérito da Segunda Turma do STF, e retire a responsabilidade do plenário.

Segundo Pimenta, Carmen Lúcia disse que o regimento do STF é claro — a matéria só pode ser pautada por decisão do ministro Fachin.

Da defesa de Lula, via e-mail
Sobre a decisão da defesa do ex-presidente de recorrer hoje (14/03) ao STF, é importante esclarecer que:

Diante da negativa de pauta para o julgamento do habeas corpus pela presidência do Supremo Tribunal Federal apresentamos hoje ao Ministro Relator petição com três pedidos sucessivos.

Um deles é para que o habeas corpus seja levado a julgamento “em mesa”, independentemente de pauta, como prevê expressamente o Regimento Interno da Corte (art. 83, III).

Os demais pedidos têm por objetivo a concessão de liminar pelo próprio Relator ou pela Turma Julgadora até que o Plenário decida a questão.

Cristiano Zanin Martins

PS do Viomundo: O artigo mencionado diz, entre outras coisas, que “independe de pauta” o julgamento de habeas corpus. O deputado Wadih Damous esclareceu, no Facebook, que parlamentares estão marcando audiência com Edson Fachin para o início da semana que vem, com o objetivo de pedir a ele que paute a discussão no STF.

Somos todos(as) Marielle


"Os assassinatos da vereadora Marielle Franco, do PSOL, na noite de 14 de março, no Rio, e de seu motorista, Anderson Pedro Gomes, equivalem ao do estudante Edson Luis, no Calabouço, em 28 de março de 1968. Este representou o desmascaramento da ditadura militar e de sua natureza cruel, sacramentada pelo AI-5, a 13 de dezembro de 1968", diz o escritor Frei Betto.

"Marielle é, hoje, uma mulher insepulta. Seu exemplo de vida, seus ideais políticos, sua garra em prol das comunidades marginalizadas nas favelas e das crianças e jovens excluídos de direitos básicos como educação, haverão de perdurar em todos nós que fizemos da vida oferenda destemida para que todos tenham vida".

Indignação e revolta tomam conta do País com a execução de Marielle


Milhares de pessoas ocupam as ruas do Rio de Janeiro, de São Paulo e de várias outras cidades, em protesto contra brutal execução da vereadora Marielle Franco, do Psol, que vinha denunciando a violência policial no Rio de Janeiro.

Nas escadarias da Alerj, mais de 50 mil pessoas protestam por justiça a Marielle e Anderson Sousa, o motorista que a acompanhava no carro e também foi morto na noite desta quarta.

O vão do MASP, em São Paulo, tem ato parecido, assim como Brasília e diversas outras capitais. Houve atos também na Colômbia e na Argentina.

Milhares de servidores protestam contra atrocidades do Prefake "Reforma da Previdência do Dória, não!"


Conversa Afiada, 15/03/2018
"Não mexam na Previdência": trabalhadores unidos contra o Prefake no centro de São Paulo nesta quinta, 15/III (J. Almeida)


Milhares de servidores públicos protestaram, na tarde desta quinta-feira, 15/III, contra as mudanças propostas pelo Prefake para a Previdência Municipal.

Na quarta-feira, professores e outros servidores foram reprimidos com violência pela Polícia Militar e pela Guarda Civil Metropolitana.

O Prefeito Caviar quer aumentar a alíquota básica dos servidores municipais de 11% para 14%.

O texto foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça.

Veja imagens da manifestação:

(Crédito: Esquerda Diário)

(Twitter/Bslvra)

(Crédito: Jornalistas Livres)

             (Crédito: Jornalistas Livres)

Servidoras e servidores públicos municipais ocupam a frente da Câmara de São Paulo para lutar contra a retirada de direitos dos trabalhadores e dizer que não tem arrego: Reforma da Previdência de Doria, não! #SampaprevNão pic.twitter.com/VimBHWhsYf— PT Câmara de SP (@camaraptsp) March 15, 2018

Diário Oficial publica exoneração de Moro da Federal do Paraná

Depois dos danos causados ao País ele se vai para os braços dos que foram e estão sendo beneficiados com as consequências de seus atos

Agora é oficial: o juiz Sergio Moro não é mais professor da Universidade Federal do Paraná.

A informação foi publicada pelo blogueiro Esmael Morais, que afirma que Moro prepara mudança para os Estados Unidos após a eventual prisão do ex-presidente Lula.

TRF-4 se nega até a notificar advogados de Lula sobre data de julgamento

Onde já se viu isso? As leis já não valem mais?

A defesa do ex-presidente Lula deverá tomar conhecimento da data do julgamento dos embargos de declaração (ED) diretamente no eproc (processo judicial eletrônico) até dois dias antes.

O desembargador federal João Pedro Gebran Neto negou pedido para que houvesse notificação por e-mail com antecedência mínima de cinco dias; os advogados alegavam que precisavam organizar o deslocamento até Porto Alegre para acompanhar o julgamento.

O silêncio eloquente de Bolsonaro diante da morte de Marielle


Deputado federal pelo Rio de Janeiro, mesmo estado onde foi assassinada a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes, com ao menos 9 tiros contra o carro onde estavam, Jair Bolsonaro (PSL) não disse uma palavra sobre o caso nesta quinta-feira 15.

O parlamentar, cuja figura foi criada como resultado de um clima de ódio no País, ainda quer ser presidente da República.

A agenda principal de Bolsonaro é a segurança pública. crime contra Marielle tem todos as indicações de uma execução política.

As repercussões do assassinato da vereadora Marielle, do PSOL, do Rio



Assassinato a tiros da vereadora Marielle Franco, do PSOL, na região central do Rio na noite desta quarta (14), chocou o Brasil e já repercute negativamente no exterior; o crime, com características de execução, teve amplo destaque na imprensa estrangeira.

O caso está no “The New York Times”, “The Washington Post” e na rede ABC News, entre outros.

O assunto é um dos mais comentados no Twitter no mundo; nascida na favela da Maré e ativista do movimento negro, Marielle vinha denunciando crimes cometidos por policiais no Rio.


Eurodeputados de diversos países homenagearam a vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ), executada na noite desta quarta-feira, 14, durante plenária do Parlamento Europeu em Estrasburgo.

Nas redes sociais, GUE/NGL (Confederal Group of the European United Left/Nordic Green Left) também postou imagens de parlamentares com cartazes denunciando o ocorrido e cobrando justiça.

"Ela era conhecida por seu trabalho nas favelas do Brasil e havia denunciado recentemente abusos pelo exército brasileiro", escreveu o grupo.



Organização não governamental Anistia Internacional pediu investigação imediata e rigorosa do assassinato da vereadora do Rio de Janeiro e defensora dos direitos humanos Marielle Franco, do PSOL.

A vereadora foi assassinada a tiros na noite de ontem (14), no centro do Rio.

"Marielle Franco é reconhecida por sua histórica luta por direitos humanos, especialmente em defesa dos direitos das mulheres negras e moradores de favelas e periferias e na denúncia da violência policial", disse a ONG.

"Não podem restar dúvidas a respeito do contexto, motivação e autoria do assassinato de Marielle Franco", completou em nota.

ONU: “chocante” a morte de Marielle, num Rio sob intervenção militar

O Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH) classificou hoje (15) como "profundamente chocante" o assassinato da vereadora carioca Marielle Franco, do Psol.

Em nota, a porta-voz do Escritório da ONU, Liz Throssel, lembrou que Marielle era uma defensora dos direitos humanos que atuava contra a violência policial, pelos direitos das mulheres e de afrodescendentes em áreas pobres do Rio de Janeiro.

A ONU pediu ainda que o inquérito ocorra "o mais rapidamente possível".


A execução brutal da vereadora Marielle Franco (PSOL), assassinada a tiros na noite desta quarta-feira, já provoca manifestações; além do Rio, manifestantes começaram a se organizar pelas redes sociais para protestos e marchas em outras cidades pelo Brasil, como São Paulo e Belo Horizonte.

Enterro de Marielle hoje no Rio de Janeiro

15.mar.2018 - Milhares se reúnem na Avenida Paulista, em São Paulo, para fazer uma homenagem à Marielle Franco Foto da Folha de São Paulo

'Morte de Marielle não afeta intervenção no Rio', diz ministro da Justiça


O ministro da Justiça, Torquato Jardim, afirmou nesta quinta-feira, 15, que a intervenção militar no Rio de Janeiro não sofrerá alterações por conta do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL)..

"A morte da vereadora não afeta a intervenção federal no Rio", afirmou Jardim; ministro classificou o crime como "inominável tragédia".

Em nota, o interventor federal na segurança no Rio, general Braga Netto, se solidarizou com as famílias e amigos da vereadora e disse que "acompanha o caso em contato permanente com o Secretário de Estado de Segurança [o também general do Exército Richard Fernandez]".


O deputado federal Paulão (PT-AL), presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados (CDHM), instituiu em caráter de urgência um grupo de parlamentares para acompanhar as investigações em torno do assassinato da vereadora pelo Rio de Janeiro Marielle Franco (PSOL).

O grupo será coordenado pelo deputado Chico Alencar (PSOL-RJ) e será composto por outros três parlamentares do Rio: Benedita da Silva (PT), Glauber Braga (PSOL) e Wadih Damous (PT).


O perfil no Twitter da vereadora Marielle Franco, assassinada na noite desta quarta-feira no Rio, está repleto de ativismo pelas mulheres negras, pelos direitos humanos e ainda de muitas denúncias sobre a violência policial, especialmente no Estado.

Em uma de suas últimas postagens, ela questiona: "Quantos mais vão precisar morrer para que essa guerra acabe?"


Guilherme Boulos, líder do MTST e pré-candidato do PSOL à Presidência, destacou a correlação entre o assassinato da vereadora Marielle Franco e as recentes denúncias que ela vinha fazendo.

Difícil acreditar que a execução a sangue frio de Marielle e do motorista Anderson Gomes seja mera coincidência após as denúncias que ela vinha fazendo sobre a violência policial no Rio.


O ex-chanceler e ex-ministro da Defesa, Celso Amorim, se pronunciou nesta quinta-feira, 15, sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ), e classificou o episódio de assassinato brutal.

"O assassinato brutal de Marielle Franco nos faz refletir sobre os objetivos e o sentido da intervenção federal/militar no Rio de Janeiro", disse Amorim.

"Temos que exigir uma apuração ampla e transparente sobre os autores do hediondo crime".


O deputado federal Wadih Damous (PT-RJ), ex-presidente da OAB-RJ, condenou o assassinato da vereadora carioca Marielle Franco, do PSOl.

"Marielle Franco foi executada. O assassinato consumou-se hoje mas é resultado de uma trama urdida pela barbárie que tomou conta do Brasil. Sob o fascismo, os grupos de extermínio agem livremente. Enquanto isso a intervenção militar revista mochilas de crianças das favelas", disse Wadih pelo Twitter.


Deputado estadual Rogério Correia (PT-MG) condenou o assassinato de Marielle Franco e questionou o momento enfrentado pelo país.

"Professores espancados em SP lutando por direitos e a vereadora Marielle do PSOL executada no RJ após denunciar violência contra pobres e negros por parte da PM. Enquanto isto o exército revira mochilas de crianças e a Presidente do STF se encontra com o golpista para respaldar a prisão do Lula”.

Latuff escancara motivação de assassinato de vereadora no Rio

O cartunista Latuff divulgou nesta quinta uma charge que traduz as motivações por trás do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL), na noite de ontem no Rio.

A ilustração mostra, com simplicidade, como a atuação de Marielle na fiscalização e denúncia se liga à sua brutal execução




O ex-presidente Lula comentou nesta quinta-feira, 15, o assassinato da vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco (PSOL), que denunciava ação de policiais militares nas favelas cariocas.
"Meus sentimentos e solidariedade aos familiares, amigos e companheiros de Marielle Franco, corajosa liderança política. O Rio de Janeiro e a democracia brasileira foram atingidos por esse crime político bárbaro", disse Lula.

"A violência é a irresponsabilidade da ausência do Estado. Esse país só tem um jeito: voltar a crescer, distribuir renda e dar oportunidade para o povo", afirmou o petista, em entrevista a uma rádio de Salvador.


O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), condenou o assassinato da vereadora carioca Marielle Franco (PSOL).

"Três absurdos cumulativos: 1) o bárbaro assassinato da vereadora Marielle e do Anderson; 2) a situação gravíssima e anômala que contextualiza o crime e, 3) pessoas que comemoram uma morte e pretendem dar "lição" aos defensores dos direitos humanos", escreveu Dino em sua página no Twitter.


O jornalista Luis Nassif afirmou nesta quinta-feira, 15, que o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) foi um xeque na intervenção militar no Rio.

"Os tiros que a atingiram miraram diretamente o interventor militar", acrescenta o jornalista. 

"Marielle foi não apenas a consequência desse aumento da violência, como um desafio aberto das milícias e da PM contra o interventor. Para vencer o desafio, o general [Braga Netto] terá não apenas que identificar e prender os dois criminosos, como enfrentar uma força armada do 41º batalhão da PM", diz Nassif.


O ex-governador do Rio Grande do Sul Tarso Genro (PT) afirmou que os assassinos da vereadora Marielle Franco (PSOL) são "bandidos politizados".

"Sejam policiais ou não os assassinos de Marielle, são é bandidos assassinos. Mas são bandidos "politizados", pois mataram um quadro político de um partido de esquerda, Psol. Bandidos politizados tem nome: fascistas. No Brasil, na Itália e no mundo", disse Genro no Twitter.

Apesar de amigos e parentes não terem informações de que Marielle Franco (PSOL) estivesse sofrendo ameaças, o deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL-RJ) afirma que o crime tem “características nítidas" de execução.

Para ele, o assassinato da vereadora é inadmissível e “é um crime contra a democracia, contra todos nós, não podemos deixar que isso se naturalize”.


Presidente deposta Dilma Rousseff condenou nesta quinta-feira, 15, a execução da vereadora Marielle Franco (PSOL).

"Tristes dias para o país onde uma defensora dos direitos humanos é brutalmente assassinada. Ela lutava por tempos melhores, como todos nós que acreditamos no Brasil. Devemos persistir e resistir nesse caminho", disse Dilma.


A irmã da vereadora Marielle Franco (PSOL), Anielle Silva, reconheceu nesta quinta-feira, 15, o corpo da irmã, assassinada no Centro do Rio de Janeiro.

"Minha irmã foi brutalmente assassinada. Mais uma vítima dessa violência que está aí. Tentaram calar 46 mil vozes e as mulheres negras, mas não conseguiram. Não sei o que motivou isso. Ela tem um ano de mandato e não sei por que incomodava tanto", disse Anielle.


Jornalista Alex Solnik, colunista do 247, lembra que quatro dias depois de denunciar ação da Polícia Militar na favela do Acari, no Rio, a vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) foi executada.

"Não será difícil identificar os executores. Mas os maiores responsáveis são as autoridades que implantaram um regime de terror no Rio de Janeiro a pretexto de trazer a paz", diz ele.

"Como se pudesse haver paz quando não há pão. E o maior deles é a principal autoridade da nação".

PT, enfim, convoca o povo a defender Lula Livre


Em resolução aprovada nesta quinta-feira 15, o Partido dos Trabalhadores, enfim, convocou a população brasileira a sair às ruas para garantir a liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que foi condenado a 12 anos de prisão num processo contestado pelos principais juristas do País e que tem como verdadeiro objetivo impedir sua participação nas eleições presidenciais de 2018.

O chamado inclui atos nas principais cidades do País e uma vigília no dia do julgamento dos embargos no TRF-4.

"LULA LIVRE é hoje o grito de resistência em defesa da democracia e da Justiça", diz a nota do PT, que nega qualquer hipótese de Plano B.