domingo, 24 de dezembro de 2017

Justissa que não prende tucano não é Justiça

Singer: trensalão tucano explodiu dois dias depois da Lava Jato...

Conversa Afiada, 23/12/2017

O Conversa Afiada reproduz trechos de afiado artigo de Andre Singer na Fel-lha:

Na segunda-feira, 17 de março de 2014, uma então desconhecida Operação Lava Jato prendia o doleiro Alberto Youssef. O assunto implicava muito dinheiro. Ao concluir o dia, a equipe de Curitiba tinha 80 mil páginas de documentos para analisar. Nos desdobramentos do caso surgiu o petrolão, envolvendo o PT.

Na quarta-feira, 19 de março de 2014, os leitores da Folha encontravam na Primeira Página o seguinte título: "Alstom pagou suborno de R$ 32 milhões, diz ex-executivo". A notícia dava conta da colaboração de um dirigente do grupo francês com o Ministério Público de São Paulo. "O suborno, destinado a servidores e políticos do PSDB, equivale a 12,1% do valor do contrato de R$ 263 milhões", escreviam os repórteres Mario Cesar Carvalho e Flávio Ferreira. Como se vê, bastante dinheiro também.

De lá para cá, uma das investigações se tornou a mais importante do mundo, segundo indicou a Transparência Internacional. Ao completar três anos, a Lava Jato contabilizava 38 fases, 198 prisões e 89 condenações. (...)

Na outra investigação, que envolvia o PSDB, nada ocorreu. Passados quase quatro anos do início da Lava Jato, a Folha voltou a estampar, terça passada (19): "Odebrecht confessa cartel durante gestão tucana em SP". "O esquema, de acordo com o material da empreiteira, operou de 2004 a 2015 em obras que custaram cerca de R$ 10 bilhões", escreveu o repórter Julio Wiziack. As mesmas empreiteiras envolvidas no Petrolão, operando na mesma época, não suscitaram o mesmo interesse do Partido da Justiça.

Ao contrário do ocorrido com a nação petista, no tucanistão não houve sequer uma fase espetacular, dessas que têm nomes curiosos e geram centenas de minutos na TV. Não se conhece ninguém preso. Não há uma figura importante do peessedebismo que tenha sequer sido convidada a depor sobre o tema. Houve apenas a ação solitária de Joesley Batista, que ocasionou a temporária cassação de Aécio Neves, já revogada, e a prisão de sua irmã, também revogada.

(...) não é possível, igualmente, aceitar que o rigor da lei recaia de um lado político só. O desequilíbrio do que aconteceu nos últimos quatro anos é mais do que evidente.

Deltan sobe no palanque e faz discurso político: roubem, levem embora!

Desta vez o promotor acertou em cheio!

Apontado em segundo lugar como potencial senador pelo Paraná, o procurador da República Deltan Dallagnol foi às redes sociais para fazer um discurso de candidato em relação ao indulto natalino assinado por Michel Temer.

"Se Marcelo Odebrecht tivesse visto esse indulto de Natal do presidente Temer, não teria feito acordo! Perdão de 4/5 da pena! Continua aberta a temporada da corrupção. Fraudem licitações. Desviem da saúde, educação e segurança! Venham, roubem, levem embora!! Essa é a mensagem", escreveu Dallagnol.

Uma bela entrevista com Pepe Mujica


Jornalista Tereza Cruvinel sugere em seu blog, "como contribuição às possibilidades reflexivas nesta pausa de final de ano", uma entrevista com o ex-presidente uruguaio Pepe Mujica; ele lamenta a interrupção dos avanços obtidos na integração sul-americana e faz uma defesa vigorosa do ex-presidente Lula e de sua candidatura.

"Lula, para mim, é um homem muito importante. É um capital do povo brasileiro. Aliás, de toda a América Latina. Se Lula não puder ser candidato, é preciso tomar a decisão de apoiar quem for indicado por ele".

sábado, 23 de dezembro de 2017

Venezuela expulsa do País o embaixador brasileiro



247 – A Venezuela decidiu expulsar neste sábado de seu território o embaixador do Brasil em Caracas, Ruy Pereira. "No âmbito das competências da Assembleia Nacional Constituinte, em que está justamente a soberania, nas nossas bases de comissão, decidimos declarar 'persona non grata' o encarregado de negócios do Canadá, e declarar 'persona non grata' o embaixador do Brasil, até que se restitua o fio constitucional que o governo de fato vulnerou, no caso deste país-irmão", anunciou Delcy Rodríguez, presidente da Assembleia Nacional Constituinte venezuelana.

Desde o golpe de 2016, quando Michel Temer assumiu o poder no Brasil por meio de um impeachment fraudulento, ancorado na farsa das pedaladas fiscais, e indicou o tucano Aloysio Nunes para o Itamaraty, o Brasil passou a adotar uma política externa subordinada a interesses dos Estados Unidos e tem tentado interferir na Venezuela.

Delcy Rodriguez também afirmou que a Venezuela não manterá relações diplomáticas com o Brasil, enquanto a democracia não for restabelecida em solo brasileiro.

Deltan descobre que Temer quer proteger corruptos


Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Lava Jato, parece ter descoberto hoje que Michel Temer favorece acusados de corrupção.

Dallagnol afirmou que o decreto de indulto natalino e comutação de penas assinado por Temer e pelo ministro da Justiça, Torquato Jardim, é "um feirão de natal para corruptos".

O procurador afirma que, ao editar o decreto, Temer "prepara uma saída para si (se condenado) e para outros réus da #LavaJato".

Procurador da Lava Jato ataca Temer, Congresso e STF


"Dallagnol, definitivamente, perdeu todos os limites", escreve o jornalista Miguel do Rosário, no Cafezinho, sobre o procurador Deltan Dallagnol, coordenador da orça Tarefa da Lava Jato.

"Um procurador da república que vem ao Facebook ofender diretamente o presidente, insinuando que ele concedeu indulto pensando em si mesmo, se condenado por corrupção, é a demonstração mais cabal da falta de compostura do nosso ministério público", escreve.

Lei “antivandalismo” é farsa do prefeito de Porto Alegre


"Os vereadores porto-alegrenses aprovaram uma lei maluca que pretende impedir o direito de reunião, o de manifestação e o de pensamento, tudo no mesmo pacote. O texto prevê ampliação do poder da Guarda Municipal, autoriza punições e multas de até R$ 401 mil contra quem 'impedir o livre trânsito de pedestres ou veículos' na capital gaúcha", lembra Eduardo Guimarães, do Blog da Cidadania.

"Eis o exemplo de uma lei feita para agradar o eleitorado conservador que elegeu o prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan. Essa lei é uma aberração. Não resiste a um pedido de liminar que garanta que a manifestação programada para ocorrer em Porto Alegre no dia do julgamento de Lula no TRF4 não será alvo de obstrução inconstitucional".

Constatação

Sou radicalmente contrário a intervenção militar, mas o governo está fazendo tanta coisa errada, tanto entreguismo, que parece que a alternativa menos dolorida seja a intervenção militar.

Câmara de Porto Alegre cria lei para barrar multidão em defesa de Lula

Esses mesmos personagens foram favoráveis a colocar mais de milhão de pessoas na Avenida Paulista contra Dilma e o PT, na época do impeachment

Câmara Municipal de Porto Alegre aprovou um projeto de lei de autoria do prefeito Nelson Marchezan Júnior, do PSDB, que promete barrar manifestações em defesa do ex-presidente Lula no próximo dia 24.

A "Lei Antivandalismo" prevê multa de até R$ 395 mil para quem "embaraçar ou impedir, por qualquer meio, o livre trânsito de pedestres ou veículos nos logradouros públicos"; proposta também cria a possibilidade de que multas sejam emitidas a partir de denúncias feitas por qualquer cidadão, por internet ou telefone.

A oposição pode entrar na justiça alegando inconstitucionalidade no projeto.

Dino lidera disputa no Maranhão com 60% das intenções de votos


Pesquisa realizada pelo Instituto Datailha sobre as intenções de voto para o governo do Estado mostra liderança de Flávio Dino (PCdoB) com 60,29% dos votos.

Roseana Sarney aparece com 30,21%, Eduardo Braide com 4,54%, Ricardo Murad com 2,56% e Roberto Richa, 1,63%. Assim, o atual governador seria reeleito no primeiro turno.

O Instituto realizou uma simulação de segundo turno entre Dino e Roseana.

O governador venceria Roseana por 65,30% a 34,70%.

Venda da Embraer põe soberania à mercê dos EUA, diz historiador


Segundo o historiador Francisco Carlos Teixeira, ex-assessor estratégico do Ministério da Defesa, o interesse da Boeing em comprar a Embraer “causou profundo mal-estar nos setores militares do governo".

Segundo ele, a iniciativa tem o apoio do ministro Henrique Meirelles, que pretende, com a operação, compensar o mercado pela derrota sofrida na reforma da Previdência e fortalecer seu nome junto ao PSDB para a disputa à Presidência.

Para Teixeira, a venda da Embraer significa a perda do controle dos projetos estratégicos para a Defesa brasileira e da capacidade de investimento em alta tecnologia nacional.

“A soberania nacional ficará à mercê dos embargos do governo norte-americano”.

"Enquanto os 'mercadistas' comemoram o que seria uma 'fusão' entre a Boeing e a Embraer – algo tão equilibrado como o casamento do elefante com a formiguinha – algumas vozes se levantam com o argumento que, ontem à noite, já se demonstrou aqui: senão Temer, ao menos Henrique Meirelles armava, faz tempo esta operação, com a iniciativa de procurar o Tribunal de Contas da União para saber como vender a 'golden share', a ação de classe especial que dá ao governo o poder de veto sobre negócios como estes com a empresa estratégica", diz o jornalista Fernando Brito, do Tijolaço.

Celso Amorim: venda de Embraer seria crime de lesa-pátria


O ex-ministro da Defesa e das Relações Exteriores, Celso Amorim se colocou contra a eventual venda da Embraer para a americana Boeing.

Segundo ele, mesmo com o "furor privatista" do governo Michel Temer, a venda não deveria ser permitida.

"Totalmente contrário, acho isso um crime de lesa-pátria. O governo brasileiro tem que usar o golden share que ele dispõe para impedir essa fusão, porque não é fusão é uma incorporação", afirma.

Manuela: não se vende o sonho de Santos Dummont


A deputada Manuela D'Ávila, pré-candidata a presidente do PCdoB, criticou a eventual venda da Embraer para a americana Boeing.

"Desnacionalizar um setor tão estratégico da econômica brasileira é profundamente grave e afeta, inclusive, interesses da própria defesa do país. Com o intuito de agradar o mercado, querem fazer uma verdadeira liquidação de fim de ano com os ativos estratégicos que o Brasil construiu ao longo de décadas", diz ela, lembrando que o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, "o comissário do mercado", tentou vender o direito de veto do governo à venda da Embraer.

"O debate sobre a Embraer é oportuno porque nos remete ao que queremos ser como país: uma nação produtora de conhecimento e produtos de valor agregado ou uma mera exportadora de commodities?".

É um “saco sem fundo” e “todo dia quer alguma coisa”, diz presidente do Patriota sobre Bolsonaro


Em áudio enviado aos correligionários do Patriota, o presidente da sigla, Adilson Barroso, reclamou do deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ); Barroso disse que Bolsonaro “todo dia quer algo”.

Se quiser, o deputado terá a legenda para disputar a Presidẽncia, mas “se não quiser, problema dele”, diz Barroso.

Bolsonaro havia se comprometido a ingressar no Patriotas, mas se desentendeu a legenda: a sigla não quer entregar os comandos estaduais do partido deputado federal.

Segovia troca diretor que investiga esquema de Temer no Porto de Santos

Não teríamos aí, de forma indireta, um réu confesso?

Colocado por Michel Temer na chefia da Polícia Federal para estancar a sangria das investigações, Fernando Segovia já mostra a que veio.

O diretor-geral da PF vai trocar o comando da delegacia de Santos no momento em que se desenvolve uma investigação sobre contratos referentes ao porto da cidade.

O porto é área tradicional de influência de Michel Temer, que é investigado pelo favorecimento da operadora de terminais Rodrimar, por meio da edição do Decreto dos Portos e, em troca, haveria o pagamento de propina.

O negócio teria sido intermediado pelo ex-assessor da presidência, Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), filmado com uma mala com R$ 500 mil de propina da JBS.

sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

A prisão de Maluf: justiça tardia não é justiça

*Eugênio Aragão


Maluf

POR EUGÊNIO ARAGÃO, ex-ministro da Justiça

Prenderam Maluf. De novo. Da última vez que isso aconteceu, ficou cinquenta dias preso e, depois, o STF soltou à risota. Lembro-me da cena debochada. A chacoalhada do ministro estampado na capa do jornal.

Brasileiros de bens pintam e bordam sem ser molestados. E, diante dos malfeitos destes, não há “brasileiros de bem” com camiseta da seleção para protestar batendo panelas Le Creuset com talheres WMf. Na verdade, não acham nada de mais roubar, desde que não seja, o ladrão, um petista.

Em tempos de Maluf sendo solto, não havia petista para ser caçado. E a mídia não se incomodava tanto. Não passou disso: a cara do relator às gargalhadas, a abraçar o advogado da defesa, como dois meninos marotos, felizes porque a peça que pregaram deu certo.

Estamos em outros tempos. Depois de treze anos de governo popular, ministério público e justiça se alavancaram fazendo cara de mau e mostrando serviço. Qualquer serviço, desde que comprado pela mídia e comemorado estrondosamente pelos “brasileiros de bem”. Mas o universo dos que podem pintar e bordar sem ser molestados não se reduziu, apenas ficou melhor definido.

É importante serem “dazelite”, mas precisam estar também do lado certo, precisam ser da claque do ministério público e da polícia. O crime de Moro na publicidade sobre interceptação telefônica ilegal é aceito como ato patriótico porque vitimizou, ao ver dos perseguidores, apenas Dilma e Lula. Mais de uma dezena de representações ao CNJ contra o juiz abusado foram arquivadas sem qualquer cerimônia. Ele, sim, pode continuar a pintar e bordar.

Pintam e bordam sem medo os pessedebistas Aécio Neves, José Perrella… apostaram todas suas fichas na perseguição do PT e estavam do lado certo. Eis a receita do sucesso. Ser abastado pode até ser um diferencial importante, mas não é decisivo quando a justiça necessita público batendo palmas para si.

Para o STF, Maluf, agora, tinha que ser preso. É abastado e talvez por isso torna-se um ativo importante para os meganhas nos deixarem na ilusão de que “ninguém está acima da lei”. Querem disfarçar sua seletividade.

Mas Maluf, quem é Maluf hoje? Um octagenário que não cheira, nem fede. Seu tempo de ousadia passou e não representa risco para quem quer que seja. A rigor, um placebo para o discurso “law and order”.

Já se foi o tempo em que manter Maluf solto pudesse ser atitude desavergonhada das instituições da Casa Grande. Hoje não mais. O direito penal não foi feito para apenar por apenar. Foi feito – supostamente – para previnir e ressocializar. Maluf não exige prevenção. Já levou o que podia levar e boa parte de seu botim está de volta aos cofres públicos.

Graças à presteza do governo de Jersey. Não exige ressocialização: faz parte “dazelite”. Puni-lo passa a ser, portanto, um capricho. Um capricho moralista de quem se alimenta politicamente do moralismo vazio porque hipócrita.

MPF e Juízes do STF, o relator da ação penal e a presidenta, querem, em verdade, que o octagenário passe as festas de fim de ano na Papuda para que possam se gabar de sua justiça e sua imparcialidade. Summum jus, summa injuria, porém. Justiça não se acha no salão de beleza. Não serve para enfeitar ego e físico.

O octagenário deveria ter sido preso anos atrás, quando o soltaram às gargalhadas. Maluf merece, já hoje, passar seu tempo num asilo de idosos ou em casa, se sua família puder e quiser dele cuidar. Na cadeia, ele não faz diferença, não para a sociedade que já padeceu de seu cinismo anos a fio, tolerado pelo mesmo STF que agora quer dar uma de durão.

Não adianta, magistrados. O estrago está feito e não piorem sua imagem com a impressão de que não respeitam a idade e a fragilidade de quem, hoje, pouco pode. Nunca convencerão de que isso é Justiça. Justiça tardia é deboche.

Lula: Em 2018, voltaremos a ser um País soberano


Em mensagem de fim de ano divulgada nesta tarde, o ex-presidente Lula disse que 2018 será um ano melhor para o País.

"O Brasil precisa ser um país de oportunidades, temos um território imenso, com muita terra para plantar, temos grandes recursos naturais e temos o mais importante: 210 milhões de brasileiros, que são nossa maior riqueza", afirmou.

Lula, que lidera a preferência da maioria dos eleitores brasileiros e poderia vencer as eleições em primeiro turno, prometeu lutar para o Brasil retomar sua soberania.

"Precisamos voltar a crescer e gerar empregos, garantir os direitos dos trabalhadores e proteger o que mais precisa. Assim, voltaremos a ser um país soberano, que defenda o seu patrimônio e dá o merecido valor ao seu povo", disse Lula em vídeo.

É preciso defender a ordem democrática mais uma vez


"O círculo de giz caucasiano – ou seja, a aliança de ferro e fogo entre as forças políticas conservadoras, o poder econômico, a mídia ensandecida, o Ministério Público e o Poder Judiciário – que desde os primeiros dias de 2015 se organiza e opera visando à destruição política de Luiz Inácio Lula da Silva".

"Menos por Lula, mais pelo que representa para as grandes massas. Não é fato novo na política brasileira, monótona na repetição de suas tragédias, incorrigível na persistente intolerância da Casa Grande a tudo que possa sugerir progresso social e emergência econômica e política popular", diz o colunista Roberto Amaral.

Segundo ele, a solução está nas ruas.

É a percepção do povo, estúpido!


"Por mais dinheiro que Temer tenha injetado nas grandes corporações de mídia, para garantir apoio ao golpe, a realidade se impõe e o povo percebe o jogo político". 

"(...) A reforma trabalhista, a terceirização, e a perseguição implacável da “operação Lava-Jato” ao ex-Presidente Lula, parecem ser os fatores causadores do maior desgaste do golpe, na opinião pública, por baterem na porta das casas dos trabalhadores brasileiros como anúncio de empobrecimento, de roubo da renda e de direitos, e pelo fato de juízes e procuradores mergulharem a justiça no pântano da descrença nas instituições", escreve o colunista Laurez Cerqueira.