domingo, 23 de julho de 2017

Jatene é obrigado a pagar piso nacional da Educação Básica

O próximo vencimento dos professores da rede pública de Educação Básica já deve vir ajustado ao piso salarial nacional de 2016, no valor de R$ 2.135,64. A determinação imposta ao Executivo estadual é do Tribunal de Justiça do Estado e foi anunciada na última quarta-feira (19). De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Estado do Pará (Sintepp), ainda que o governo recorra aos tribunais superiores para tentar derrubar a decisão, a obrigatoriedade do cumprimento da mesma é imediata.

Simão Jatene, governador do Pará
A resposta do Pleno do TJPA é ao Mandado de Segurança interposto pelo Sindicato, em janeiro do ano passado, para obrigar o Estado a praticar o valor do piso nacional aos profissionais do magistério público. Há muitos anos, o Governo insiste em anunciar que os educadores da rede pública ganham acima do piso, mas o fato é que o Estado leva em conta, para dizer isso, a soma do vencimento com as gratificações, abonos, vantagens e títulos. Em agosto, por meio de recurso, o Executivo justificou a existência de créditos a serem compensados aos profissionais materializados em horas/aula, mas a Justiça não deu provimento.

A Secretaria de Estado de Administração (Sead) e a Procuradoria Geral do Estado (PGE) já informaram que o Estado ainda não foi notificado oficialmente sobre a decisão e deve analisar a viabilidade de recurso, mais uma vez sob a justificativa de que paga acima do piso nacional.

MANOBRA DO ESTADO

Coordenador de Comunicação do Sintepp, Williams Silva avalia a decisão como um “cala boca na PGE”. Ele, assim como o Sindicato, afirma que o órgão insiste na tese equivocada de que o piso salarial do magistério corresponde ao vencimento inicial acrescido da gratificação de escolaridade. “O piso, na verdade, conforme a Lei 11.738, é o vencimento inicial, sem as vantagens e gratificações”, enfatiza, e avisa que, se o Governo não cumprir o determinado pelo Judiciário, a categoria deve se mobilizar.

Silva explica ainda que o ano de 2016 foi “só de perdas”, em termos salariais, para os educadores, e que já há ações no TJ para obrigar o Estado a pagar o piso nacional determinado para 2017, de R$ 2.298,80. “Ainda que comecem a pagar agora o piso de 2016, ainda existe um passivo enorme”.

Pelos cálculos do SINTEPP, só de janeiro a abril desse ano, o acúmulo das perdas soma R$ 1.470,96 para professores com carga horária de 100 horas/aula, R$ 2.940,96 para professores com carga horária de 200 horas/aula e R$ 3.213,48 para professores com carga horária de 220 horas/aula.

DIREITO

Líder do PMDB na Assembleia Legislativa, Iran Lima acredita que o Estado deve recorrer da decisão, mas condena essa atitude. “É um direito do trabalhador receber o mesmo piso pago no resto do país. Ou o Governo paga ou não adere ao recebimento de recursos, como o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação”, analisa Lima, que acredita na necessidade de um pagamento equiparado para que a educação pública melhore.

Fonte: Carolina Menezes/Diário do Pará, 21/07/2017

Professor de Direito desmascara toda a farsa contra Lula, e revela o verdadeiro Moro

Jurista Vicente Cascione, uma voz sóbria no caso Moro x Lula

Com maestria de quem realmente sabe o que fala, o professor de Direito, Vicente Cascione desmascara toda a farsa contra Lula, e revela ao verdadeiro Moro em suas ações segundo ele criminosas, ou ilegais contra Lula e Dilma e contra o Estado de Direito, contra a Nação e o Povo!



Tribunal solta filho de desembargadora preso com 130 quilos de maconha

Por que a Justiça não pode manter na prisão uma pessoa que portava muita droga, muita munição e uma pistola? 

O plantão judiciário do TJ-MS, sexta passada, soltou Breno Fernando Solon Borges, 37 anos, preso com 130 quilos de maconha, 199 munições de fuzil calibre 762 e uma pistola nove milímetros. Contra ele, havia dois mandados de prisão, que foram suspensos pela Justiça.

Bem que a Dilma avisou...


Com mais de 14 meses de golpe, um processo que arruinou a economia e a imagem do Brasil, é importante relembrar o alerta feito pela própria presidente legítima Dilma Rousseff, em abril do ano passado, antes da fatídica votação comandada por Eduardo Cunha (PMDB-RJ), na Câmara dos Deputados.

"Os golpistas já disseram que se conseguirem usurpar o poder, será necessário impor sacrifícios à população brasileira. Querem revogar direitos e cortar programas sociais como o Bolsa Família e o Minha Casa Minha Vida", disse. "Querem abrir mão da soberania nacional, mudar o regime de partilha e entregar os recursos do pré-sal a multinacionais estrangeiras", acrescentou.

Tudo isso vem se confirmando.

Relembre a fala em que Dilma lembrava que, com o golpe, o Brasil seria entregue à tirania dos corruptos, acessando o link Fala da presidente Dilma antes de seu impeachment

Fazer da campanha eleitoral o caminho de restauração da democracia


Para o sociólogo e cientista político Emir Sader, as campanhas eleitorais para os partidos de esquerda - ao contrário do que para "partidos tradicionais", que "estão comprometidos com programas profundamente antipopulares", e para quem "as eleições são um incômodo" - "não são apenas momentos de disputa pelo governos, mas também processos de mobilização, de difusão da consciência das pessoas, de organização da cidadania".

"Hoje, desatar imediatamente a pré-campanha, como faz o ex-presidente Lula com a primeira caravana do Nordeste, a partir do dia 20, é colocar em movimento, de forma sistemática e ininterrompida, esse processo democrático de discussão, com as mais amplas camadas do povo, da situação e das alternativas do Brasil para superar a mais profunda e prolongada crise que vive o país", avalia o colunista.

Rapidinhas

Em nome do filho “Quem tem intimidade com o Rodrigo sabe que ele não tem estilo conspirador em nenhuma hipótese.” A frase é do vereador Cesar Maia, pai e principal fonte de influência sobre o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Ele diz que o filho tem agido como um “estadista” no encaminhamento da denúncia contra o presidente Michel Temer (PMDB) e garante que, com “a experiência de cinco mandatos”, o deputado “construiu repelentes” para não ser picado pela mosca azul.

Tampando o sol com a peneira Cesar Maia, que tem defendido a manutenção da boa relação do filho com o presidente, ressalta, porém, que “se fosse verdade” o aceno de Temer ao PSB — partido que o DEM assedia na tentativa de filiar dissidentes — o gesto “seria grave”. “Ainda bem que não foi.”

Me deixe fora Questionado sobre as chances de Temer se manter na Presidência até o fim do mandato, o vereador é cauteloso: “Essa primeira denúncia não tem lastro. As demais não conheço”.

Precavidos Os caciques do DEM que conhecem Michel Temer há muito tempo decidiram fazer um lanche antes do jantar que o peemedebista ofereceu para selar a paz com o partido, no Palácio do Jaburu, na quinta-feira (19) . Temer é conhecido por servir comida leve e insossa.

Troco Com o apoio do Conselho Federal de Medicina, médicos farão no dia 3 de agosto uma manifestação pedindo a demissão do ministro da Saúde, Ricardo Barros. A categoria programa atos em Brasília, São Paulo, Rio e Manaus. O da capital federal será em frente ao ministério.

Morreu pela boca O movimento “Fora, Barros” foi organizado depois que o ministro fez nova declaração polêmica, na semana passada. Na ocasião, ele disse que os médicos têm que parar de fingir que trabalham.

Mas já? Newton Ishii, o japonês da Federal, avisou que deve se aposentar este ano. Ele aguarda o desfecho de um processo disciplinar para pendurar as chuteiras.

Errou a mira Ao ler os anúncios da Fiesp contra o aumento de impostos que incidem sobre combustíveis, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, notou que, mais uma vez, a entidade dirigiu ataques diretamente a ele e não a Michel Temer.

Quem manda? O presidente da República é correligionário e amigo pessoal do comandante da federação, Paulo Skaf. Meirelles, que em ofensiva anterior cobrou Skaf pela “fulanização” das críticas, manifestou a aliados profundo incômodo com a nova investida.

E eu pago o pato? Auxiliares de Meirelles rapidamente começaram a enumerar os diversos pleitos da Fiesp no Ministério da Fazenda.

Coisa nossa A futura chefe da Procuradoria-Geral da República, Raquel Dodge, esteve na última semana com o procurador Luciano Mariz Maia, coordenador da câmara do MPF que cuida de causas relacionadas à populações indígenas e comunidades tradicionais.

Fumaça branca Nas redes internas do Ministério Público Federal, Mariz Maia já recebe os parabéns por ter sido escolhido vice-procurador-geral da República. Procurado, ele negou ter recebido qualquer convite da nova chefe da PGR.

Casa nova Após o divórcio litigioso com o escritório Trench, Rossi e Watanabe Advogados, o ex-procurador Marcello Miller iniciou conversas com duas bancas para se realocar no mercado.

Não é para tanto Quem acompanha de perto a elaboração dos anexos da delação dos irmãos Batista, da JBS, recomenda cautela com os números relacionados aos crimes confessados pelos dois empresários. Wesley teria mencionado pagamento de propina a dezenas de fiscais agropecuários, não centenas.

Intocáveis reagem Desconhecemos as insondáveis razões pelas quais a PF aceitou um acordo já recusado pelo Ministério Público de Minas e pela PGR. Do advogado Eugênio Pacelli, sobre a delação premiada do publicitário Marcos Valério.

Quem dar mais? Na terça-feira (18), um grupo de dissidentes do PSB tomou café da manhã com Michel Temer. O presidente fez um aceno aos deputados, afirmando que o PMDB estava de “portas abertas” aos que desejassem mudar de partido. Mais tarde, os mesmos parlamentares foram à casa do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e reafirmaram a vontade de migrar para o DEM.

Políticos trocam espírito de corpo pelo de porco

Josias de Souza16/07/2017 04:12

Sitiado por investigações criminais, o sistema político brasileiro entrou em convulsão. É como se a desfaçatez tivesse virado um vírus que transmite aos políticos uma doença devastadora. Abateu-se sobre Brasília uma epidemia pilântrica. Quem presta atenção se desespera. Há políticos admiráveis em cena. Mas os outros 99,9% dão a eles uma péssima reputação.

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Um dos primeiros sintomas do surto pilântrico que varre Brasília é a perda do recato. Os políticos se esquecem de maneirar. Noutros tempos, o toma-lá-dá-cá era mais sutil. Agora, para facilitar o trabalho do governo, os congressistas andam com o código de barras na lapela.

Na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, Temer comprou à luz do dia a rejeição da denúncia em que é acusado de corrupção. O Planalto não se preocupou nem em tirar da decisão a marca do preço. Animado$, os aliados do presidente enxergam a próxima batalha como mais uma oportunidade a ser aproveitada.

Os partidos governistas transformaram o plenário, onde a denúncia contra Temer será votada a partir de agosto, numa espécie de câmara funerária com taxímetro. Quanto mais tempo demorar o percurso até o sepultamento da denúncia, maior será o preço. Nesse jogo fisiológico, o contribuinte brasileiro entra com o bolso.

O Congresso, como se sabe, é vital para a democracia. Mas a cleptocracia brasileira parece dar razão ao ex-chanceler alemão Otto von Bismarck, que dizia no século passado: “É melhor o povo não saber como são feitas as leis e as salsichas.”

Abespinhados com a colaboração judicial de Joesley Batista, grande fabricante de salsichas e produtos afins, os aliados de Temer tramam alterar as regras do instituto da delação. Querem restabelecer a lei da omertà, que garantia a cumplicidade e potencializava os trambiques.

Imaginava-se que a política fosse um imenso saco de gatos. Mas delações como as de Joesley e Wesley Batista ou as confissões de Emílio e Marcelo Odebrecht indicaram que, na verdade, a política virou um saco de ratos.

A mutação genética parece ter sido acelerada por um vexame do Tribunal Superior Eleitoral. No mês passado, submetido ao julgamento mais importante de sua história, o TSE livrou Michel Temer da guilhotina e poupou Dilma Rousseff da inelegibilidade.

Para isentar a chapa Dilma-Temer, a Corte eleitoral jogou no lixo confissões assinadas, documentos bancários, registros sobre o vaivém de malas de dinheiro sujo e otras cositas más.

Os parlamentares concluíram que Deus pode até existir, mas terceirizou a Justiça Eleitoral ao Tinhoso. Desde então, a doença do sistema político só piora. Nada se cria, nada se transforma na política. Tudo se corrompe. Transfigurou-se até o mecanismo de autoproteção. O velho espírito de corpo foi substituído pelo espírito de porco.

Pensando bem

Alckmin já foi escolhido como o candidato do PIB e da Globo para 2018  A emissora estaria agindo nos bastidores para evitar que o Ministério Público venha a investigar os tucanos paulistas e a assustar qualquer um que possa dar, como se diz no popular, com a língua nos dentes. A criação de uma força tarefa da Lava Jato em São Paulo seria parte desta Operação Globo para salvar Alckmin e não o contrário, como alguns podem imaginar.

Dilma: a postura de resistência, a clareza da causa e meta do Golpe: o retrocesso se amplia  Dilma anda serena, melhor cuidada fisicamente e de si. É o que aparentou diante de aula inaugural em João Pessoa, quando até abandonou o script do texto pronto para se expressar de improviso, desta feita com retórica e narrativa compreensível, assimilável, diferentemente de muitos discursos lá atrás, quando não convencia e irritava.

A realidade desafia a estratégia atual da Petrobras  Insistir na atual estratégia de focar na produção de petróleo cru e privatizar os ativos que aumentam seu valor é confrontar a realidade. Mais sensato é mudar a estratégia, agregar valor ao petróleo, interromper a venda de ativos e preservar a atuação corporativa integrada.

Kim Kataguiri e a “bandidolatria” do MP  Como insinuou a professora Luciana Boitex, o convite ao líder do MBL desonra o Ministério Público do Rio de Janeiro. Serve para demonstrar o nível de degradação e partidarização destes aparelhos do Estado. Lamentável!

A deusa Têmis e o Supremo  Uma nuvem escura pairava sobre o palácio, prenunciando tempestade próxima. A deusa Têmis desceu do seu pedestal na praça, caminhou célere para a sede do Supremo e foi para o gabinete da presidente convocando reunião de emergência da Corte. - Senhores, eu precisava falar-lhes – disse Têmis. – Perdi o respeito do povo, que antes me considerava a mais séria das instituições. E hoje todo mundo questiona as minhas decisões.

Gasolinaço de Temer detona o golpe  Os golpistas erraram feio a mão ao aumentar os impostos dos combustíveis. Eles acreditavam que o povo iria ‘compreender’ esse gasolinaço numa boa. O pato, até agora, é você que paga a conta do golpe de Estado.

Depressão econômica como instrumento de política  Não é verdade que a política econômica de Temer e de outros ladrões tenha fracassado. Ela está dando resultados espetaculares, tendo em vista os objetivos que a camarilha econômica se propôs. O programa econômico que a banca fez para o grupo que assaltou o poder depois do impeachment está sendo cumprido à risca.

Agora, onde vão enfiar o pato?  A chave para entender a motivação dessa campanha empresarial sórdida para que a Constituição da República fosse rasgada só pode ser a questão ideológica.

Deu a louca no Moro  Qualquer semelhança entre a história de Simão Bacamarte com a abusiva Operação Lava Jato não é mera coincidência. Sergio Moro prendeu vários, libertou alguns, está mantendo outros etc...

Mais um rolo da era Temer: empresa de ministro leva 70% dos subsídios federais no milho

Por conta desta e de outras situações é que se pode dizer que o governo Temer é uma ação entre amigos

A Amaggi, empresa da família do ministro da Agricultura, Blairo Maggi, adquiriu cerca de 70% do subsídio leiloado no Prêmio de Escoamento do Produto (PEP) para subvencionar o transporte de milho, segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) vistos pela Reuters.

A empresa, uma das maiores do agronegócio da América Latina, arrematou prêmios para apoiar o transporte de cerca de 730 mil toneladas de milho até dia 13 de julho, de um total de pouco mais de 1 milhão de toneladas negociadas em leilões desde 4 de maio, quando o governo federal iniciou o programa.

Moro é pouco para destruir Lula, analisa Coimbra


"Por mais que se empenhe para cumprir a tarefa de eliminar o ex-presidente do pleito de 2018, o juiz curitibano não abala a grande popularidade", avalia o sociólogo Marcos Coimbra, presidente do instituto de pesquisas Vox Populi.

Ele acredita que o favoritismo ao petista deve permanecer para as eleições de 2018, mesmo após a condenação do juiz Sergio Moro a 9 anos e meio de prisão.

Isso porque "a condenação de Lula por Moro já estava no cálculo da grande maioria da opinião pública", não houve "nada de realmente novo" com a sentença para os eleitores que já estavam intencionados a votar no ex-presidente.

Previdência de Lula, bloqueada por Moro, tem origem 100% lícita


Comunicado divulgado pelo Instituto Lula informa que a realização de cada uma das 72 palestras para 45 instituições e empresas realizadas pelo ex-presidente entre 2011 e 2014, depois de deixar a presidência e de ser funcionário público, "foi comprovada ao Ministério Público Federal".

Em 2014, quando tinha 68 anos, Lula decidiu aplicar parte dos recursos de sua empresa de palestras em um plano de previdência privada, que tem como beneficiários seus filhos.

"São os cerca de R$ 7 milhões bloqueados na Brasilprev. Um outro plano também bloqueado, no valor de R$ 1,8 milhão, tinha como beneficiária a esposa de Lula, Marisa Letícia, falecida esse ano. Tudo dentro da lei, e feito com toda a documentação", finaliza o texto.

Confira o relatório de palestras, acessando o link relatorio de palestras de Lula

Como Temer matou o FIES e tirou os pobres das universidades


Da forma como sair do Congresso, a Medida Provisória 785, do governo federal, que mudará o financiamento do ensino superior, não deve ser capaz de levar o programa a quem mais precisa.

O programa que chegou a oferecer 325 mil vagas em 2016 abriu quase a metade - 150 mil - em 2017, sob a gestão de Michel Temer.

A MP, que visa corrigir situações de beneficiários e dar sustentabilidade ao programa, limitará a 100 mil estudantes de baixíssima renda por ano a serem beneficiados – antes, esse limite era de 300 mil por ano.

Além disso, o governo transferirá a bancos privados a concessão de crédito e análise de risco em uma de suas três modalidades.

Na prática, levarão vantagens estudantes com notas mais altas e perfil mais alinhado com o tipo de cliente de cada instituição financeira.

Carta aberta sobre a desintegração da Petrobras

Pedro Malan Parente lidera a fila do paredón do C Af

Conversa Afiada, 23/07/2017

A AEPET - Associação dos Engenheiros da Petrobras divulga carta aberta sobre o desmonte da Petrobras, obra do governo (sic) MT e do Pedro Malan Parente.

O documento foi enviado ao Conversa Afiada por Felipe Coutinho, presidente da entidade.

Em tempo, sobre o paredón: o Conversa Afiada usa a expressão em sentido figurado, é óbvio. Não recomenda construir aquela parede que o Che Guevara erigiu para punir os aliados do regime Batista. O paredón do C Af dói mais ainda: será a irreversível punição moral da História! A morte mais abjeta!

O ajuste fiscal que nunca existiu


"Pouca gente sabe, mas, em seu primeiro mandato, a presidente Dilma Rousseff produziu fartos superávits fiscais, com 2,94% do PIB em 2011, 2,18% em 2012 e 1,72% em 2013. Apenas em 2014, com a retração da economia global e em especial dos preços do petróleo, houve um déficit de R$ 17,2 bilhões, equivalente a 0,57% do PIB", diz o jornalista Leonardo Attuch, editor do 247.

Ele lembra, no entanto, que depois do golpe, a despeito do discurso de austeridade orçamentária, a questão fiscal só piorou "sobretudo porque a gestão de Henrique Meirelles, incapaz de ligar os motores do crescimento, aprofundou a depressão econômica".

Agora, com o tarifaço na gasolina, a mentira do ajuste que nunca existiu caiu por terra.

Temer e Meirelles mentiram quando prometeram que, com PEC do teto, não haveria aumento de impostos


Quando tentavam aprovar a PEC do Teto dos Gastos, que congelou por 20 anos investimentos públicos em áreas essenciais para o Brasil, como a educação, Michel Temer e seu ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmavam em seus discursos que, se a medida não fosse aprovada no Congresso, haveria aumento de impostos.

"Se a PEC do Teto for aprovada, não haverá aumento de impostos", chegou a dizer Temer, que na última quinta-feira 20 anunciou o contrário: a elevação do tributo dos combustíveis.

Diante dos fatos ocorridos da posse de Temer até hoje, é fácil concluir que houve um golpe

Palestra de Dilma, em João Pessoa, em aula inaugural de Gestão Pública

Em palestra sobre gestão pública em João Pessoa, na Paraíba, neste sábado 22, a presidente legítima Dilma Rousseff afirmou que "a história está sendo implacável com os golpistas" e que "aquela discussão que enfrentamos durante todo o ano em 2016 e metade de 2017, se o impeachment foi ou não um golpe parlamentar, saiu do terreno da especulação e está no terreno dos fatos" e conclui: "É inquestionável hoje que foi dado um golpe".

Eduardo Cunha, responsável pela aceitação do pedido de impeachment da petista quando era presidente da Câmara, está hoje preso. 

Aécio Neves, derrotado nas eleições e principal articulador do movimento para tirar Dilma do poder, é o mais delatado da Lava Jato e já virou cadáver político nas pesquisas.

Temer destrói política ambiental para tentar se salvar


Em busca de 221 votos dos parlamentares que representam o agronegócio no Congresso, para se livrar das denúncias de corrupção e outros crimes contra ele, Michel Temer coloca em risco a política ambiental brasileira e até os direitos dos indígenas.

Recentemente, ele enviou ao Congresso um projeto de lei que retira 27% da Floresta Nacional (Flona) do Jamanxim, no sudoeste do Pará, na região Amazônica, para legalizar grileiros e posseiros dentro da área.

A reunião realizada com a líder do PSB na semana passada, a deputada Tereza Cristina, que também é produtora rural, revelou que Temer prometeu intervir em demandas da bancada ruralista junto à Receita Federal.

Os ambientalistas fazem coro ao dizer que o atual momento é um dos mais críticos para a agenda ambiental na história recente do País.

Em 26 anos como deputado federal, Bolsonaro só conseguiu aprovar dois projetos


247 – O deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), aspirante a candidato a presidente da República, conseguiu a aprovação da Câmara de apenas dois de seus projetos, em 26 anos de atuação no Congresso.

Ao todo, ele apresentou 171 propostas, segundo reportagem de Julia Lindner, do Estado de S.Paulo. A matéria observa que, nesse período, Bolsonaro mudou o foco de sua atuação, passando dos interesses militares para a área da segurança.

O capitão da reserva do Exército afirmou ao jornal que foi eleito inicialmente por um "segmento basicamente militar", mas seguiu para outros campos. "Todos nós evoluímos", disse.

sábado, 22 de julho de 2017

Guardian: recessão empurra Brasil de volta a passado de pobreza e fome


Reportagem do jornal britânico The Guardian aponta que a recessão econômica brasileira, estabelecida após o golpe contra Dilma Rousseff e acentuada com medidas econômicas do governo Temer, começa a empobrecer o País, que corre o risco de voltar a fazer parte do Mapa da Fome da ONU, apenas três anos após ter saído.

"Desemprego e instabilidade social ameaçam um indesejável retorno ao passado em um país que já foi visto como modelo para economias emergentes, mas é afetado pela recessão", diz a publicação.

O jornal diz que os "os pobres estão ficando mais pobres"e que "este deveria ser o passado do Brasil".

Temer tem R$ 18 mi em imóveis que antes passaram por seu operador Yunes


Família de Michel Temer possui dois escritórios, uma casa e um andar inteiro de um prédio luxuoso, a maior parte de seus bens mais valiosos, tudo comprado do amigo advogado José Yunes, em transações que nem sempre seguiram o padrão convencional, segundo levantamento da revista Veja.

Yunes, ex-assessor de Temer na vice-presidência, ficou conhecido na imprensa depois que delatores da Odebrecht revelaram que ele recebeu em 2014 parte de uma propina de R$ 10 milhões repassada pela empreiteira a Temer para financiar campanhas do PMDB.

"Sociedade" conta com contrato de gaveta secreto, parceria oculta e impostos pagos com dinheiro em espécie.

Os dois são hoje investigados por corrupção.

As propriedades somam dez vezes o valor do chamado "triplex" do Guarujá, atribuído ao ex-presidente Lula.