domingo, 28 de maio de 2017

Renata Sorra diz aos coxinhas: você é o bichinho de estimação dos bandidos


247 - A atriz Renata Sorrah, que atua na Globo, postou em seu Twitter uma mensagem aos coxinhas: "Você é o próprio bichinho de estimação do bandido", diz ela. No dia 10 de maio, a atriz estava em Curitiba e participou do ato de apoio ao ex-presidente Lula, que naquela ocasião prestou depoimento ao juiz Sergio Moro. "Estou nesse momento em Curitiba. Avante! #MoroPersegueLula", tuitou Renata naquele dia.

"Recado para meu amigo coxinha: claro que você não tem bandido de estimação. Você é o próprio bichinho de estimação do bandido. Votou no Aécio, foi pras ruas protestar contra a derrota que sofreu, balançou o rabinho para a aliança dele com Cunha e Temer, fez dancinha pedindo o impeachment da Dilma, rosnou nas redes sociais. E agora, quando a casa caiu, se finge de morto. Bem adestrado", postou Sorrah.

A voz ativa da atriz no mundo da mídia contrasta com a sentimento de decepção que tomou conta de muitos artistas que vestiram camisetas de apoia a Aécio Neves e agora estão decepcionador com senador, afundado em muitas denúncias de corrupção e outros crimes. O caso mais emblemático é o do apresentador Luciano Huck, parceiro de primeira hora do político mineiro e que agora, envergonhado, tenta justificar os laços com o senador. Huck disse que nunca misturou amizade com política ou negócios.

Outras figuras, como os atores Marcelo Serrado e Márcio Garcia, agora tentam desvincular suas imagens da de Aécio, que foi principal articulador do golpe. "Só agora a ficha caiu. E esta é a minha sensação: rasgaram o nosso país. Que vergonha pra todos nós. Acho que neste momento não há um único brasileiro orgulhoso, muito menos com orgulho do seu voto pra Presidente. Nenhum. Me incluo em primeiro lugar. Não existe um eleitor neste país que não esteja decepcionado com o seu "candidato"", escreveu Garcia.

"O Aécio foi padrinho do meu casamento. Ele e a esposa dele são meus amigos há muitos anos. Eu conheço a pessoa, e sobre a pessoa eu não tenho nada de ruim para dizer. Ele é um amigo incrível, um pai incrível e uma pessoa incrível. Eu nunca convivi com ele no exercício da profissão. Sobre todas essas denúncias, acho que primeiro as coisas têm de ser investigadas. Se ficar provado que ele fez algo errado, ele terá que pagar por isso. Todos que estão envolvidos em escândalos precisam ser investigados", tentou justificar a cantora Wanessa Camargo.

"Semente" e "Quentinha": entenda a ameaça cifrada de Aécio a Perrela, em grampo

O mal por si se destrói

Por Joaquim de Carvalho, no DCM

A conversa entre o senador afastado Aécio Neves, presidente licenciado do PSDB, e o senador Zezé Perrella é mais do que a revelação de um chefe que cobra fidelidade de um subordinado.

É um diálogo que remete à omertà, pedra de toque do código de honra dos mafiosos do sul da Itália.

Para quem conhece um pouco das relações entre os dois e as investigações que diretamente ou indiretamente os envolvem, existe ali uma ameaça.

“A não ser, Zezé, que a sua campanha foi financiada na Lua, ou pela [empresa de] semente lá sua, ou pela quentinha do Alvimar. Nossa campanha foi a mesma, Zezé”, disse.

Truco

Durante o governo de Aécio Neves e Antonio Anastasia em Minas Gerais, entre 2007 e 2011, uma das empresas da família de Zezé Perrella, a Limeira Agropecuária e Participações, foi contratada para fornecer sementes para um programa de combate à fome.

Mas, segundo o Ministério Público do Estado, não há comprovação de que tenham sido entregues.

O prejuízo é estimado em 19 milhões de reais.

O promotor Eduardo Nepomuceno, que investigou o caso, disse: “Nós temos ausência de notas fiscais relativas a várias operações onde teria havido a compra e venda dessas sementes, houve o pagamento sem entrega efetiva da nota fiscal. O local indicado para entrega dessas sementes é um local absolutamente impróprio para o armazenamento. Isso gerou desconfiança. Seria o caso de entregar semente num escritório, totalmente inaplicável. Outra situação é ausência de comprovação de pagamento de frete. Então essa semente deveria ter sido transportada para o interior do estado através de carretas, caminhões e não existe nenhum documento demonstrando que o frete foi pago.”

Outra empresa da família de Zezé Perrella, a Stillus Alimentação, foi denunciada por fraudes no fornecimento de quentinhas para os presídios do Estado, em contratos assinados também na administração de Aécio Neves.

Continue a ler a reportagem na íntegra no DCM.

Pastor Caio Fabio, conhecido pelos discursos antipetistas, foi preso e está na Papuda


Conhecido por suas declarações ofensivas contra o PT e à esquerda em geral, o pastor evangélico Caio Fábio foi preso pela Polícia Federal.

A detenção está relacionada a uma ação de 1998 que tratava d chamado dossiê Cayman, revelado em 1998, nas vésperas da eleição presidencial.

O dossiê continha dados sobre uma empresa e de contas que supostamente eram controladas por Fernando Henrique Cardoso, candidato à reeleição.

Fernando Brito diz que Moro pode decidir prisão de Rocha Loures


"Como há um pedido de prisão pendente contra Loures, feito por Rodrigo Janot, será Sérgio Moro quem o decidirá, no caso de que ele perca o foro privilegiado. E as negociações por sua delação premiada voltam à estaca zero, porque, em princípio, terão de ser fechadas com a PGR curitibana, leia-se a Força Tarefa", diz Fernando Brito, editor do Tijolaço.

Hora de ver como se portará o “coração generoso” de Sérgio Moro, diz ele.

Temer troca ministros de pastas

Com Torquato, Temer quer mais influência sobre a Polícia Federal

Colocando Torquato Jardim à frente do Ministério da Justiça, Michel Temer tem como objetivo aumentar a influência do governo sobre a Polícia Federal. "Não está descartada nem mesmo a substituição do diretor-geral da PF, Leandro Daiello", disse eu seu blog no G1, o jornalista Gerson Camarotti.

"Serraglio era considerado um ministro fraco, mas que, por isso mesmo, não tinha influência no comando da PF e não conseguia interferir nos rumos da Lava Jato. O Planalto optou por Torquato por considerá-lo com personalidade suficiente para retomar o controle da PF", disse o jornalista.

Sob chuva, milhares de pessoas pedem Diretas Já no Rio


"Temer não tem legitimidade para estar no cargo, foi gravado por Joesley da JBS. O pouco que se escuta nos áudios já dá pra ver como eram as conversas dele na calada da noite, às escondidas, com os corruptores. O Congresso não tem legitimidade para eleger quem deve substituir Temer, a maioria está envolvida em falcatruas, roubalheira", aponta post dos Jornalistas Livres, que transmitem ao vivo o ato pelas diretas em Copacabana.

Lula recebe presente do Vaticano


O papa Francisco, que se recusou a visitar o Brasil governado por Michel Temer, enviou, por meio de um emissário de sua confiança, um presente para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva: uma cópia da encíclica "Laudato Si".

Ao receber a prenda, Lula manifestou interesse pelos encontros do papa com movimentos populares de todas as partes do mundo e transmitiu sua preocupação com a profunda crise política do Brasil.

“Não se derruba um governo sujo com rosas”, diz Aldir Blanc


O cantor e compositor Aldir Blanc publicou um artigo em que cita o despreparo e o desespero de Michel Temer para permanecer no poder e suas maldades com a população: "O desespero Temeroso pode ser avaliado pelo grito de help às Forças Armadas, uma estupidez, com, é claro, a cumplicidade do minidef"; 

Blanc completa:"Não se derruba um governo sujo com rosas".

Base de Temer na Câmara encolhe após delação da JBS


As delações da JBS, e a gravação que mostra Michel Temer avalizando a corrupção relatada por Joesley Batista, encolheu a base aliada do governo na Câmara.

Ao todo, 4 partidos que apoiavam o governo (PSB, PPS, PTN e PHS) – e juntos somam 66 deputados – anunciaram que passarão a fazer oposição.

Barroso diz que Fachin sofre cerco e precisa de proteção


O ministro do STF Luís Roberto Barroso afirmou que seu colega Edson Fachin, relator da Lava Jato na corte, está envolto em pressões e que há "um cerco" se fechando sobre o ministro.

“Ninguém poderia achar que um processo criminal desta magnitude, envolvendo autoridades com a estatura das autoridades que estão tendo que se defender e se explicar, não produzisse reação", disse Barroso.

Fachin substituiu Teori Zavascki, morto em um acidente de avião de circunstâncias ainda não explicadas, na relatoria da Lava Jato.

Cacique da velha política tentam garantir indiretas

Para continuar as reformas que a sociedade não quer e também porque eles não têm votos para ganhar eleição

A possibilidade de o povo eleger diretamente quem quer ver no lugar de Michel Temer no Planalto não agrada a uma boa parte das lideranças partidárias brasileiras, que querem manter a decisão sobre a sucessão nas mãos do Congresso Nacional.

Com exceção da esquerda, que é minoritária, todas as principais lideranças partidárias se declararam contra as Diretas-Já. Essas lideranças sabem que não têm um nome com possibilidades reais de ganhar uma eleição direta, no voto.

Presidente interino do PSDB e um dos favoritos em caso de eleição indireta, Tasso Jereissati é abertamente contra as eleições diretas.

O presidente do PMDB, Romero Jucá também não quer ver o povo decidindo: "Diretas-Já só em 2018", reforça.

Os caciques da velha guarda já perceberam que, em caso de eleições diretas, seu grupo político provavelmente seria enxotado da órbita do poder.

OAB: PEC das Diretas pode aprimorar a Constituição


A Ordem dos Advogados do Brasil assumiu, pela primeira vez, uma possível favorável à realização de eleições diretas, após a cassação de Michel Temer, seja por impeachment, seja pela ação no Tribunal Superior Eleitoral.

"Uma PEC criando a figura das eleições diretas, sem ruptura constitucional, para caso de vacância até seis meses antes do fim do mandato, pode significar um aprimoramento do sistema constitucional. Vou levar esse tema para debate dentro do Conselho Federal da OAB", disse Claudio Lamachia, presidente do conselho federal da OAB, ao jornalista Luiz Maklouf Carvalho.

Lamachia também bateu duro em Temer; "ele confirmou ou tornou incontroversos os fatos divulgados pelos áudios: que o fanfarrão ou delinquente, palavras dele, foi ao Palácio do Jaburu tarde da noite, que entrou com outro nome, que a audiência não foi marcada ou colocada na agenda, que o diálogo foi aquele".

Constatação

“A verdade é que um país não pode ir mudando o Direito conforme o réu. Isso não é um Estado de direito, é um Estado de compadrio”, disse o ministro. Instado a explicar as razões da dificuldade de punir criminosos do colarinho branco no Brasil, Barroso respondeu: “Acho que é cultural. É uma parceria histórica e ideológica das elites brasileiras, inclusive as do Poder Judiciário, uma certa dificuldade de prender os iguais. O Brasil ainda não é um país verdadeiramente igualitário.”

sábado, 27 de maio de 2017

Barroso contesta Gilmar e diz que delação não pode ser desfeita


"A delação só faz sentido se o colaborador tiver a segurança de que o acordo feito será respeitado. Se ela puder ser revista, em breve o instituto deixará de existir", disse o ministro Luis Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal.

A declaração é uma resposta ao colega Gilmar Mendes, que sugeriu que a delação da JBS, que praticamente selou a queda do governo de Michel Temer e o fim da carreira política do senador Aécio Neves (PSDB-MG), teria que ser aprovada pelo plenário da corte.

Barroso também questionou outra declaração de Gilmar, que se disse inclinado a rever seu voto sobre prisões em segunda instância.

"Voltar ao modelo anterior é retomar um sistema que pune os pobres e protege os criminosos que participam de negociatas com o dinheiro público", disse Barroso.

Gilmar fornece gado a Joesley. Só gado?

O currículo é comprometedor

Conversa Afiada, 27/05/2017

Sai na Fel-lha:

A família do ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal), é fornecedora de gados para a JBS, uma das maiores processadoras de carne do mundo e que acaba de ter um acordo de delação premiada homologado pelo tribunal.

A informação foi dada pelo ministro à Folha. No cargo, Gilmar pode ter de tomar decisões sobre a delação.

A reportagem questionou o ministro sobre encontro recente que teve com o empresário Joesley Batista, um dos sócios da JBS que gravou secretamente o presidente Michel Temer e o senador Aécio Neves (PSDB-MG).

Gilmar confirmou a reunião, ocorrida, segundo ele, a pedido do advogado Francisco de Assis e Silva, um dos delatores da empresa. Joesley, de acordo com Gilmar, apareceu de surpresa ao encontro, que, diz o ministro, tratou de questão referente ao setor de agronegócio.

A conversa ocorreu fora do Supremo, no IDP, escola de direito em Brasília da qual o ministro do STF é sócio. A data da conversa, segundo Gilmar, é posterior a 30 de março, quando o tribunal realizou um julgamento sobre o Funrural, fundo abastecido com contribuições de produtores rurais à previdência.

N a v a l  h a

O Ministro Gilmar foi quem disse que a família fornece gado ao Joesley - a Folha não sabia disso.

Sabia apenas do encontro.

Estranho o ministro explicar que a família fornece ao Joesley.

Em Mato Grosso, 99,99% dos pecuaristas fornecem ao Joesley espontaneamente ou coagidos por práticas desleais de comércio. 

O currículo do Ministro permite levantar suspeitas.

Os dois HCs Canguru a Daniel Dantas e a liberdade ao notório monstro Abdelmassih, por exemplo, são pontos culminantes de sua fulgurante carreira.

Será que o ministro fornece APENAS gado ao ladrão do Joesley?

PHA

Chega de Lava Jato! Veja apóia Gilmar!

A página virou! Deixa só os petistas lá dentro... (Em síntese é essa a idéia!)

Conversa Afiada, 27/05/2017

Como demonstrou a TV Afiada "Fachin e Janot quebraram as pernas do Gilmar", esse Ministro que fornece gado ao Joesley (só gado?), há uma tentativa frenética de fechar a Lava Jato com os petistas dentro e os golpistas fora.

Prova disso é a política de desfalcar a Lava Jato de delegados, como fizeram com a Satiagraha: matar de inanição.

O detrito sólido de maré baixa e o Estadão, em estado comatoso, são exemplos dessa virada tsunâmica: pau na Lava Jato!

(...) Na semana passada, ocorreu novo episódio de violação da lei das interceptações telefônicas, quando veio a público o diálogo do jornalista Reinaldo Azevedo, ex­-blogueiro de VEJA e colunista do jornal Folha de S.Paulo, com Andrea Neves, irmã do senador Aécio Neves. A gravação estava autorizada judicialmente e se realizou dentro do prazo de validade, mas o conteúdo da conversa entre os dois nada tinha a ver com as investigações. O material deveria ter sido incinerado. Também não foi. Configurou-se outra afronta à lei, com uma agravante: a Constituição prevê a inviolabilidade da comunicação de um jornalista com sua fonte. Esse é um dos pilares do jornalismo nos países democráticos, dado que, sem tal garantia, não existe liberdade de imprensa.

É lamentável que autoridades encarregadas de fazer cumprir a lei — policiais, procuradores, juízes — acabem se tornando violadoras da lei. A Lava-Jato é um poderoso desinfetante em um país de corrupção sórdida. Mas esse tipo de agressão — à lei, à privacidade, à liberdade de imprensa — não é digno de um Estado democrático de direito. É coisa própria de Estados policiais.


(...) Afinal, num mundo “apodrecido”, conforme dizem Janot, Dallagnol e outros, pouco importa o tamanho do crime que se comete, já que todos são criminosos. E, se todos são criminosos, então estão todos absolvidos, já que a culpa objetiva só pode ser do “sistema”. Afinal de contas, não é o “sistema” que é corrupto? Não por acaso, essa é a abstrusa tese do PT, de onde saíram os líderes da quadrilha do mensalão e do petrolão. Sendo assim, nenhum dos procuradores haverá de se queixar do despudor do ex-presidente Lula da Silva, que se sentiu à vontade para dizer, no Twitter, que “o PT pode ensinar inclusive como combater a corrupção”. Os tais procuradores tiveram o melhor dos professores.

Temer comprou o silêncio de Rocha Loures


"Rocha Loures contaminou a credibilidade não só da Câmara, mas do Congresso. Nunca se viu uma cena que desmoralizou de tal maneira todos os parlamentares brasileiros. Nunca o decoro parlamentar foi quebrado de forma tão grotesca, desde o episódio em que um deputado posou de cueca samba-canção para a revista 'O Cruzeiro', nos anos 50", diz o colunista Alex Solnik, ao comentar o episódio do deputado afastado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR).

Segundo ele, a Câmara não tomou nenhuma medida contra o deputado por pressão de Michel Temer.

"Não há dúvida que a decisão de não deixar Rocha Loures ferido na estrada foi de Temer. É evidente que, se falar a verdade, Rocha Loures pode ser mais letal que Cunha, pois seu episódio diz respeito ao atual mandato presidencial e não a malfeitos pretéritos", afirma.

Aloysio, o pitbull do Itamaraty, acusa ONU e OEA de má-fé


O chanceler de Michel Temer, Aloysio Nunes Ferreira, que é investigado por caixa dois na Lava Jato, divulgou uma nota desaforenta contra as Nações Unidas e a OEA, que condenaram o uso excessivo da força nas manifestações contra as reformas e por eleições diretas no Brasil, ocorridas na última quarta-feira.

"Causa espanto a leviandade com que o ACNUDH e a CIDH fantasiosamente querem induzir a crer que o Brasil não dispõe de instituições sólidas, dedicadas à proteção dos direitos humanos e alicerçadas no estado democrático de direito", disse Aloysio, que acusou ainda as duas entidades de má-fé.

Na nota, ele também afirmou que "o governo brasileiro atua amparado na Constituição Federal e de acordo com os princípios internacionais de proteção aos direitos humanos", quando o mundo esclarecido vê o Brasil de hoje como uma república bananeira, onde políticos corruptos promoveram um golpe parlamentar para tentar se salvar da Justiça.

Golpe atualizou e fortaleceu contraposição entre direita e esquerda


"A direita promove um programa desastroso no governo e a esquerda se reagrupou na resistência ao governo golpista e neoliberal, unindo movimentos sociais, partidos, personalidades, forças culturais, todos juntos na oposição", afirma o colunista do 247, Emir Sader.

"O golpe favorece a tomada de consciência de amplos setores da população em relação a quem representa o que, ao que a direita tem a propor ao país e o que a esquerda representa. A direita deu o golpe, quer novas eleições indiretas, a manutenção do pacote neoliberal do Meirelles. A esquerda luta por eleições diretas, pela retomada do modelo de desenvolvimento com distribuição de renda, pelo resgate da politica externa de soberania".

Gilmar diz que sua família fornece gado para a JBS


O ministro Gilmar Mendes confirmou que sua família é fornecedora de gados para a empresa JBS, que está no centro do furacão que envolve Michel Temer e tem um acordo de delação homologado no STF.

"Minha família é de agropecuaristas e vendemos gado para a JBS lá (Mato Grosso)", disse o ministro, explicando que um irmão é quem negocia os valores com a empresa.

Segundo o ministro, a relação comercial com a empresa não é motivo para ele se declarar impedido de participar das votações futuras relacionadas à JBS no STF.

"Não. Por quê? As causas de impedimentos ou suspeição são estritas".