domingo, 9 de outubro de 2016

Lava Jato não quer saber de tucano

Mesmo com "todo mundo na bandeja para ser comido"
 
Fonte: Conversa Afiada, 08/10/2016



No GGN:
Lava Jato não quis saber quem do PSDB discutiu “estancar” a operação

No vídeo em que fornece detalhes sobre o chamado "acordão" para "estancar a sangria" que a Lava Jato representa para a classe política, o delator Sergio Machado mostra que tem condições de citar nomes de parlamentares do PSDB que discutiram a tentativa de obstruir a investigação com o senador Romero Jucá (PMDB). Porém, como se vê na gravação, os investigadores preferiram seguir com o interrogatório sem perguntar quem são os tucanos envolvidos no esquema para frear a Lava Jato.

A partir dos 18 minutos e 50 segundos de vídeo, a força-tarefa se mostra mais interessada em arrancar de Machado uma declaração que serviria, posteriormente, para preencher manchetes de jornais: a de que existiu um "acordão" para "estancar" a Lava Jato envolvendo políticos de várias vertentes. A conversa começa no seguinte ponto:

Lava Jato: O senhor falou em solução política [para barrar as investigações]. Discutiram alguma iniciativa para limitar a Lava Jato?

Sergio Machado: Na conversa com o senador Romero, ele falou que esteve há poucos dias com o PSDB, que estava interessado no assunto. Ele aventou as hipóteses de manter a operação no que estava ou aguardar uma constituinte, que poderia acontecer em 2018, onde seria limitado o poder do Ministério Público.

Lava Jato: Então o senador conversou com parlamentares do PSDB para costurar um acordo…

Sergio Machado: Isso estava acontecendo com vários politicos interessados no assunto. Tinha muita gente peocupada com isso em Brasília.

Lava Jato: E a solução seria o que? Estancar...

Sergio Machado: Uma das soluções seria estancar, a outra seria a constituinte.
 
Depoimento de Sérgio Machado sobre o acordão.  Acesse o link e confira:
 
http://www.conversaafiada.com.br/brasil/lava-jato-nao-quer-saber-de-tucano 

Nesse momento, o delator é interrompido pelos membros da força-tarefa que pendem "um minutinho” para registrar as falas sobre estancar a Lava Jato. Um deles dita o que está indo para o papel: “Jucá confidenciou tratativas com o PSDB para limitar a Lava Jato, mas não se limitava ao PSDB." Machado concorda e tenta retomar desse ponto, mas os investigadores não perguntam dos tucanos.

Machado segue o depoimento dizendo que, depois de conversas com Jucá e os senadores Renan Calheiros e José Sarney, todos do PMDB, ele ficou sabendo que estava em discussão um plano para "limitar" os efeitos da Lava Jato.

Eles apontaram três caminhos: editar uma lei para proibir delações de pessoas presas, fazer uma constituinte em 2018 para tirar poder do Ministério Público e pressionar o Supremo Tribunal Federal a enterrar a possibilidade de que sentenças em segunda instância já sejam suficientes para determinar o cumprimento da pena em regime fechado.

Machado também disse que, desde dezembro de 2015, quando sua residência foi alvo de busca e apreensão na Lava Jato, ele se preocupava com a possibilidade de cair em uma delação e buscava políticos para discutir alternativas. Para ter uma moeda de troca, decidiu gravar conversas com esses políticos para entregar à Lava Jato, caso fosse detido.

Numa das gravações, Jucá aparece dizendo que para estancar a Lava Jato, seria necessário mudar o governo Dilma Rousseff, colocando Michel Temer em seu lugar.

Em outra, ele diz que, em Brasília, está "todo mundo na bandeja para ser comido."

Ex-tucano, Machado tentou flagrar Jucá falando de um esquema de distribuição de propina para eleger Aécio Neves (PSDB) presidente da Câmara em 2001.

O delator disse que, se o PSDB caísse na Lava Jato, "o primeiro a ser comido vai ser o Aécio", e acrescentou: "O Aécio não tem condição, a gente sabe disso, porra. Quem que não sabe? Quem não conhece o esquema do Aécio? Eu, que participei de campanha do PSDB...". Jucá respondeu: "É, a gente viveu tudo."

Não é a primeira vez que a equipe da Lava Jato é flagrada não avançando sobre informações cedidas por delatores que envolvem o PSDB.

O GGN revelou, em setembro, que Eike Batista procurou a força-tarefa para entregar o que sabia a respeito de pagamentos da campanha do PT ao marqueteiro João Santana. Para demonstrar boa vontade, ele levou uma lista de doações oficiais e "privadas" - sugerindo pagamentos em contas estrangeiras - que ele teria feito nos últimos anos, e destacou que havia nomes do PSDB no papel. A reação da Lava Jato foi devolver o documento para os advogados de Eike.

(...) Ao solicitar a prisão de Jucá, Renan e Sarney, a Procuradoria Geral da República indicou que o acordão foi executado, em parte, quando Michel Temer assumiu a presidência e nomeou, para ministérios, Jucá e Sarney Filho, entre outros nomes indicados pelo PSDB. Os tucanos emplacaram o ministro da Justiça Alexandre de Moraes, que se envolveu recentemente em polêmicas que colocam em xeque a independência da Lava Jato em Curitiba. O Supremo, contudo, rejeitou, o pedido da PGR.

Lula deve mesmo pensar em asilo político?


 

O prefeito eleito de São Paulo, João Doria, já garantiu que Lula, o maior líder popular da história do Brasil, será preso; a presidente afastada Dilma Rousseff afirmou que seus opositores não serão burros de prendê-lo.
Enquanto esse debate prossegue, dois editores de veículos progressistas passaram a defender o asilo político; "Haverá dois caminhos para Lula. Um deles será buscar o asilo político em alguma embaixada e, fora do país, ter liberdade de ação para denunciar o regime de exceção instaurado.
 O segundo caminho seria aceitar a prisão e transformar-se na reedição de Mandela", diz Luis Nassif, do jornal GGN.
"Não vale a pena para Lula esperar o japonês da federal vir algemá-lo. É hora de começar a pensar em se exilar. Não há espaço possível neste momento para uma resistência que mude essa situação", aponta Renato Rovai, da revista Fórum.
A questão é: qual seria o impacto de uma decisão tão radical?

MP cobra da Andrade propina de MG e SP



A Andrade Gutierrez, que já fechou seu acordo de colaboração na Lava Jato, foi chamada pelo Ministério Público a prestar informações sobre sua participação nas obras da Cidade Administrativa de Minas Gerais e no Rodoanel, em São Paulo; o motivo: OAS e Odebrecht, concorrentes da empreiteira, revelaram propinas a agentes públicos nesses dois empreendimentos, que foram tocados nas gestões tucanas de Aécio Neves, Antonio Anastasia, José Serra e Geraldo Alckmin.
 
Um dos donos da empreiteira, Sergio Andrade também foi convocado a se tornar delator.

O custo do impeachment: mais pobres até 2025



O processo de autodestruição do Brasil, iniciado em 2014, após a vitória de Dilma Rousseff nas eleições presidenciais, custará uma década de sacrifícios ao povo brasileiro; de acordo com a reportagem de capa do Globo, que contribuiu decisivamente para esse processo, pelo menos 1 milhão de famílias voltarão para as classes D e E nos próximos nove anos, recolocando o Brasil no mapa do pobreza.
 
A economia vem se deteriorando desde que o impeachment passou a ser a única agenda do País e, até agora, apesar das promessas Michel Temer e Henrique Meirelles, pouco se fez para estimular a volta do crescimento.

Para não esquecer

Petróleo na mão dos estrangeiros? Isso eu não vou permitir. Eu tomo o petróleo de volta. Não tem conversa” Ciro Gomes, provável candidato à Presidência da República em 2018 pelo PDT, caso seja eleito.

sábado, 8 de outubro de 2016

Eu voto em Lula para presidente

Ainda estamos em 2016 e já decidi como vou votar em 2018. Votarei em Lula e se os golpista o impedirem de ser candidato a presidente da República, minha segunda opção será Ciro Gomes.

Tereza Cruvinel: “O custo desse golpe foi altíssimo”



"Tivemos o desenrolar de um longo processo de desestabilização de um governo democraticamente eleito, depois um golpe sob a forma de impeachment e agora temos um governo neoliberal implantando uma agenda impopular que vai enfrentar uma grande resistência da sociedade brasileira. Um presidente impopular com uma agenda impopular", diz a colunista Tereza Cruvinel, em entrevista ao Fazendo Mídia.
 
"O custo foi altíssimo: a degradação da economia brasileira com 1,6 milhão de desempregados, a redução das exportações, a degradação de todos os indicadores".

Sem corrupção, todos ganham

Dan Stulbach ao 247: “A sociedade está doente”

 
Homem de TV, de teatro e de cinema, nessa entrevista exclusiva ao 247 Dan Stulbach se define politicamente: "Eu acho que sempre estive mais na esquerda". Sobre a Lava Jato, ele diz: "Claro, eu acho que prender uma pessoa no hospital na operação da mulher me parece um exagero". 
 
O ator acredita que o impeachment não melhorou o clima do país: "Eu acho que há uma enorme tristeza, um enorme bode no ar que mesmo com o impeachment não se dissipou. A solução não está nessa pessoa ou naquela. Naquele que entrou, naquele que saiu. Há uma coisa maior. Eu acho que há falta de diálogo como um todo, eu acho que a sociedade está doente". 
 
Para ele, o governo atual "é de centro-direita", "Temer é desprovido de carisma" e "tem perfil de mordomo de filme de terror".

Era uma vez um país chamado Brasil



"Não se enganem, a maior vítima desse ano fatídico de 2016 não é a Dilma, não é o PT, não será o Lula. A maior vítima é a Constituição, com os direitos e garantias que ela consagrou", diz o jornalista Ricardo Amaral.
 
"O que temos hoje é um Executivo sem voto que impõe um programa rejeitado pela população. Um Legislativo que não respeita a lei e depõe uma presidente eleita. E um Judiciário que não garante o Estado de Direito e ignora olimpicamente tudo o que está sendo feito ao seu redor", afirma.

Ciro diz que, se eleito, toma o petróleo de volta: "não tem conversa"

Possível candidato à presidência da República em 2018, o ex-ministro Ciro Gomes diz que, se for eleito, fará com que a Petrobras volte a ter participação obrigatória na exploração de petróleo nas camadas do pré-sal.
 
"Petróleo na mão dos estrangeiros? Isso eu não vou permitir. Eu tomo o petróleo de volta. Não tem conversa", diz Ciro.

Azevedo revela propina de 0,5% ao PMDB em Belo Monte


Em seu depoimento na ação movida pelo PSDB pela cassação da chapa Dilma-Temer, o executivo Otávio Azevedo, ex-presidente da Andrade Gutierrez, revelou que a acusação de uso de doações eleitorais como propina não atingiu apenas o PT, mas também o PMDB.
Segundo ele, ficou acertado que 0,5% de todos os projetos federais, em todas as áreas, tocados pela Andrade, ia para o PT e outro 0,5% para o PMDB.
Por esse motivo, o ministro Gilmar Mendes abriu uma ação que, em tese, poderia levar à cassação do registro do PT; em tese, o mesmo poderia acontecer com o PMDB.

PEC que limita gastos é inconstitucional, diz PGR



Em parecer divulgado nesta sexta-feira, 7, a Procuradoria Geral da República, chefiada por Rodrigo Janot, afirmou que a Proposta de Emenda à Constituição 241/2016, que limita o aumento dos gastos públicos, é inconstitucional.
 
Segundo a PGR, a proposta do presidente Michel Temer "ofende" a independência dos poderes.
 
O parecer da PGR será enviado aos líderes partidários e ao relator da proposta, deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS), na próxima segunda, 10.

Mais um suspeito do governo de Temer



Numa das etapas da Operação Acrônimo, que investiga a campanha do governador mineiro Fernando Pimentel, a Polícia Federal descobriu um pagamento de R$ 4 milhões feito pela construtora JHSF à firma de advocacia do atual ministro da Justiça, Alexandre de Moraes.
 
Na sequência, a PF pediu abertura de inquérito, mas o caso foi arquivado sumariamente por decisão do ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal.
 
Moraes alega ter atuado como "advogado e consultor jurídico" do grupo, numa época em que não ocupava cargo público.

“Brasil, ame-o ou deixe-o” em nova edição



Colunista do 247 Tereza Cruvinel critica a versão 2016, feita pela consultoria Empiricus, da campanha publicitária implantada no governo do general Emílio Garrastazú Médici.
 
"O que ela diz é que são impatriotas todos os que discordam da proposta do Governo. Logo, merecem ser repudiados, perseguidos e quem sabe agredidos pelos que são a favor do Brasil, universo restrito ao que concordam com a medida. Isso é uma aposta na divisão, no sectarismo, na estigmatização das pessoas por conta de um pensamento divergente", critica Tereza sobre peça em defesa da PEC 241, idealizada pelo presidente Michel Temer e pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.
 
"É a negação da pluralidade, da liberdade de pensamento e da própria democracia. O nome disso é fascismo", completa.

sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Rapidinhas


PEC 241 desmonta Estado brasileiro - A PEC 241 é extremamente nociva à população brasileira. O governo ilegítimo insiste em fazer os ajustes pela redução de direitos e pela restrição dos serviços públicos prestados à sociedade. Enquanto isso, os gastos financeiros não sofrem nenhuma restrição.

Uma proposta legítima de um governo ilegítimo - Vou fazer oposição a este governo golpista de Michel Temer até o dia 31 de dezembro de 2018. Não é correto o ataque que eles fizeram à democracia. Tomaram o mandato da presidente Dilma, rasgando a Constituição, mas declaro que, pelo meu país, na próxima segunda-feira vou votar a favor da PEC 241.
 
A derrota da realidade, o triunfo do nada e as tarefas de nosso tempo - Se o silêncio das urnas não autoriza o projeto liberal também não lhe interpõe obstáculo significativo. Os setores que estão saqueando a Nação manterão sua pauta de retirada de direitos, desmonte do estado, liquidação do patrimônio nacional, precarização dos serviços públicos, redução do valor do trabalho e priorização do capital especulativo, até que alguma força significativa lhes interrompa o movimento.

Quem precisa de inimigos? - Com o sucesso do desmonte da Petrobrás, em andamento por decisão do seu presidente tucano Pedro Parente, o governo Temer já planeja também entregar aos Estados Unidos a base espacial de Alcântara, no Maranhão, igualmente tentada por FHC durante o seu governo.

A derrota eleitoral e o recado das urnas - As ruas desaprovaram o atual modelo de representação política. Ou ouvimos esse recado e mudemos rapidamente o sistema pelo qual escolhemos nossos representantes ou em 2018, os salvadores da pátria terão grande chance de vitória, o que só favorece à direita.
 
O que significam os votos nulos, brancos e abstenções nas eleições municipais de 2016? - No entanto, nenhum dos três indicadores é capaz de, sozinho, quantificar exata e conclusivamente o desapontamento com a atual política nacional. Eles nos dão pistas (as vezes contundentes, outras nem tanto) acerca da relação dos eleitores com os candidatos e com o sistema político de modo geral.

Rússia denuncia: os Estados Unidos deram o golpe no Brasil com ajuda de traidores brasileiros - Nunca é demais pensar que não há outro caminho se não o da desacomodação para o ingresso na luta, que passa pela unidade para derrubarmos o golpe, expulsarmos os traidores e vendilhões e aprofundarmos estruturalmente as mudanças aqui no Brasil e no mundo.
 
A verdade sobre o desemprego nos governos progressistas - Não se pode falsear uma verdade: a situação do Brasil se tornou mais difícil devido a uma inegável crise fiscal. O governo não foi capaz de realizar o ajuste fiscal, não cortou despesas para equilibrar as contas públicas, afetada pela queda na arrecadação tributária causada pela recessão.

A verdade dos números - O PMDB, portanto, foi o partido que novamente, mais elegeu prefeitos e vereadores reiterando a pujança da sigla, seu conhecimento, aceitação, credibilidade, capilaridade, força e expressão nacional.

O que estamos nos tornando? - A partir do entreguismo clássico, estúpido e previsível de Temer, casado com a repugnante condução de José Serra nas relações internacionais, o Brasil não abre mão apenas do Pré-Sal, abre mão de si, do seu povo, do seu futuro e de qualquer soberania de efetivo sentido.
Não temos data para comemorar - Uma das músicas mais emblemáticas da transição entre a ditadura e a democracia no Brasil, O Tempo Não Para, de Cazuza, cai como uma luva à ponte para o futuro que ninguém sabe onde vai dá.

Senador russo: mudança de poder no Brasil teve apoio dos Estados Unidos

 
"Estou pronto a compartilhar suas avaliações de que a mudança de poder no Brasil não podia ser realizada sem uma intervenção externa", disse um dos mais importantes senadores russos, Konstantin Kosachev, que é presidente do Conselho Internacional da Federação Russa.
Segundo ele, uma das causas foi a política soberana e independente que o país estava realizando nos últimos anos e a disputa por recursos energéticos do Brasil.
Na noite de ontem, numa das primeiras iniciativas do governo Michel Temer, a Câmara abriu o pré-sal a empresas internacionais, como Shell, Exxon e Chevron.

Luciana Genro diz que não há "menos pior" em Porto Alegre


O PSOL não apoiará nenhuma candidatura no segundo turno em Porto Alegre por entender que o PMDB e os PSDB representam o mesmo projeto político para a cidade e para o país.
 
“Não existe menos pior em Porto Alegre. Melo e Marchezan representam o mesmo modelo político. Ambos vão trabalhar privilegiando grandes grupos empresariais, loteando a máquina pública e desestruturando os serviços públicos”, diz Luciana Genro.

Desabafo sobre o momento político do Brasuil




Bemvindo Sequeira detona Juiz Sergio Moro, fala de prisão de Guido Mantega e do momento político que vivemos no País.


Acesse o link e confira:  https://www.youtube.com/watch?v=oGBxmc2PVvA

quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Dilma conclama: vamos livrar o Brasil do Golpismo


Traíra faz propaganda enganosa
 
Fonte: Conversa Afiada, 06/10/2016


Do site da Presidenta eleita Dilma Rousseff:

O governo Temer lançou campanha publicitária na mídia. Intitulada “Vamos tirar o Brasil do vermelho”, a peça publicitária traz malabarismos e ficção. O presidente usurpador busca justificar as medidas que seu governo ilegítimo e sem votos quer tomar, sacrificando o povo e os trabalhadores.

A campanha publicitária enganosa é mais uma peça do golpe, que culminará com o corte de investimentos nas áreas de saúde, educação e defesa nacional, embutido na chamada PEC 241, a PEC do Teto dos Gastos Públicos. É maquiagem grosseira para enganar a sociedade e o povo brasileiros.

Temer tenta desmontar a realidade e demonizar o PT e a oposição, mentindo sobre o governo Dilma Rousseff. Baseada em 14 pontos que alardeiam a situação das contas públicas, a ofensiva midiática do governo golpista proclama mentiras.

1. Sobre os R$ 54,3 bilhões de despesas do PAC que teriam sido realizadas e não pagas.

É mentira. A verdade é que os restos a pagar do PAC somavam R$ 49 bilhões, dos quais apenas R$ 5,6 bilhões foram processados. O restante eram de obras contratadas, mas não prontas. O PAC, em todos os anos, manteve a característica plurianual do Orçamento. Contrata-se num ano e paga-se nos anos seguintes. Isto porque as obras dificilmente são entregues e medidas no mesmo ano de sua contratação.

2. R$ 2,6 bilhões atrasados no pagamento de tarifas bancarias.

Tais tarifas seriam pagas pelo governo Dilma. Inclusive foi encaminhado projeto de lei de crédito em maio de 2016 para realizar os pagamentos. Tais valores estavam na conta do pedido de redução de meta. Só não foi pago antes, porque o Congresso não votou a alteração da meta até o afastamento da presidenta Dilma Rousseff. Os R$170 bilhões aprovados como déficit fiscal, se não fossem gastos com benesses pelo governo ilegítimo, dariam e sobrariam para pagar esse valor.

3. R$ 6 bilhões atrasados em contribuições e aportes a organismos internacionais.

Parte significativa desse valor refere-se a pagamentos de 2016, portanto não estavam atrasados porque o ano ainda não acabou. O valor estava na conta do pedido de redução de meta e só não foi pago antes, porque o Congresso não votou a alteração da meta até o afastamento da presidenta Dilma Rousseff. Os R$170 bilhões aprovados como déficit fiscal, se não fossem gastos com benesses pelo governo ilegítimo, dariam e sobrariam para pagar esse valor.

4. O Ministério da Saúde devia R$ 3,5 bilhões a estados e municípios.

Os repasses com a Saúde são fundo a fundo, definidas por lei, e há prazos estipulados para seu pagamento. Na proposta de alteração da meta, havia espaço para o repasses de todos os valores devidos aos estados e municípios. Os R$170 bilhões aprovados como déficit fiscal, se não fossem gastos com benesses pelo governo ilegítimo, dariam e sobrariam para pagar esse valor.

5. O Seguro-Defeso, que paga um salário mínimo ao pescador artesanal em períodos de proibição de pesca, está com o cadastro inchado. Não era fiscalizado. Havia 1,3 milhão de pescadores registrados. Uma primeira revisão cadastral excluiu 258 mil benefícios indevidos, com economia anual de quase R$ 1 bilhão.

A revisão cadastral do seguro-defeso começou no governo Dilma Rousseff e foi uma das primeiras medidas anunciadas ainda em 2015.

6. Revisões cadastrais em programas sociais que devem gerar economia de R$ 4 bilhões.

Os programas sociais têm revisões periódicas. No caso do Bolsa Família, por exemplo, mais de 2 milhões de famílias foram desligadas em 2014, em pleno ano eleitoral. Em 11 anos, mais de 3 milhões de famílias deixaram o Bolsa Família espontaneamente, por causa do aumento de sua renda. O programa Bolsa Família abriu oportunidades para quem não tinha nada. O Golpe quer impor o nada para os brasileiros pobres. O governo golpista espera que todos os ajustes sejam feitos justamente sobre os mais pobres. O programa para infância anunciado pelo governo Temer atenderá a apenas 200 mil crianças. Ora, o Bolsa Família atendia nada menos que 14 milhões de famílias.

7. Inchaço da máquina publica. O governo tinha 24 mil cargos de confiança. Foram extintos 4,2 mil cargos e 10 mil só poderão ser ocupados por servidores concursados.

É mentira. O governo golpista converteu cargos em funções gratificadas. O fato é que desde o governo Lula, cerca de dois terços dos cargos comissionados são ocupados na administração pública por servidores de carreira. Os cargos efetivamente de livre provimento representavam apenas cerca de 1% dos cargos disponíveis no serviço público federal.

O crescimento da máquina, para garantir melhores serviços públicos, respeitados os limites fiscais, se deu por concurso público e mais de 50% foi para área de educação para expansão de universidades e institutos federais de ensino.

Na realidade, o gasto com pessoal no governo federal caiu de 4,8% do PIB em 2002, para 4,24%, em 2014. No governo FHC, a expansão da máquina se deu por contratos com organismos internacionais, que foram condenados pelo TCU.

8. O gasto do Ministério da Educação subiu 285% acima da inflação entre 2004 e 2014, mas as notas dos estudantes no exame do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) praticamente não cresceram. Muita despesa e pouco resultado.

O governo golpista não gosta de gastar com educação. Daí porque resolveu acabar com o piso para a educação na chamada PEC 241, a PEC do Teto dos Gastos Públicos.

A suposta ligação entre IDEB e gastos federais é falaciosa. O governo golpista não lembra que a competência federal é sobre as universidades e escolas técnicas, que tiveram a maior expansão da história entre 2004 e 2014.

Programas exitosos e fundamentais, como Prouni, Reuni, Pronatec, Ciência sem Fronteiras, Mais Educação, Brasil Carinhoso (creches) e tantos outros, não existiriam se não tivesse mais investimento em educação, realizados pelo governo Lula e Dilma.

Também não teria ocorrido a duplicação do número de vagas nas faculdades federais e a abertura do nosso ensino superior aos pobres e afrodescendentes, que teve enorme impacto social.

Quanto à qualidade, a propaganda enganosa do Golpe ignora a evolução que o Brasil apresentou em algumas áreas e graus de ensino (no PISA 2012, destaca-se que o Brasil foi o país que teve o maior avanço absoluto da proficiência em Matemática) e o fato óbvio de que a qualidade na Educação demanda longo tempo de maturação. Para os governos Lula e Dilma, a ignorância é mais cara que a Educação. Os golpistas pensam exatamente o contrário. Querem cortar os investimentos em Educação.

9. Os maiores fundos de pensão de empresas estatais acumularam perdas de R$ 113,5 bilhões nos últimos cinco anos.

O Golpe faz de conta que a culpa é do governo Dilma. Isso é MENTIRA. Não é competência direta do governo federal. São fundos de empresas independentes.

10. Prejuízos bilionários na Petrobras: R$ 21,5 bilhões em 2014 e R$ 34,9 bilhões em 2015.

O governo golpista esquece que a queda dos preços internacionais do petróleo elevou a crise a todas as grandes companhias de hidrocarbonetos. Foi durante a gestão de Lula que a Petrobras descobriu o pré-sal, a maior jazida descoberta nos últimas 30 anos. Se dependesse dos golpistas, isso não teria ocorrido, pois prospecção implica gastos, ainda mais em águas ultra-profundas. O Golpe quer realizar o sonho dos tucanos: privatizar a Petrobras. Com a desculpa dos prejuízos recentes, venderão o pré-sal a preço de banana e privatizarão a empresa. Venderão nosso futuro, comprometendo os investimentos sociais em benefício do povo brasileiro. Este é o verdadeiro prejuízo: vender o futuro do Brasil.

11. Prejuízos bilionários na Eletrobras: R$ 6,2 bilhões em 2013, R$ 3 bilhões em 2014 e R$ 14,4 bilhões em 2015.

Os efeitos da seca ocorrida no semi-árido brasileiro – a maior dos últimos 50 anos – explicam parte do prejuízo. É preciso levar em consideração os efeitos do stress no sistema, o que aumentou em muito o custo de produção da energia. A tese dos prejuízos, contudo, é apenas uma justificativa para privatizar a Eletrobras. Foi assim, no passado, quando privatizaram algumas empresas do setor elétrico: produziam o factóide que as estatais eram inviáveis, pois estavam quebradas. Em seguida, venderam as empresas na bacia das almas.

12. Obras públicas inacabadas e com orçamento estourado.

- Transposição do Rio São Francisco – obra se arrasta ao longo de anos e teve aumento do custo.

É mentira. A obra está com 90,5% de sua execução concluída. Havia recursos para terminar ainda este ano, mas o governo golpista reduziu à metade os trabalhadores nas obras. Trechos da obra estão finalizados. Eis aqui o que publicou a Globo sobre a obra de transposição em março de 2016.

- Refinaria Abreu e Lima – aumento de custo e prejuízo para a Petrobras.
 
Eis o que apontou a própria Petrobrás, em nota de 16 de setembro, afirmando os ganhos da empresa com a Refinaria Abreu e Lima. A nota ainda diz que o conselho aprovou continuidade da expansão em julho.

- Pavimentação de 1.024Km na BR 163 (entre Mato Grosso e Bahia) – apenas 53 quilômetros pavimentados em 2012.

É mentira. O governo golpista usa dados de 2012, mas esquece que em 2016 faltavam apenas 200 quilômetros a serem pavimentados. Nos governos Lula e Dilma, foram pavimentados ou duplicados por meio de obras públicas, mais de 7.200 quilômetros de rodovias em todo o país.

- Ferrovia Transnordestina (PE/CE/PI) – deveria estar pronta em 2010, porém, teve apenas 55% de execução até 2015.

Obras ferroviárias são de grande envergadura. Ainda assim, nos governos Lula e Dilma, foram concluídos mais de 1.900 km de rodovias, após décadas sem quaisquer investimentos.

13. Entre 2003 e 2013, o BNDES emprestou a juros subsidiados, US$ 8,3 bilhões para obras em Cuba, Angola, Argentina e Venezuela.

É mentira. As obras foram definidas por empresas que consideraram uma boa oportunidade para exportar os serviços de empresas brasileiras, como é feito por países como os EUA e os europeus. O financiamento do BNDES esteve sempre condicionado à aquisição de produção nacional. O financiamento sempre foi para empresas brasileiras, não para governos estrangeiros. Saliente-se que essas exportações de serviços tinham uma dimensão estratégica relevante, pois abriam mercados para produtos brasileiros e aumentavam nosso protagonismo internacional.

O BNDES financia a exportação de bens e serviços brasileiros desde 1998. De lá para cá, apoiou a exportação de produtos nacionais para 45 países. O principal destino dessas exportações são os EUA, não os países citados na propaganda mentirosa. Foram US$ 14,3 bilhões financiados em exportações para aquele país, ou 42% de um total de US$ 33,7 bilhões nesses 18 anos.

Tudo indica que no governo golpista o BNDES vai voltar ao seu papel da década de 1990 de conceder crédito à privatização de setores da economia brasileira. No segmento de crédito de longo prazo, o “motor” da expansão das operações do BNDES nos anos 1990 foi o Programa Nacional de Desestatização. Nos governos Lula e Dilma, o BNDES voltou ao seu papel de banco público, fomentador de investimentos.
 
4. O Tesouro Nacional se endividou em R$ 323 bilhões para emprestar dinheiro para o BNDES, para que este banco fizesse empréstimos subsidiados a grandes empresas.

Desde a crise de 2009, os governos Lula e Dilma fizeram aportes no BNDES para garantir a sua capacidade de investimentos. O governo golpista quer que o BNDES devolva R$ 100 bilhões desses empréstimos antecipadamente. O único objetivo é descapitalizar o BNDES.

A solução encontrada para enfrentar a crise há sete anos foi a forma de evitar o colapso do sistema de crédito no Brasil, após a forte contração dos empréstimos pelos bancos privados. O sistema brasileiro de bancos públicos depende de fundos, como o FAT e o FGTS, cujos volumes são pequenos frente às necessidades do país.

Diante da retração do setor privado, houve uma solução importante para garantir funding à principal instituição de financiamento de longo prazo do país.

O impacto sobre a dívida bruta de tais empréstimos não foi elevado. Além disso, essa solução foi muito melhor do que a adotada por diversos países que se endividaram apenas para salvar seus bancos privados.

Portanto, o “Quantative Easing” brasileiro foi adotado para ampliar os investimentos públicos e privados, estimular a economia real, enquanto nos demais países ou a medida foi para salvar os bancos – logo após a crise –, ou para injetar liquidez na economia, sem qualquer contrapartida, no período posterior.

O governo golpista faz propaganda enganosa. Vende austeridade fiscal, mas já usou boa parte dos recursos autorizados pelo Congresso para fazer generosos ajustes salariais ao topo do funcionalismo público, inclusive do Judiciário.

Isso não é governar com responsabilidade. É promover o caos nas contas públicas para impor uma agenda de retrocesso nas políticas sociais.

O GOVERNO TEMER NÃO ENGANA.

VAMOS LIVRAR O BRASIL DO GOLPISMO.

SÓ É POSSÍVEL AO BRASIL VOLTAR A CRESCER COM OPORTUNIDADES IGUAIS PARA TODOS.

Lulampião: querem a cabeça dele na praça!

É o cangaço, a lei do cão contra o inimigo ferrenho da fome!

Fonte: Conversa Afiada, 06/10/2016



O Conversa Afiada tem o prazer de oferecer sen-sa-cio-nal trabalho do baiano Mauricio Baia, por sugestão de afiado navegante que conhece a música brasileira como ninguém.

Mauricio Baia é um compositor nascido em Salvador com mais de duas décadas de estrada. Foi integrante do grupo 4 Cabeça e já se apresentou em festivais como o Rock in Rio e o Lollapalooza.

Rapidinhas


Os “escombros do PT” - De fato não faltaram advertências de que o partido se encaminhava para o desastre. Mas, além de injusto, é um erro dizer que as "críticas foram colhidas pelos petistas" com arrogância e rechaço.
A decisão que Moro esperava - A mais recente tentativa para fisgar o ex-presidente operário foi o seu indiciamento, pela Polícia Federal, sob a acusação de corrupção passiva por ser tio de um empresário que teve negócios em Angola com a Odebrecht. O seu crime: ser tio do acusado. Parece que nesta reta final da operação Lava-Jato, após o estrago produzido nas bases petistas, vale tudo para incriminar Lula de alguma coisa. 
Golpistas agradecem esquerda que quer PT fazendo “mea culpa” -O PT deve fazer mea culpa por que? Por tirar 40 milhões da pobreza? Por manter o desemprego cadente durante 11 dos 13 anos que governou? Por ter feito o salário médio do trabalhador subir mês a mês durante 11 dos 13 anos que governou? Por ter colocado negros pobres na faculdade? Vão se catar!  

O discurso do decano Celso de Mello e o louvor ao golpe de estado -Dizer que a "suprema" corte – suprema em que mesmo? Nas divindades que se assentam em retângulo para abençoar o golpista e o golpe? – é guardiã da Constituição é subir ao píncaro do deboche e da falta de respeito à democracia.
 
Política como cuidado para com o povo - Grande parte dos políticos visam a chegar ao poder por interesses e uma vez no poder, a promover a reeleição. Muitos deles não vivem para a política mas da política. Deforma-se assim a natureza da política como busca comum do bem comum. Pior, o político interesseiro se coloca acima do bem e do mal. Só faz o bem quando possível e o mal sempre que necessário.
 
A verdade sobre o desemprego nos governos progressistas -Estamos vivendo sombrios, tempos em que a versão apresentada como verdade e à exaustão pelos meios de comunicação conservadores forma convicções e certezas que não encontram qualquer relação com a verdade ou com a realidade.
 
Alô, povo! Condenados em 2ª instância podem ser presos - Constituição vincula claramente o princípio da presunção de inocência ou não culpabilidade a uma condenação transitada em julgado, ou seja, após esgotar todos os recursos. Porém, a maioria apertada dos ministros mudou o texto da Carta Magna. Eles podem e vêm fazendo. Têm reinterpretado continuamente a Constituição.
 
No Rio, é Freixo versus trevas - Freixo e seu partido se colocaram ao lado da democracia, na luta contra o golpe midiático-jurídico-parlamentar. Agora, com a ida ao segundo turno no Rio, têm uma oportunidade de ouro para deixar o sectarismo de lado, conquistando o apoio de todas as forças que acreditam numa cidade ainda mais humana, libertária e plural.

Ressaca eleitoral e a grande falácia da crise moral da esquerda - Se a esquerda ficar se consumindo em crises morais acerca da corrupção continuará a ser massacrada. A única saída é a ação, e esse ação tem que vir na forma da criação de meios de comunicação robustos que possam competir com a grande mídia. Não há outra alternativa.
 
Banqueiros e bancários - Sempre não querem nada, os pobres banqueiros. Menos impostos, regras mais duras para recuperar o empréstimo inadimplente, e a prática de viver acima das regras de todo e qualquer cidadão. Vale dizer, desejam o mesmo que sair da área econômica para entrar na área criminal, porque medidas mais duras equivalem a tomar tudo de quem deve até a vida.

As promessas da PEC 241 e o desmonte do Estado - Com o congelamento dos gastos públicos por 20 anos, o Brasil retornará ao modelo concentrador de renda e de exclusão social.

“Não sou político, sou gerente” - Michel Temer com suas reformas, trabalhista, da previdência, e do ensino, quer criar uma categoria de segunda classe, bem definida, adestrada para o trabalho e para o consumo. Junto com João Doria, com seu "eu não sou político, sou gerente", formam uma dupla de seres, diria, do "escritório central", gente muito distante da "cidade dos trabalhadores", como em Metropolis.

Deixem os golpistas governarem, vão se enterrar sozinhos - Se PMDB e PSDB, se Temer, Serra, Aécio, FHC e cia. se mantiverem no poder até 2018, e se fizerem o serviço sujo para o qual foram contratados – qual seja, exterminar direitos trabalhistas e programas sociais –, ao fim desse par de anos o povo estará clamando pela volta de algum petista 
Temer, cadê a porra do princípio da impessoalidade? - O anúncio “vamos tirar o Brasil do vermelho para voltar a crescer”, do governo Temer, fere o Art. 37 da Constituição Federal ao afirmar que a administração visa ao interesse público não o pessoal ou partidário — por isso funda-se o princípio da impessoalidade na administração pública.

Urge tirar conclusões da derrota - Não é certo dizer que o Brasil foi para a direita. Também não houve a cantada ascensão do PSOL como "herdeiro" do PT. O exame cuidadoso dos resultados das forças políticas, todavia, não permite subestimar a derrota eleitoral histórica do PT.
Doria planta chuva e colherá tempestade - João Dória é um boçaal. Por mais que seja íntimo de Moro e tenha conhecimento do fato de que realmente a República de Curitiba não pretende colocar na cadeia nenhum dos seus, afirmar publicamente que nenhum deles irá pra cadeia é expor ao máximo seu amigo juiz.
In Profit We Trust - Se alguém sugerir a criação de algum tipo de limite ou controle independente e objetivo sobre as margens de lucro, os capitalistas (que já contam com vários benefícios e regalias provenientes do estado) gritam, em desespero, dizendo que isso é "socialismo", "ditadura comunista" etc.
Por que os cristãos não devem acreditar em Silas Malafaia?  Percorrendo suas páginas nas redes sociais tive a impressão de estar visitando o perfil de um apresentador de programa de fofocas, menos de um pastor evangélico. Quase nada encontrei sobre a palavra de Deus, apenas mentiras e maledicências sobre a vida daqueles os quais ele escolheu como inimigos políticos.
A verdade sobre a inflação nos governos progressistas - Estamos vivendo sombrios, tempos em que a versão apresentada como verdade e à exaustão pelos meios de comunicação conservadores forma convicções e certezas que não encontram qualquer relação com a verdade ou com a realidade. 
A guerra dos outros - O papa prefere casais infelizes, mas casados. O papa ignora, ou finge ignorar, que não há uma única forma de configuração familiar. Que a "referência paterna" e a "referência materna" são construções simbólicas, nada biológicas, e que, sobretudo, o que importa é o AMOR, o CARINHO e o AFETO que mantêm uma família unida e psicologicamente sadia.

terça-feira, 4 de outubro de 2016

Partidos com mais candidatos ficha suja foram os mais votados

Teori: faltou seriedade no powerpoint contra Lula



O ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, classificou nesta terça-feira, 4, como "espetacularização" a atuação dos procuradores da República, durante a apresentação da denúncia contra o ex-presidente Lula, que foi apontado como líder de organização criminosa. 

"Lá em Curitiba, se deu notícias sobre organização criminosa, colocando o presidente Lula como líder da organização criminosa, dando a impressão, sim, de que se estaria investigando essa organização criminosa, mas o objeto da denúncia não foi nada disso. 

Essa espetacularização do episódio não é compatível nem como objeto da denúncia nem com a seriedade que se exige na operação desses fatos", afirmou.

Teori negou pedido de Lula para que os inquéritos contra ele sejam transferidos do juiz Sérgio Moro para a corte.

Para Teori, Lula poderia recorrer ao Supremo contra a conduta dos integrantes do Ministério Público durante a coletiva.

domingo, 2 de outubro de 2016

MP: não há irregularidade na evolução patrimonial de Palocci


"A evolução patrimonial condiz com as notas fiscais conforme documentação trazida nos autos, patrimônio adquirido por consultorias que o investigado formalmente promoveu", diz o procurador federal Frederico Paiva, no documento que determina o fim da investigação aberta cinco anos atrás contra o ex-ministro Antonio Palocci.

O documento foi assinado quatro dias antes de o ex-ministro ser preso na operação "lava jato".