quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Luciana x Aécio neves no Debate de Aparecida

domingo, 14 de setembro de 2014

Vivo e Tim viram alvo de processo no Ministério Público Estadual

MPE propôs Ação Civil Pública (ACP) contra as empresas, pedindo melhorias do serviço em Itaituba

De acordo com a Promotoria, muitos consumidores denunciaram ao MPPA que as linhas das referidas operadoras estavam sem sinal

O Ministério Público do Estadual (MPE), representado pelos promotores de Itaituba, João Batista de Araújo Cavaleiro de Macêdo Junior e Juliana Dias Ferreira de Pinho Palmeira, propôs Ação Civil Pública (ACP) contra as empresas de telefonia celular Vivo e TIM, pedindo providências para melhorar o serviço no Município.

Entre elas a substituição, reparo e ampliação dos equipamentos existentes. O MPE pede ainda a suspensão da venda de novos chips até que o serviço seja normalizado na região.

De acordo com a Promotoria, muitos consumidores denunciaram ao MPPA que as linhas das referidas operadoras estavam sem sinal. Por conta disso, no dia 4 de setembro entrou via protocolo um abaixo-assinado com 3.500 assinaturas de moradores do município de Itaituba prejudicados pela ausência de sinal. Além de não fornecer o serviço, as operadoras têm aumentado o valor das tarifas no mercado em geral.

“A prestação de serviços de telefonia é essencial, não só aos proprietários de linhas telefônicas, como também a própria coletividade. O fornecimento deve ser eficiente e contínuo, sem vício a torná-lo inadequado à sua finalidade”-defende a promotoria.

Caso a substituição, reparo e ampliação dos equipamentos não sejam efetuadas em 90 dias, o Ministério Público pede a aplicação de multa diária no valor de 10 mil reais pelo descumprimento da determinação.

Fonte: RG 15/O Impacto, 13/09/14

Pesquisa aponta Helder com 41% e Jatene com 32%

Pesquisa aponta vitória de Helder já no primeiro turno (Foto: Reprodução)
 

Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN) ouviu 1.536 eleitores de 18 municípios de todas as regiões do Pará, entre os dias 2 e 6 de setembro e o resultado aponta que, se a eleição para governador fosse realizada hoje, o candidato Helder Barbalho (PMDB) seria eleito no primeiro turno, na pesquisa estimulada – aquela em que o pesquisador apresenta uma lista com os nomes do candidato ao cargo - com 41% dos votos, contra 32% do governador Simão Jatene (PSDB). Candidatos como Elton Braga (PRTB), com 2%; Marco Carrera (Psol), citado por 1%; Marco Antonio (PCB), também com 1% e Zé Carlos (PV), igualmente com 1%, somariam o total de 5%, enquanto os que votariam em branco, anulariam o voto ou não votariam em nenhum candidato atingiram 11%, além de outros 12% que não souberam ou não quiseram responder.

Sob os números 00025/2014 de registro no Tribunal Regional Eleitoral (TRE), para o governo do Estado e Senado, e 00619/2014, presidência da República, a pesquisa, registrada no dia 8 de setembro, foi realizada nos municípios de Belém, Ananindeua, Castanhal, Marituba, Santa Izabel, Benevides, Abaetetuba, Bragança, Moju, Santarém, Rurópolis, Itaituba, Marabá, Parauapebas, Tucuruí, Jacundá, Salvaterra e Soure. O número de entrevistas foi estabelecido com base em uma amostragem aleatória simples, com nível estimado de 95% de confiança e uma margem de erro estimada de 2,5 pontos percentuais, para mais ou para menos. Foram ouvidos eleitores a partir dos 16 anos de idade residentes nesses municípios das regiões do Baixo Amazonas, Marajó, Nordeste, Sudeste e Sudoeste, além de Belém e Região Metropolitana da capital.
O maior percentual de eleitores que votariam em Helder, segundo revela o resultado da pesquisa estimulada, está no Baixo Amazonas, onde ele aparece com 62%, contra 16% de Jatene. Em seguida, vem a região sudoeste, onde Helder tem 50%, contra 26% de Jatene. No Marajó a diferença também é alta: 44% para Helder e 22% para Jatene.

Na pesquisa espontânea – quando não há a apresentação de nomes -, Helder teria 32% contra 27% de Jatene. Nomes como de Dilma Rousseff, Marina Silva e do ex-presidente Lula foram citados pelos eleitores como candidatos ao governo, alcançando o total de 8%, enquanto Marco Antônio (PCB), Marco Carrera (Psol), Elton Braga (PRTB) e Ana Júlia (PT) tiveram 1% cada. Outros candidatos obtiveram 3%. Os que votariam em branco, anulariam ou não votariam em nenhum candidato somaram 10%. Os que não souberam ou não responderam, 16%. Perguntados se aprovam ou desaprovam o governo de Simão Jatene, o resultado apontou que 48% desaprovam e 39%, aprovam. Não souberam ou não responderam, 13%. 

Na disputa pelo Senado Paulo Rocha, está na frente com 20%

A disputa pela única vaga ao Senado indica, na pesquisa estimulada, do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), que Paulo Rocha (PT) está com 20% das intenções de voto, contra 13% de Jefferson Lima (PP), Mário Couto (PSDB), 12%, Duciomar Costa (PTB), 9%, Helenilson Pontes (PSD), 4%, enfermeira Marcela Tolentino, 3%, enquanto os candidatos Ângela Azevedo, Pedrinho Maia, Eliezer Barros, e professor Simão obtiveram 1%. O candidato Renato Rolim não alcançou pontuação. Os eleitores que votariam em branco, anulariam o voto ou não votariam em nenhum candidato, somaram 15%. Os que não souberam ou não responderam, 19%.

O resultado para presidente da República, na estimulada, foi o seguinte: Dilma Rousseff, 48%, Marina Silva, 30%, Aécio Neves, 9%, e pastor Everaldo, 1%. Os candidatos Levy Fidélix, Eduardo Jorge, Luciana Genro, Eymael, Rui Pimenta, Mauro Iasi e Zé Maria não pontuaram. Os eleitores que votariam em branco, anulariam o voto ou não votariam em nenhum candidato atingiram 5%, enquanto outros 5% não souberam ou não quiseram responder.

A pesquisa espontânea mostra Dilma Rousseff também na frente, com 44%, Marina Silva, tem 29%, e Aécio Neves, 8%. O pastor Everaldo teve 1%, enquanto outros candidatos também ficaram com 1%. Os que votariam em branco, anulariam o voto ou não votariam em ninguém, 5%. Os que não souberam ou não responderam, 6%. Os nomes de Simão Jatene, Helder, Lula e Eduardo Campos também foram citados pelos eleitores.

Fonte: Diário do Pará, 13/09/14

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Rodovia Transamazônica: Ponte cai e outras também cairão a qualquer momento



Uma ponte na altura do km 25 da rodovia Transamazônica, próximo à Campo Verde, no Pará, desabou após a passagem de um caminhão. O tráfego de veículos está interrompido no local desde quinta-feira (11), data que ocorreu o acidente. Com a barreira, é impossível seguir viagem no sentido Rurópolis, tampouco chegar a Miritituba.

Várias pontes ao longo da Rodovia Transamazônica, entre Itaituba e Rurópolis e na Rodovia Cuiabá/Santarém, entre Rurópolis e Santarém, também terão o mesmo destino, pelo fato de estarem bastante fragilizadas e esses trechos ter um intenso movimento de caminhões e carretas com carregamentos de  alta tonelagem.

O pior é saber que ao lado da maioria delas já existe uma ponte de concreto que aguarda a boa vontade, sabe-se de quem, para o enchimento das suas "cabeças" e consequente liberação para o tráfego.

Governo federal marca leilão da hidrelétrica de São Luiz do Tapajós para 15 de dezembro deste ano

Vai ser no dia do aniversário de Itaituba

Guarde a foto como lembrança, porque isso vai desaparecer do mapa

O Ministério de Minas e Energia agendou para 15 de dezembro o leilão da usina São Luiz do Tapajós, no Pará, o primeiro grande empreendimento hidrelétrico programado para ser construído dentro do Complexo do Rio Tapajós, segundo portaria publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira.

No Complexo do Rio Tapajós estão os últimos grande aproveitamentos hidrelétricos previstos para serem viabilizados no país atualmente.

A ideia do governo federal é construir no rio Tapajós pelo menos duas grandes usinas, a de São Luiz do Tapajós (cerca de 6,1 mil MW), para entrar em operação em 2019, e a de Jatobá (cerca de 2,3 mil MW), para começar a gerar em 2020.

Segundo a portaria do Ministério nesta sexta-feira, a energia elétrica de São Luiz do Tapajós deverá ter contrato fechado para início de suprimento em 1o de julho de 2020 e término em 31 de dezembro de 2049, sendo que o cronograma do empreendimento do edital do leilão deverá prever a entrada em operação comercial da primeira turbina em dezembro de 2019.

Pelo menos 80 por cento da energia produzida pela usina deverá ser licitada para o mercado regulado, aquele atendido pelas distribuidoras de energia, caso não haja participação de autoprodutores na sociedade de propósito específico que vencer o leilão.
Se o consórcio vencedor tiver algum autoprodutor de energia, a este será destinado no mínimo 10 por cento da energia da usina, e o percentual mínimo a ser destinado para o mercado regulado deverá ser de 70 por cento da energia total.

A critério do vencedor do leilão, poderá haver ingresso na sociedade de propósito específico de sócios estratégicos incluindo entidades de previdência complementar e empresa estatal, mediante autorização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). 
(Por Anna Flávia Rochas; Edição de Marcela Ayres) 

Fonte: Estadão, Blog do Jota Parente, 12/09/14

Os 32 partidos do Brasil. Para quê e por quê?


Existem atualmente 32 partidos políticos no Brasil e mais um aguardando registro do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). São tantos que as siglas acabam virando uma "sopa de letrinhas" na cabeça do eleitor. Por isso, o UOL reuniu cada uma delas, seus principais representantes e quanto receberam, no ano passado, dos R$ 286,2 milhões destinados ao Fundo Partidário

PT (Partido dos Trabalhadores) - É a legenda da atual presidente do Brasil, Dilma Rousseff, e que tem administrado o Executivo nacional desde 2003, com a eleição de um de seus fundadores, Luís Inácio Lula da Silva. Nomes importantes do partido foram condenados pelo STF (Supremo Tribunal Federal) por envolvimento no mensalão, dentre eles o deputado federal José Genoino e o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu. A sigla recebeu registro definitivo do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em fevereiro de 1982 e surgiu da organização sindical de operários paulistas no final dos anos 1970. Tem como atual presidente o advogado Rui Falcão e, em 2012, recebeu R$ 43,2 milhões do Fundo Partidário

PMDB (Partido do Movimento Democrático Brasileiro) - É a legenda mais antiga do país. Tem como membro o vice-presidente do Brasil, Michel Temer (à esq.), e é dirigida nacionalmente pelo senador Valdir Raupp (RO) (à dir.). Apesar de ter obtido registro definitivo no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em junho de 1981, tem suas origens no antigo MDB (Movimento Democrático Brasileiro), que fazia oposição à Arena (Aliança Renovadora Nacional) durante a ditadura militar. Os presidentes da Câmara e do Senado, Henrique Eduardo Alves (RN) e Renan Calheiros (AL), respectivamente, também são do PMDB. Em 2012, o partido recebeu R$ 36,4 milhões do Fundo Partidário

PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira) - É presidido nacionalmente pelo senador Aécio Neves (MG), provável candidato à Presidência da República em 2014. Foi a legenda que comandou o Executivo nacional entre 1995 e 2002, tempo de mandato do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Foi registrado definitivamente pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em agosto de 1988, originário de cisões dentro do PMDB. Em 2012, a sigla recebeu R$ 30,2 milhões do Fundo Partidário

PP (Partido Progressista) - Tem como um dos seus vice-presidentes o senador Ivo Cassol (RO; foto), que foi recentemente condenado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) por fraudes em licitação quando era prefeito de Rolim de Moura, em Rondônia. É presidido nacionalmente por Ciro Nogueira e já teve Esperidião Amim (SC) como presidente nacional. Surgiu no início dos anos 1990, quando o PPR (Partido Progressista Reformador) se uniu com o antigo PP para fundar o PPB (Partido Progressista do Brasil). Em 2003, os membros da legenda decidiram, em convenção nacional, retirar a última letra da sigla. No ano passado, recebeu R$ 20,6 milhões do Fundo Partidário

PSB (Partido Socialista Brasileiro) - Tem como presidente nacional o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, provável candidato à Presidência da República em 2014. Obteve registro definitivo no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em julho de 1988, mas teve suas origens na chamada Esquerda Democrática, na década de 1940, e teve no seu quadro de filiados o líder das Ligas Camponesas, Francisco Julião. Em 2012, o PSB recebeu R$ 20,1 milhões do Fundo Partidário

PR (Partido da República) - É presidido pelo senador Alfredo Nascimento (AM) e tem como membros os deputados federais Anthony Garotinho (RJ), que já foi candidato à Presidência em 2002, e Tiririca (SP), além do senador Blairo Maggi (MT), ex-governador do Mato Grosso. Surgiu da fusão do PL (Partido Liberal) e do Prona (Partido de Reedificação da Ordem Nacional), recebendo registro definitivo do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em novembro de 2006. Em 2012, recebeu do Fundo Partidário R$ 19,4 milhões

DEM (Democratas) - É atualmente presidido pelo senador José Agripino Maia (RN) e tem como filiado o atual prefeito de Salvador, ACM Neto (foto). Foi criado a partir do antigo PFL (Partido da Frente Liberal), em março de 2007, com a proposta de renovação da legenda, que herdou políticos da Arena (Aliança Renovadora Nacional). Em 2012, recebeu R$ 18,2 milhões do Fundo Partidário

PDT (Partido Democrático Trabalhista) - O partido é presidido nacionalmente pelo ex-ministro do Trabalho e Emprego Carlos Lupi (SP; foto), que pediu demissão do governo Dilma em 2011, após suspeitas de irregularidades na pasta. Também faz parte da legenda o ex-ministro da Educação Cristovam Buarque (DF). A sigla também tem sua origem no trabalhismo de Getúlio Vargas e foi criada oficialmente em novembro de 1981. Teve entre seus fundadores Leonel Brizola e Darcy Ribeiro. Em 2012, recebeu R$ 14,4 milhões do Fundo Partidário

PTB (Partido Trabalhista Brasileiro) - É o partido do ex-deputado federal Roberto Jefferson (RJ; foto), delator do mensalão e presidente nacional da legenda. Foi licenciado do cargo após ser condenado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) por envolvimento no esquema. Quem assumiu a direção foi ex-deputado federal Benito Gama (BA). A sigla foi registrada definitivamente no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em novembro de 1981, mas tem suas origens no trabalhismo de Getúlio Vargas, fundador do antigo PTB. Figuras importantes da história, como os ex-presidentes João Goulart e Jânio Quadros, fizeram parte do PTB, que, em 2012, recebeu R$ 11,9 milhões do Fundo Partidário

PV (Partido Verde) - O atual presidente do partido é o deputado federal José Luiz Penna (SP; foto). Alcançou notoriedade nacional quando lançou a ex-senadora Marina Silva como candidata à Presidência da República em 2009. Marina deixou o partido em julho de 2011. Foi criado em 1986 no Rio de Janeiro, por um grupo composto por escritores, jornalistas, ecologistas, artistas e também por ex-exilados políticos, entre eles Alfredo Sirkis, Lucélia Santos e Fernando Gabeira. Em 2012, o PV recebeu R$ 10,7 milhões do Fundo Partidário

PSD (Partido Social Democrático) - Tem como principal expoente o ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab (foto), presidente nacional da legenda, além do atual vice-governador de São Paulo, Guilherme Afif Domingos. É um dos mais jovens partidos brasileiros. Fundado por políticos saídos, principalmente, do DEM, do PP e do PSDB, teve registro definitivo no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em setembro de 2011. Recebeu R$ 9,3 milhões do Fundo Partidário em 2012

PSC (Partido Social Cristão) - O ex-presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, o pastor Marco Feliciano (SP), faz parte da legenda, que tem como presidente nacional Vitor Nósseis. Tem sua base na chamada Doutrina Social Cristã e recebeu registro definitivo do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em março de 1990. Em 2012, recebeu R$ 8,8 milhões do Fundo Partidário

PC do B (Partido Comunista do Brasil) - Tem como um dos seus membros mais representativos o atual ministro dos Esportes, Aldo Rebelo (foto), sendo presidido nacionalmente por Renato Rabelo. Conquistou registro definitivo no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em junho de 1988, mas tem suas origens no antigo Partido Comunista - Seção Brasileira da Internacional Comunista, criado em 1922. Em 2012, o PC do B recebeu R$ 8,2 milhões do Fundo Partidário

PPS (Partido Popular Socialista) - É presidido nacionalmente por um dos seus fundadores, o deputado federal Roberto Freire (SP; foto), e teve em seus quadros o ex-ministro da Integração Nacional do primeiro governo Lula, Ciro Gomes (CE), hoje no PSB. Também teve suas origens no antigo Partido Comunista - Seção Brasileira da Internacional Comunista, criado em 1922. Seu registro definitivo foi concedido pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), em março de 1990. Em 2012, recebeu R$ 6,5 milhões do Fundo Partidário

PRB (Partido Republicano Brasileiro) - Tem como membro expoente o candidato à Prefeitura de São Paulo em 2012 Celso Russomanno e é presidido nacionalmente por Marcos Antônio Pereira. É conhecido por aglutinar no seu corpo de filiados uma grande quantidade de políticos provenientes da Igreja Universal do Reino de Deus. Teve como figura importante na política nacional José Alencar, vice-presidente do governo Lula. Obteve registro definitivo no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em agosto de 2005 e recebeu, em 2012, R$ 5,5 milhões do Fundo Partidário


PSOL (Partido Socialismo e Liberdade) - Fazem parte da legenda Plínio Sampaio, que concorreu à Presidência da República em 2010, e o deputado estadual Marcelo Freixo (RJ; foto). É presidido nacionalmente por Ivan Valente. Surgiu de uma cisão dentro do PT (Partido dos Trabalhadores), sendo fundado pela ex-senadora Heloísa Helena (AL), que já foi candidata à Presidência pela legenda em 2006, entre outros. Conseguiu registro definitivo no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em novembro de 2005. Em 2012, o PSOL recebeu R$ 3,8 milhões do Fundo Partidário

PMN (Partido da Mobilização Nacional) - É presidido nacionalmente pelo advogado Oscar Noronha Filho. Tem como fundador o ex-ministro da Educação do governo de Juscelino Kubitschek Celso Brant, tendo recebido registro definitivo do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em outubro de 1990. No ano passado, recebeu R$ 3,1 milhões do Fundo Partidário

PHS (Partido Humanista da Solidariedade) - Eduardo Machado é o atual presidente nacional da legenda, que obteve registro definitivo no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em março de 1997, quando ainda se chamava PSN (Partido Solidarista Nacional). Foi fundado pelo carioca Phillipe Guedon, que havia sido membro do PSC, se baseando nos ideiais de solidariedade e na moral cristã. No ano passado, recebeu R$ 2,6 milhões do Fundo Partidário

PT do B (Partido Trabalhista do Brasil) - O deputado federal Luís Henrique de Oliveira Resende (MG), conhecido como Luis Tibé, é o presidente nacional da legenda, que foi fundada por políticos dissidentes do PTB. Recebeu registro definitivo no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em outubro de 1994. No ano passado, recebeu R$ 2,1 milhões do Fundo Partidário

PTC (Partido Trabalhista Cristão) - Fundado pelo advogado e atual presidente da legenda, Daniel Tourinho (BA), antigo filiado do PDT, o PTC recebeu registro definitivo no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em fevereiro de 1990. Já teve os nomes de PJ (Partido da Juventude) e PRN (Partido da Reconstrução Nacional). Abrigou em seus quadros artistas como José Mojica Marins (o Zé do Caixão) e o apresentador e estilista Clodovil Hernandes (que foi para o PR, antes de morrer). Em 2012, a sigla recebeu R$ 2 milhões do Fundo Partidário

PSL (Partido Social Liberal) - É presidido nacionalmente pelo ex-deputado federal e dirigente esportivo Luciano Bivar, que concorreu à Presidência da República nas eleições de 2006, ficando em penúltimo lugar na disputa. Obteve registro definitivo no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em junho de 1998. Em 2012, o PSL recebeu R$ 1,8 milhão do Fundo Partidário

PRP (Partido Republicano Progressista) - Fundado em 1989, atualmente a legenda é presidida nacionalmente por Ovasco Resende, filho de um dos idealizadores do partido, Dirceu Resende. Obteve registro definitivo no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em novembro de 1991. Em 2012, o PRP recebeu R$ 1,4 milhão do Fundo Partidário

PRTB (Partido Renovador Trabalhista Brasileiro) - Tem como fundador e presidente nacional Levy Fidelix, que foi candidato à Prefeitura de São Paulo nas eleições de 2012, tendo como uma das suas principais bandeiras a construção do Aerotrem. Chegou a abrigar nos seus quadros o senador e ex-presidente da República Fernando Collor de Mello, no início dos anos 2000. Obteve registro definitivo no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em fevereiro de 1997 e, no ano passado, recebeu R$ 1,4 milhão do Fundo Partidário

PSDC (Partido Social Democrata Cristão) - Foi fundado pelo deputado federal constituinte José Maria Eymael, atual presidente da legenda. Eymael ficou conhecido nacionalmente quando ainda era do PDC, após concorrer à Prefeitura de São Paulo em 1985, com jingle que o eternizou (Ey, Ey, Eymael, o democrata cristão). Obteve registro definitivo do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em agosto de 1997. A sigla recebeu R$ 1 milhão do Fundo Partidário, no ano passado

PTN (Partido Trabalhista Nacional) - Tem como líder nacional José de Abreu, irmão do seu fundador, o ex-deputado petebista Dorival Abreu. Chegou a ter em seus quadros o sambista Paulo da Portela e o ex-prefeito de São Paulo Celso Pitta, morto em 2009. Obteve registro definitivo no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em outubro de 1997. Em 2012, o partido recebeu R$ 1 milhão do Fundo Partidário


PSTU (Partido Socialista dos Trabalhadores Unificados) - É presidido por José Maria de Almeida (Zé Maria), que foi candidato à Presidência da República em 1998, 2002 e 2010. Surgiu de uma ruptura com o PT (Partido dos Trabalhadores), recebendo registro definitivo do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em dezembro de 1995. Em 2012, o PSTU recebeu do Fundo Partidário R$ 719 mil

PCB (Partido Comunista Brasileiro) - O secretário-geral do PCB é Ivan Pinheiro, que foi candidato à Presidência da República em 2010. O partido tem suas origens no antigo Partido Comunista - Seção Brasileira da Internacional Comunista, criado em 1922. Recebeu registro definitivo no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em maio de 1996. Em 2012, angariou R$ 661 mil do Fundo Partidário


PCO (Partido da Causa Operária) - Foi fundado pelo jornalista Rui Pimenta, atual presidente da legenda, a partir de uma cisão dentro do PT (Partido dos Trabalhadores). Recebeu registro definitivo no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em novembro de 1997. Em 2012, o PCO obteve R$ 515 mil do Fundo Partidário


PPL (Partido Pátria Livre) - O presidente nacional da legenda é Sérgio Rubens, ex-integrante do MR8 (Movimento Revolucionário 8 de Outubro), organização política que integrou a luta armada contra a ditadura militar brasileira. Recebeu registro definitivo no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em 4 de outubro de 2011. Em 2012, obteve R$ 496 mil do Fundo Partidáro

PEN (Partido Ecológico Nacional) - O deputado estadual Adilson Barroso (SP) é o presidente nacional da legenda. Foi o último partido a receber registro definitivo do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), em 19 de junho do ano passado. Obteve R$ 281 mil do Fundo Partidário, em 2012


Rede Sustentabilidade - As ex-senadoras Marina Silva e Heloísa Helena, que já foram candidatas à Presidência da República em 2010 e 2006, respectivamente, estão entre as principais expoentes do partido político, cuja criação não foi aceita. Por seis votos a um, os ministros do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) decidiram rejeitar o pedido de registro da Rede. O problema da Rede é que, do número mínimo exigido de 492 mil assinaturas, faltaram cerca de 50 mil nomes

Pros (Partido Republicano da Ordem Social) - Sob a liderança de Eurípedes Júnior, o partido, que teve sua criação aprovada pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) a um ano das eleições de 2014, tem como principal bandeira a criação do IUF (Imposto Único Federal) para reunir tributos municipais, estaduais e federais. A legenda tende a reforçar a ala governista no Congresso. Com o registro, filiados ao partido podem disputar o pleito no próximo ano

Solidariedade - A liderança desse partido, cujo registro eleitoral foi aprovado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), é atribuída ao deputado Paulinho da Força (foto), dirigente da Força Sindical, embora o advogado Marcílio Duarte se apresente como presidente da nova sigla. A sigla deve atuar em prol do presidenciável Aécio Neves (PSDB-MG). O MPE (Ministério Público Eleitoral) tentou barrar o registro da sigla após pedir à Polícia Federal para investigar supostas fraudes nas assinaturas coletadas pelo partido

Fonte: Bol, 10/09/14