quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Viva até 20 anos mais com seis hábitos

Entre eles sorrir mais,comer mais fibras, dormir melhor e fazer sexo também favorece a longevidade


Dois americanos parecem ter encontrado a fórmula para viver até 20 anos mais sem recorrer a tratamentos absurdos. No livro Diminua Sua Idade (editora Best Seller), o médico Frederic J. Vagnini e o jornalista Dave Bunnell apresentam hábitos que aumentam em décadas a longevidade - com justificativas cientificamente comprovadas. As principais recomendações dos americanos são: comer mais fibras, fugir do açúcar, cortar gorduras saturadas, dormir bem, fazer mais sexo e sorrir mais. No Brasil, a expectativa de vida é de 72 anos. No entanto, poucos são os que sonham viver somente até esta idade. Fomos conversar com um time de especialistas para entender como essas simples mudanças são capazes de garantir que você chegue à velhice com uma vida e saúde mais plenas.

Coma mais fibras

As fibras fazem bem para o bom funcionamento do intestino. É verdade, mas elas não servem apenas para isso. "Fibras desempenham uma série de funções importantes, como auxiliar a assimilação de outros nutrientes, reduzir o mau colesterol (LDL), prevenir doenças e até evitar o mau hálito", explica a nutricionista Daniela Jobst.

E para atingir bons níveis de fibras não são necessários grandes esforços, pois elas são encontradas em alimentos que ingerimos comumente. A quantidade ideal de ingestão gira em torno de 25 a 30 gramas por dia e é importante não exagerar, como explica a nutricionista Daniela Jobst. "O estômago se adapta ao 'efeito esponja' das fibras e acaba se dilatando. Se a pessoa ultrapassa essa quantidade, precisará comer mais do que antes para se sentir saciada". Além disso, é importante ingeris as fibras com um pouco de líquido, pois a seco sua ingestão é mais difícil.

Vários alimentos do dia a dia possuem fibras: cereais (farelos), hortaliças, frutas (com cascas), leguminosas, verduras, trigo, cereais integrais (arroz, pão, torrada), aveia, cevada, bagaço de frutas cítricas, maçã, goiaba, castanha, nozes, ervilha e leguminosas em geral.

Uma das frutas com mais fibras na composição é a goiaba com casca, que tem 5 gramas por cada unidade média. Uma porção de 40g de cereal matinal integral tem 12g de fibras, enquanto meia unidade de abacate tem pouco mais de 7g de fibras - mas tome cuidado com a escolha do cereal, pois muitos contêm açúcar e com a grande quantidade de açúcares e gorduras do abacate.

Uma colher de sopa de aveia possui 1,5g de fibra, assim como uma banana média - ótima combinação, não? E quem gosta do feijão, vale saber que ele possui 2g de fibra para cada 40g, enquanto a mesma quantidade de lentilha (que pode ser uma boa substituta) possui um pouco mais de 5g, assim como o mamão papaia, velho e bom companheiro de quem sofre de prisão de ventre.

Fuja do açúcar

De acordo com a dermatologista Marcella Delcourt, da Sociedade Brasileira de Dermatologia, depois da preocupação com radicais livres e raios UV, o alvo para combater o envelhecimento é diminuir o açúcar. Isso porque ele libera um processo que liga moléculas de glicose maléficas às moléculas de proteína saudáveis.

Amêndoas e quinua são uma boa pedida para as refeições, da mesma forma que o consumo de maçã também é recomendado (rica em antioxidantes e flavonoides)

As fibras também são importantíssimas: feijão, lentilha, ervilha. Agem como estabilizadores do açúcar e ajudam a queimar a gordura;

Beba seis a oito copos de água por dia e prefira alimentos orgânicos;

Evite comidas industrializadas, como flocos de milho, salgadinhos, bolachas, ketchup, refrigerantes e alimentos que contêm corante caramelo na sua composição, dentre outros.

Tome chá verde ou suplementos à base dessa bebida com probióticos, antioxidantes e substâncias anti-AGEs de ultima geração na composição (prescritos pelo médico).

Dormir bem

Um estudo realizado pela American Academy of Sleep Medicine mostrou que dormir bem é um dos segredos para a longevidade. Alguns problemas de saúde foram associados com pior qualidade de sono. Entre os avaliados, 46% dos participantes que tiveram a autoavaliação de saúde insatisfatória também relataram não dormir bem. As chances de um bom sono foram também menores em pessoas que muitas vezes se sentiam ansiosas, que tinham pelo menos uma doença crônica e dificuldades com as tarefas diárias.

De acordo com o neurologista Renato Lima Ferraz, a quantidade ideal de horas de sono varia de pessoa para pessoa. "Mas o mínimo recomendado é de seis horas ao dia, sendo importante não ultrapassar nove para adultos, porque quem dorme mais que isso acaba ficando, na verdade, menos descansado", explica o especialista.

A importância do sono, também se estende ao aprendizado. "A fase REM, quando acontecem os sonhos, tudo que aprendemos durante o dia é processado e armazenado. Quando dormimos menos que o necessário, a memória de curto prazo não é processada e não conseguimos transformar em conhecimento aquilo que foi aprendido", explica o neurologista.

Não se sature de gordura

Viver com gordura pode ser ruim, mas viver sem ela é péssimo para seu paladar e inviável para seu organismo. As gorduras servem de base para a formação de diversos hormônios, inclusive os hormônios sexuais. Entretanto, as gorduras saturadas são as mais nocivas para a saúde do organismo. Para identificá-las, basta lembrar da banha de porco que sua avó tinha guardada na cozinha ou a capa da picanha que causa arrepios no seu cardiologista. As gorduras saturadas contêm o número máximo possível de átomos de hidrogênio (daí o termo saturadas), e ingeri-las em excesso é um passaporte garantido para um infarto no miocárdio.

Derrames e alguns tipos de câncer, como o de próstata e o de mama, também têm a origem associada aos excessos dessas gorduras no organismo - sem contar que a gordura saturada é inimiga número um do emagrecimento. Para prevenir tudo isso, restrinja o consumo diário desse nutriente a, no máximo, 7% das calorias totais da sua dieta.

Fazer mais sexo

Aqui cabe uma ressalva: priorize a qualidade, em vez da quantidade. O sexo, quando em uma frequência que atrapalha a rotina da pessoa, pode ser um sintoma da compulsão por sexo. Mas, nos dias atuais, o que vem acontecendo com muita gente é deixar o sexo de lado, por conta da falta de tempo e do estresse do dia a dia, que detonam a libido. Segundo o ginecologista Neucenir Gallani, o sexo é importante para a saúde física e emocional, pois o orgasmo libera substâncias como as endorfinas, que atuam no sistema nervoso. "Elas diminuem a sensibilidade à dor, relaxando a musculatura e melhorando o humor", afirma.

Estabelecer uma quantidade normal de desejo sexual não é algo satisfatório, pois cada um lida com a própria libido de forma diferente - e ao longo da vida ela costuma oscilar e até se modificar por completo. "No entanto, quando há insatisfação pessoal, há algo de errado provavelmente", de acordo com o sexólogo Paulo Bonança.

Sorrir mais

Manter uma fisionomia pacífica é essencial para a boa convivência, afinal a expressão "cara de poucos amigos" não surgiu à toa: quem vive de cara feia, afasta todos ao redor.

E sorrir vale até para ajudar a manter aquela linda história de amor. Um estudo realizado pela Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos, identificou que pessoas que sorriem de forma sincera e verdadeira têm mais chances de manter o casamento. Isso porque a sinceridade do sorriso revela a atitude da pessoa diante da vida. "Sabemos também que a falta de senso de humor, ou uma vida acompanhada de impaciência, raiva e atitudes hostis, estão associados a um maior risco de desenvolver pressão alta, piorar o controle dos níveis de glicose e ainda aumentar o risco de doença isquêmica do coração e de morte", de acordo com o neurologista de Unifesp Ricardo Teixeira.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

O Blog FatoITB divulga resultado de sua enquete para prefeito de Itaituba

Enquete: Se a eleição municipal fosse hoje, quem você votaria? 

RESULTADO FINAL E COLOCAÇÃO DOS CANDIDATOS:

1º - LUGAR: Eliene Nunes do PSD, com 228 votos ou 43%

2º - LUGAR: Anézio Ribeiro do PCdoB, com 123 votos ou 23%.

3º - LUGAR: Valmir Climaco do PMDB, com 58 votos ou 10%


4º - LUGAR: Hilton Aguiar do PSC, com 50 votos ou 9%


5º - LUGAR: Dudimar Paxiuba do PSDB, com 29 votos 5%


6º - LUGAR: César Aguiar do PR, com 21 votos ou 3%


7º - LUGAR: Cebola do PP, com 14 votos ou 2%

8º - LUGAR: Emanuel Bentes do PSB, com 7 votos ou 1%


Dados: 530 pessoas votaram na enquete


segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

93,57% dos votos de Itaituba foram para o "SIM" ao Tapajós

Votaram 43.672 eleitores de Itaituba, o que representa 65,92% do Eleitorado, foram as urnas e destes, 40.230 votos foram para o SIM a criação do Estado do Tapajós, ou seja, 93,57 %. O NÃO ficou com 2.764 votos, ou seja, 6,43%.   A abstenção foi grande, 34,08% dos eleitores não compareceram para votar.

Fonte: Com informações do Blog FATOITB, 12/12/11

Piada do dia

O Pará permanece unido!

Resultado da Eleição Plebiscitária para a divisão do Pará

                  

Seções: 14.249
Seções Apuradas: 14.249 (100,00%)

   
Eleitorado: 4.848.495
Apurado: 4.848.495 (100,00%)
Abstenção: 1.246.646 (25,71%)
Comparecimento: 3.601.849 (74,29%)
   
Votos: 3.601.849
Brancos: 14.895 (0,41%)
Nulos: 37.847 (1,05%)
Válidos: 3.549.107 (98,54%)
 
Seq. Nº. Resp. Resposta Qtd. Votos
1 55 * 2.363.561 (66,60%)
2 77 1.185.546 (33,40%)

'Sim' vence em cidades que seriam capitais de Tapajós e Carajás

Em Santarém, que seria capital do Tapajós, 97,78% votaram "SIM". Em Marabá, que seria sede de Carajás, 93% eram a favor da separação.

Cidades que abrigaram os movimentos separatistas no Pará, Marabá e Santarém tiveram mais 90% de votos a favor da divisão do Pará para criação dos estados de Tapajós e Carajás. A maioria dos eleitores do estado rejeitaram a proposta. As duas cidades seriam capitais das novas unidades da federação se o resultado do plebiscito tivesse permitido a mudança.
 
Perto das 20h20 (21h20 em Brasília), em Santarém, com 100% das urnas apuradas, 97,78% dos votos eram a favor da criação de Carajás, e 2,22% contra. Sobre a criação de Tapajós, 98,63% eram a favor e 1,37%, contra.

Em Marabá, com 70,57% das urnas apuradas, 93,26% dos votos eram a favor da criação de Carajás e 6,74%, contra. Sobre Tapajós, 92,93% era a favor da criação e 7,07%, contra.
A posição da maioria do eleitorado na capital do estado do Pará, no entanto, era pela manutenção do território. Em Belém, com 99,96% das urnas apuradas, 93,88% dos votos eram contra a criação do estado de Tapajós e 6,12% a favor. Em relação à criação do estado de Carajás, 94,87% era contra e 5,13% a favor.
 
Com a decisão das urnas, o trâmite para a divisão do estado se encerrou junto com o plebiscito. Dessa forma, a Assembleia Legislativa paraense e o Congresso Nacional não precisarão analisar a divisão do território e criação dos novos estados.

domingo, 11 de dezembro de 2011

Para pensar!!!

Amanhã será um novo dia?

Imaginação fértil


Plebiscito decide: o Pará continua grande e grandes, também, continuam os problemas do Tapajós

Praticamente terminada a apuração da eleição plebiscitária sobre a divisão territorial do Pará, o resultado já está definido, o NÃO foi vencedor com cerca de 66%.

O Pará continua grande como queriam os defensores do NÃO. Grandes também continuam os problemas sociais na região do Tapajós, onde os investimentos em políticas públicas, por parte do Governo do Estado, historicamente sempre foram menores que os das demais regiões paraenses. Na prática, é como se o ser humano que aqui reside tivesse menos importância nas ações governamentais do que o ser humano das outras regiões.

Diante deste resultado, cabe ao Governo do Estado, fazer um planejamento mais abrangente, repensar a aplicação de recursos de forma mais igualitária, valorizar mais o homem desta região tão desprezada por todos os governos estaduais paraenses.

Maior ainda é a dor, o ressentimento dos defensores do SIM, que levantaram a bandeira da divisão territorial na esperança de dias melhores para suas regiões. Não foram oportunistas ou simplesmente separatistas, como foram rotulados pelo outro lado. Defenderam uma vontade secular, queriam mais integração, mais participação, mais recursos governamentais para resolver ou diminuir as sequelas sociais de um povo.

Grande vai continuar a distância para chegar até os órgãos sediados em Belém, capital do estado, onde na maioria absoluta das vezes encontramos servidores que não dão a menor importância as reclamações e solicitações dos interiorianos, ficando as pendências por isso mesmo, ou seja, sem solução.

Grande também é o desafio que o Governo do Estado tem de trazer as secretarias estaduais para o interior, de se fazer presente, de inserir democraticamente esta gente na formulação de propostas viáveis.

Grande deve ser também, a partir de agora, o desejo de garantirmos proporcionalmente a eleição de representantes de nossa região para o parlamento estadual e federal. Só assim, teremos nossa voz ecoando mais longe e mais forte na defesa dos nossos interesses.

sábado, 10 de dezembro de 2011

GOVERNO DO PARÁ ESQUECE AS REGIÕES DO TAPAJÓS E CARAJÁS

Se consideramos os investimentos que o Governo do Pará fez em 2010, por região, a de Carajás e Tapajós estão em desvantagem: o gasto estadual por pessoa no Pará remanescente em 2010, foi de R$ 1.908, contra R$ 537 de Carajás e R$ 374 de Tapajós. Se buscarmos os dados referentes a todos os anos anteriores, sempre Tapajós e Carajás, ficaram em segundo plano. Portanto, o motivo mais forte que a população destas regiões tem para querer a criação dos novos estados é o esquecimento das mesmas no tocante as políticas públicas!

Governo gasta sete vezes mais com Belém e entorno do que com Carajás e Tapajós juntos

O governo paraense gastou, em 2010, sete vezes mais com a região que abrigaria o Pará remanescente, caso o Estado seja dividido, do que com as áreas de Carajás e Tapajós, segundo levantamento do Idesp (Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará), órgão subordinado ao governo do Estado. O estudo foi feito com base em informações da Secretaria de Estado de Planejamento, Orçamento e Finanças (Sepof).

     Tabela mostra a distruibição, por região e área, dos gastos públicos estaduais no Pará

Os gastos públicos com a área do Pará remanescente ao longo de 2010 foram de R$ 9,3 bilhões. Em Carajás, o governo gastou R$ 841 milhões e, em Tapajós, R$ 433 milhões. Somando as duas regiões, os gastos totais foram de R$ 1,3 bilhões. O Pará remanescente teria 4,9 milhões de habitantes, o que representa 64% da população atual do Estado (7,6 milhões). Carajás abrigaria 1,6 milhões de habitantes (20,7%) e Tapajós, 1,2 milhões (15,3%).

Mas mesmo considerando o gasto per capita, as regiões de Carajás e Tapajós estão em desvantagem: o gasto estadual por pessoa no Pará remanescente em 2010 foi de R$ 1.908, contra R$ 537 de Carajás e R$ 374 de Tapajós.

NÃO DESANIME

AMANHÃ SERÁ O DIA DA VITÓRIA!


Vamos pensar positivo
Fazer valer a nossa esperança
Amanhã nós vamos as urnas
Apostar na nossa mudança

Chega de ficar esquecidos
Chega de enrolação
Governo distante da gente
Que nem nos dá atenção

Amanhã é setenta e sete
O Tapajós nós vamos criar
Andar com as nossas pernas
O futuro então vai chegar

Pesquisa não ganha eleição
Voce pode acreditar
ligue para seus parentes
e peça para votar

Votar no setenta e sete
Votar com toda certeza
Votar em políticas públicas
pra diminuir a pobreza

Votar com o coração
com a certeza na frente
Não se trata de separação
Mas para unir nossa gente

Gente do Carajás
Gente do novo Pará
Gente do Tapajós
do açaí e do vatapá

Vamos unir nossas forças
Tornar a Amazônia mais forte
Ser a favor do SIM
É dá duas estrelas pro Norte

Anézio Ribeiro de Souza

Confiante!!!

A pesquisa do DataFolha, divulgada ontem pela Globo e suas repetidoras, numa primeira análise, dá uma larga vantagem para o NÃO.

Mas, é importante que saibamos que esta pesquisa, além de não ser confiável por ter amostras coletadas predominantemente nos territórios do NÃO, tem o objetivo principal de influenciar o eleitorado a ser contra a divião territorial do Pará. 

O resultado das urnas vai provar que as pesquisas sempre foram direcionadas. Embora, com poucos votos de diferença eu acredito que o Estado do Tapajós será aprovado no plebiscito de amanhã!

Manifestação pró-Tapajós em Santarém


Ontem, cerca de 250 bajaras (canoas) fizeram uma manifestação em frente a Santarém, para barrar a passagem de qualquer navio de bauxita, como forma de chamar atenção do mundo para a luta em prol da criação do estado do Tapajós.

Com informações do blog de Dayan Serique, 09/12/11

Para refletir

"Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim."

Chico Xavier

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Vice-prefeito de Ruropolis é preso

O juiz Antônio José dos Santos, titular da Vara Criminal da Comarca de Itaituba, decretou, na tarde de quinta-feira (8), a prisão preventiva do vice-prefeito de Rurópolis, Vilson Gonçalves.

Vilson foi indiciado no inquérito que apura a morte do torneiro mecânico João Chupel, conhecido como “João da Gaita”, morto no último dia 22 de novembro. Chupel foi morto em frente ao seu escritório, no distrito de Miritituba, em Itaituba, Oeste do Estado, por um homem, até agora, desconhecido. A suspeita da polícia é de crime por encomenda.

“João da Gaita” era torneio mecânico, mas também tinha negócios nas cidades de Rurópolis e Trairão. Ele também já registrou várias denúncias contra empresários da região, suspeitos de grilagem de terras e exploração ilegal de madeira. João também era tido como polêmico e costumava fazer denúncias por várias questões. Mais recentemente, ele teria registrado na Delegacia de Polícia um boletim de ocorrência em que denunciava estar sofrendo ameaças de morte.

Junto com Vilson Gonçalves, a Justiça decretou a prisão preventiva de Carlos Augusto da Silva, o “Agostinho”, que já está recolhido ao Centro de Recuperação de Itaituba (CRI). Vilson também foi transferido para o CRI logo depois de ser submetido a exame de corpo de delito. Também foi decretada a prisão preventiva de Ruberto Siqueira da Cunha, o “Nego Rico”, que já é considerado foragido da Justiça por não ter sido localizado. Segundo o delegado José Dias Bezerra, que preside o inquérito, “parte das investigações transcorre em segredo de Justiça, uma vez que o crime teria ligação com a grilagem de terras e exploração ilegal de madeira em áreas de conservação”.

Fonte: Blog do Dayan Serique, 09/12/11 

Uma verdade

"Toda vez que um justo grita, um carrasco vem calar. Quem não presta fica vivo, quem é bom, mandam matar".


(Cecí­lia Meireles)

Jatene age sorrateiramente!

Servidores estaduais, de nossa região, serão deslocados no dia da eleição para tarefas que podem ser realizadas em outras datas. Esta é uma das estratégias do governo Jatene para tirar votos do "SIM".

Itaverão de 2008

Foto feita de celular de show musical no evento turístico "ITAVERÃO", de 2008, na praia do Paraná-mirim

Amo todo mundo

Crime de encomenda:Vice-prefeito de Rurópolis foi preso pela morte de agricultor.

Vilson Gonçalves(Foto) foi preso acusado de ter sido o mandante do assassinato do agricultor João Schupert Primo, o GAITA morto a tiros, após denunciar madeireiros. O vice-prefeito já se encontra recolhido ao presídio de Itaituba.


O assassinato do agricultor João Schupert Primo, conhecido por “João da Gaita”, morto a tiros em Miritituba, município de Itaituba, pode ter sido esclarecido pela polícia que prendeu nesta sexta-feira, o vice-prefeito de Rurópolis, Wilson Gonçalves, o Perna (PT), principal acusado da execução do agricultor.

O vice-prefeito foi encaminhado direto para o presídio de Itaituba, aonde se encontra recolhido.

A morte de GAITA teria sido provocada pelas denuncias de exploração de madeireira ilegal na Resex Riozinho do Anfrísio e na Floresta Nacional do Trairão, na qual o vice-prefeito tem uma grande área.

A prisão de Wilson se deu depois de uma investigação minuciosa feita pela justiça.

Antes de ser executado, João da Gaita teria registrado na Delegacia de Polícia de Itaituba um boletim de ocorrência em que denunciava estar sofrendo ameaças de morte.

João Schupert estava em frente à Tornearia Dois Irmãos, de sua propriedade, quando chegaram dois homens perguntando se ele teria uma peça de caminhão. A vítima entrou no depósito de peças e foi seguido pelo assassino, que efetuou um tiro na cabeça de João. Em seguida foi executado com vários tiros.

A morte de João da Gaita ganhou repercussão e fez com que o Ministério Público Federal pedisse à Polícia Federal entrasse no caso.

Além de João da Gaita, mais duas pessoas que denunciara uma rota de retirada ilegal de madeira da reserva estão no programa de proteção para testemunhas.

João Chupel Primo, de 55 anos, antes de ser executado também esteve junto com outros homens, na sede do MPF em Altamira dando na época detalhes sobre a exploração madeireira na Resex e na Floresta Nacional Trairão.

Chupel também já teria feito denuncia para a Polícia Federal em Santarém e para o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), responsável pela administração das Unidades de Conservação que estão sendo invadidas por madeireiros.

Chupel era uma liderança do Projeto de Assentamento Areia e, de acordo com sua denuncia, os madeireiros vinham usando o assentamento como porta de entrada para as matas ainda relativamente preservadas que fazem parte do Mosaico de Conservação da Terra do Meio.

A Coordenação Regional do Programa de Proteção à Vida da Secretaria de Direitos Humanos (SEDH), no Pará, incluiu o extrativista Raimundo Belmiro, entre os cidadãos a serem protegidos após a morte de João da Gaita.

A Comissão Pastoral da Terra (CPT), em Santarém (PA), informou que João da Gaita denunciava a grilagem de terras e extração ilegal de madeira, feitas por um consórcio criminoso. "Ele coordenava a comunidade católica de Miritituba, em Itaituba. Ele registrou vários boletins de ocorrência, sobre as ameaças que vinha sofrendo, tanto para a Polícia Civil como para a Polícia Federal", disse Gilson Rêgo, coordenador da CPT santarena.

Antes de sua morte, João da Gaita assinou um documento com uma série de denúncias sobre a grilagem de terras na região. Outro presidente de uma associação do assentamento local, que também denunciou a grilagem de terra e a extração ilegal de madeira, também está ameaçado de morte, e já foi retirado da região. Além do mandante do crime, Wilson Gonçalves também seria o comandante de uma rede de consócio que age na região para assassinar agricultores que denunciam grilagem de terra.

Além de Wilson Gonçalves outros envolvidos na morte de João da Gaita podem ser preso a qualquer momento.

Fonte: Blog do Xarope/Blog do Gilson Vasconcelos, 09/12/11



























Devassa do CNJ nos tribunais começam a descobrir operações finaceiras esquisitas. Tribunais do Pará serão investigados

O CNJ - Conselho Nacional de Justiça está inspecionando folha de pagamento de 22 Tribunais do Brasil, inclusive em SP.

Segundo o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), as investigações são sigilosas e têm como destino os seguintes Tribunais de Justiça: Bahia, Amazonas, Pará, Maranhão, Paraíba, Distrito Federal e Territórios, Acre, Roraima, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Tribunais Regionais do Trabalho das 1ª, 3ª, 6ª, 10ª, 12ª, 13ª, 14ª e 15ª Regiões, Tribunal Regional Federal da 1ª Região, Tribunal de Justiça Militar de São Paulo.

A equipe de inspeção, auxiliada por técnicos do Tribunal de Contas da União, vai verificar a compatibilidade das movimentações financeiras e da evolução patrimonial com os rendimentos dos magistrados e servidores.

ENQUANTO ISSO NO TJ/SP...

De acordo com matéria publicada pelo jornal Folha de S. Paulo desta quinta-feira (08 de dezembro), um grupo formado por 17 integrantes da cúpula do Tribunal de Justiça de São Paulo que está sob investigação do CNJ pode ter recebido ilegalmente R$ 17 milhões dos cofres públicos em 2010.

Os corregedores do CNJ colheram indícios de que o dinheiro foi usado para pagar de uma vez R$ 1 milhão a cada um dos juízes, a pretexto de resolver uma antiga pendência salarial da categoria.

Os 17 juízes tinham direito a receber pelo menos parte desse dinheiro, mas os pagamentos foram feitos em condições privilegiadas, de acordo com duas pessoas familiarizadas com as investigações.

Outros integrantes do TJ e juízes da primeira instância que também têm direito a esses pagamentos recebem o dinheiro em parcelas mensais de pequeno valor.

Há indícios de que os pagamentos que chamaram a atenção do CNJ tenham sido autorizados pelo então presidente do tribunal, Antonio Carlos Viana Santos, que morreu em janeiro. O primeiro sinal de irregularidade surgiu antes da morte de Viana Santos, quando chegou ao CNJ denúncia anônima que o acusava de enriquecimento ilícito.

Uma verificação feita pelos corregedores na folha salarial do tribunal identificou pagamento de mais de R$ 1 milhão para ele. Mais tarde, o CNJ soube que outros 16 desembargadores tiveram o mesmo benefício. A suspeita é que Viana Santos tenha aproveitado uma sobra encontrada no orçamento do tribunal para autorizar os pagamentos.

O TJ-SP informou que não se pronunciará sobre a suspeita de pagamentos ilegais até o fim da inspeção que o CNJ está fazendo para examinar movimentações financeiras atípicas de juízes em São Paulo e outros Estados.

Fonte: JusBrasil Notícias, 08/12/11

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Plebiscito: divisão do Pará

Votação acontece em 11 de dezembro e população deve escolher se o Estado será dividido, dando origem a Tapajós e Carajás

Veja indicadores dos Estados que poderão ser  criados a partir da divisão do Pará


 





quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Terminal Hidroviário de Itaituba


Texto do novo Código Florestal também recebe críticas de senadores

Agência Senado
Durante a votação em Plenário do Senado nesta terça-feira (6), o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) criticou duramente o substitutivo do novo Código Florestal (PLC 30/2011), dos senadores Jorge Viana (PT-AC) e Luiz Henrique (PMDB-SC). Ele afirmou que o texto, que aumenta as áreas passíveis de desmatamento em encostas e permite uso agrossilvopastoril em topos de morro, provocará desmatamento em todo o país, em especial da Mata Atlântica.

Randolfe apresentou mapas comparativos de várias regiões montanhosas do país, segundo os quais largas áreas com declives serão desmatadas, aumentando o risco de catástrofes ambientais.

- Para que serve um Código Florestal? Na sua essência, um Código Florestal, seja na sua primeira versão de 1934 ou na sua versão mais avançada de 1965, essa que hoje se insiste em querer alterar, é o conjunto de leis que disciplina a preservação das florestas e o seu uso sustentável - assinalou.

A senadora Marinor Brito (PSOL-AP) criticou o substitutivo por ignorar recomendações feitas por representantes de entidades científicas como a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e a Academia Brasileira de Ciências (ABC). Para ela, o texto demonstra que o governo resolveu se colocar ao lado de quem cometeu crimes ambientais, deixando de lado os interesses do povo brasileiro. 

Marinor afirmou que o texto provocará mais desmatamento, ao contrário do que dizem os parlamentares da base do governo e os ligados ao setor rural. A senadora criticou os "ex-ambientalistas" que apoiaram o texto e lembrou que a população brasileira tem se manifestado em favor da preservação do meio ambiente e contra o novo código.  

Apesar das restrições, texto foi aprovado e voltará para a Câmara
Apesar das restrições, texto foi aprovado e voltará para a Câmara
Topos de morro

Primeiro a debater o substitutivo em Plenário, o senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), embora se declarando a favor do código, manifestou sua preocupação com a preservação de vegetação nativa nos topos de morro e em declives de 25 a 45 graus. 

- Não podemos minimizar o risco que corremos - disse o senador, apontando para as catástrofes ocorridas no início do ano na região serrana do Rio de Janeiro, em que mais de 900 pessoas morreram em razão de deslizamentos de terra. 

O senador afirmou ter apresentado sete emendas para aperfeiçoar o texto, que, em linhas gerais, mereceu seus elogios. Ele propôs que mudanças adicionais sejam feitas na Câmara ou pela presidente Dilma Rousseff por meio de vetos. 

- Não estou tranquilo. Quando mudamos a maneira como medimos o topo de morro, de 50 metros para 100 metros, segundo o INPE [Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais], não haverá mais matas em várias regiões. Áreas hoje preservadas serão desmatadas. O Inpe não tem avaliação precisa sobre quantos hectares serão desmatados no Rio de Janeiro com a aprovação desse texto - disse o senador.  

Patrimônio natural

Paulo Davim, por sua vez, exaltou o valor do patrimônio natural brasileiro, afirmando que o empenho de entidades de classe e organizações não governamentais na discussão da matéria reflete "zelo e cuidado" com o meio ambiente. O parlamentar repeliu ataques contra os ambientalistas, que segundo ele não se opõem ao agronegócio.  

Davim também salientou a posição da comunidade científica, contrária ao texto em votação, e classificou como "bravata" o conceito de que é preciso desmatar para aumentar a produção. Para ele, as críticas à reserva legal são um "factóide" dos ruralistas. 

O senador João Capiberibe (PSB-AP) se disse preocupado com alguns pontos do projeto, que poderiam dar margem a "uma aplicação da lei de forma diferente daquela desejada pelo legislador". Para o senador, há no projeto dois problemas principais: a anistia para áreas desmatadas antes de 2008 e a diminuição da reserva legal exigida em propriedades no estado do Amapá, que, mantido o texto, poderá perder cerca de 800 mil hectares de florestas. 

Sobre a anistia de recomposição da reserva florestal para imóveis rurais com tamanho de até quatro módulos fiscais que desmataram até julho de 2008, Capiberibe questionou a capacidade do Estado de efetivamente fiscalizar e identificar quais propriedades desmataram antes ou depois desta data.  

- Estou convencido de que o Estado não tem condição de exercer essa fiscalização. E esse tipo de medida promove o infrator e pune aos que cumprem a lei. Isentar aqueles que descumpriram as regras até julho de 2008 me parece promovê-los e punir os que foram cidadãos corretos cumpridores da lei. Estaremos incentivando a cultura centenária de desrespeito às leis - criticou. 

O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) reforçou em Plenário a necessidade de se manter a discussão sobre o Código Florestal após sua aprovação no Senado. O senador disse que, por maior que tenha sido o avanço apresentado pelo texto em discussão na Casa, ainda há vários pontos a serem aprimorados na proposta. 

O primeiro seria a data escolhida para regularização da área rural consolidada como julho de 2008, que os ambientalistas apontam como anistia para quem desmatou. Para Lindbergh Farias, a medida pune quem cumpriu a lei e ainda abre espaço para um debate no futuro sobre novas anistias. 

Outro problema trata da reserva legal que, pelo projeto, pode ser somada à Área de Preservação Permanente (APP) e por até 50% de "plantas exóticas". Lindbergh Farias afirmou que a opção por plantas exóticas, como o pinus, por exemplo, não cumpre o papel ecológico da reserva legal. Além disso, a recomposição da reserva legal pode ser feita em estado diferente do degradado, o que poderia provocar uma "guerra ambiental" se for considerado que alguns estados têm terras com valores de mercado maiores do que outros.  

Agricultura familiar

O senador Pedro Simon (PMDB-RS) declarou que o trabalho dos relatores do projeto gerou mudanças positivas, como os incentivos ao reflorestamento, as regras para proteção de áreas verdes nas cidades e o tratamento diferente à agricultura familiar.

O senador, no entanto, reiterou que o projeto "parece ser bom para quem desmatou", ao reduzir as Áreas de Preservação Permanente (APPs). Também contraria a legislação de crimes ambientais e a Constituição, que, independentemente do reparo ao dano, determina a punição do infrator pelos prejuízos ambientais.

- O projeto discutido em Plenário é muito melhor do que o que veio da Câmara, mas tem problemas difíceis que devem ser analisados. Alguns vão depender de emendas a serem destacadas, outras do veto do Executivo. Podemos avançar na discussão - concluiu.

A senadora Ana Rita (PT-ES) declarou seu voto a favor do novo Código Florestal, mas manifestou "insatisfação e descontentamento" diante de vários itens do texto. Apesar de reconhecer as dificuldades do processo, Ana Rita disse acreditar que o relatório poderia ter incorporado mais avanços.

A maior crítica da senadora foi ao tratamento dispensado à agricultura familiar, que para ela deveria ter sido mais bem contemplada. Mas Ana Rita elogiou os relatores, por seus esforços pela obtenção de um texto com pluralidade, e manifestou a esperança de que, "em futuro próximo", seja possível rever o Código Florestal e resgatar propostas anteriores a fim de evitar prejuízos ambientais. 

O senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES) também declarou voto favorável ao texto.Mas adiantou ter apresentado emendas e manifestou apoio a outras sugestões, que terminaram rejeitadas. Ele apoiou a emenda dos senadores Paulo Davim e Lindbergh Farias, que, segundo disse, impediria qualquer chance de impunidade, ao modificar a data prevista no texto para a regularização de propriedades com atividades rurais em APPs.

Fonte: Agência Senado, 09/12/11

Plenário do Senado aprova novo Código Florestal

06 de dezembro de 2011 22h27 atualizado às 23h25


Laryssa Borges
Com segurança reforçada durante todo o dia, o Plenário do Senado Federal aprovou nesta terça-feira a proposta de reforma do Código Florestal brasileiro, com novas regras para atividades agrícolas e obrigações e critérios de recomposição da vegetação devastada. Com as mudanças promovidas pelos senadores - 26 emendas foram acatadas - o texto precisará ser novamente apreciado pela Câmara dos Deputados. 

Entre as determinações confirmadas pelos senadores no texto-base está a autorização para ocupação e desmatamento de vegetação nativa em áreas de preservação permanente (APP), com o objetivo de construir estádios de futebol e infraestrutura que garanta condições para o Brasil sediar a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016. São APPs, por exemplo, as áreas de mananciais, encostas, manguezais e matas ciliares. 

As polêmicas em torno do novo Código Florestal - protestos foram organizados ao longo de todo o debate do texto - podem ser exemplificadas no que os ambientalistas classificam como flexibilização das regras de ocupação das APPs. Além da construção de estádios, incluídos como "atividade de interesse social", as novas regras para ruralistas e ambientalistas prevêem ainda que, se comparada com a legislação atual, em áreas consolidadas (antes de julho de 2008) com atividades agrícolas ou pastoris, os proprietários terão reduzida à metade sua obrigação de recompor a vegetação devastada. 

Também entre os pontos de maior atrito entre ambientalistas e ruralistas aprovados no Plenário do Senado está a possibilidade de suspensão de multa àqueles que desmataram em APPs e áreas de reserva legal - percentual de terra que não pode ser desmatado em determinado bioma - antes de julho de 2008 desde que se comprometam a recuperar parte da área degradada. Conforme o texto aprovado pelo Senado, programas de regularização ambiental definidos pela União e pelos Estados irão estabelecer o que precisará ser reflorestado com mata nativa e que poderá ser mantido como atividade produtiva dentro de uma área de proteção permanente. A não-obrigatoriedade de reflorestamento contempla também pequenos produtores (com propriedades até quatro módulos fiscais, ou 400 hectares) que desmataram reserva legal antes de julho de 2008. 

Conforme o texto aprovado em Plenário, o Poder Executivo deverá criar um programa de apoio financeiro para quem preservar ou recuperar o meio ambiente, com possibilidades de redução de impostos para empresas que industrializem ou comercializem produtos que cumpram as regras ambientais. 

Sob a ameaça de poder ser declarado inconstitucional ou passível de contestação na Organização Mundial do Comércio (OMC), outro trecho do novo Código Florestal aprovado hoje estabelece que a Câmara de Comércio Exterior (Camex) do Ministério do Desenvolvimento passa a ter direito a adotar restrições a importações de países "que não observem normas e padrões de proteção do meio ambiente compatíveis com as estabelecidas pela legislação brasileira". No limite, se o colegiado entender, por exemplo, que um determinado país tem uma legislação ambiental muito fraca, o Brasil poderia barrar a entrada de produtos vegetais ou animais dessa nação. 

Se comparada à legislação vigente hoje, o novo Código Florestal ainda protela por mais cinco anos a aplicação da resolução que proíbe crédito agrícola a proprietários que não tenham cadastro ambiental rural e inova ao instituir um cadastro nacional de cada árvore existente no País para a formação do Inventário Florestal Nacional. 

Antes mesmo do final da votação, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, que acompanhava as discussões do Código Florestal de dentro do cafezinho do Senado, já afirmava que "as velhas teses" de ambientalistas e ruralistas foram abandonadas. "Mitos caíram. É possível pequenos agricultores serem recepcionados (pelas leis) e ambientalistas também serem recepcionados. A situação do passado, em que tudo era terra arrasada, mudou", disse a ministra, que admitiu que a articulação em torno da elaboração das novas regras ambientais e de produção agrícola permitiu reverter a "inércia do setor público" sobre o tema.

Fonte: Terra, 06/12/11 

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Flora do Parque Nacional da Amazônia

Foto feita no Parque Nacional da Amazônia, em Itaituba

Queremos o Tapajós, também, porque sempre nos sentimos abandonados pelo Governo do Pará

Celso Sabino, um dos grandes defensores do NÃO, portanto, contrário a divisão do Pará, no debate da RBATV, disse que: "Os problemas do Pará não serão resolvidos com a divisão do estado, e sim com políticas públicas sérias." A pergunta que não quer calar é a seguinte: Quando e onde o Governo do Pará planejou e executou políticas públicas sérias na nossa região

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

A gente ama enquanto pode...

"A gente ama enquanto pode; esquece quando é preciso; e aprende que só vale a pena lutar por aquilo que vale a pena possuir!.."

(Desconheço o autor)

domingo, 4 de dezembro de 2011

PIOR DO QUE ESTÁ, NÃO FICA!

TAPAJÓS tem 7 letras;
CARAJÁS tem 7 letras;
VITÓRIA, também tem 7 letras;
7 é o número bíblico da prosperidade, 
da multiplicação, da vida
O 5 na bíblia é o contrário do 7.

BELÉM tem 5 letras
CHORO tem 5 letras
55 pra quê?

VOTE NA MUDANÇA, 
no dia 11/12, no plebiscito, 
vote 77 e CONFIRMA!


Bom domingo!


sábado, 3 de dezembro de 2011

Pior do que está, não fica!!!

Ambiguidade ou má intenção?

Debate sobre a divisão do Pará, na RBATV



    Representantes das frentes pró e contra a divisão do Pará (Foto: Jaime Souzza)

A RBA TV e o DOL transmitiram nesta quinta-feira (1°) o primeiro debate sobre o Plebiscito que vai decidir no próximo dia 11 sobre a divisão ou não do Pará.. Para participar do bate-papo foram convidados representantes das quatro frentes, pró e contra Tapajós e a favor e contra Carajás.

Zenaldo Coutinho, que representa a frente contra a criação de Carajás, abriu o debate. Celso Sabino, que preside a Frente contra o Tapajós, foi o segundo representante à fazer uma nova pergunta, que foi respondida pelo deputado Lira Maia, da frente Pró-Tapajós.

Lira Maia foi enfático quando questionado sobre porque a divisão seria a melhor solução para o Estado. 'A melhor forma para conseguir dinheiro é dividindo o estado', disse Lira Maia.

Já Celso Sabino rebateu. 'Os problemas do Pará não serão resolvidos com a divisão do estado, e sim com políticas públicas sérias.", comentou.

"Vamos criar novas unidades, dividir as áreas, diminuir as distâncias e trazer dinheiro para o estado do Pará", diz o deputado Lira Maia.

No segundo bloco, o deputado Lira Maia disse que a prioridade dos novos estados é com a população e não com a máquina pública.

Durante o debate, Celso Sabino respondeu que os novos estados irão custar mais de R$2 bilhões aos cofres públicos.

"Não estamos preocupados com o tamanho do Pará, mas sim com os problemas do povo do Pará", respondeu Lira Maia à pergunta de Celso Sabino.

No útlimo bloco os representantes apresentaram suas considerações finais. O representante da Frente contra a criação de Tapajós Celso Sabino foi o primeiro, seguido por Zenaldo Coutinho (PSDB), que representa a Frente contra a criação de Carajás; deputado Lira Maia, da Frente Pró-Tapajós e por último, João Salame que defende a criação de Carajás.

Fonte: Diário do Pará, 02/12/2011

TSE proibiu partidos de cobrar ‘caixinha’

Segundo resolução do tribunal, o pagamento de dízimo, mesmo de filiados, é desvio de dinheiro público. Desde 2008, procurador move ação para impedir essa prática

Marco Aurélio Mello: o dinheiro dos salários dos servidores é público e não pode financiar interesse político-partidário - Felipe Sampaio/STF

Desde 2005, a prática de cobrança de ‘caixinha’ por partidos políticos contraria determinação do Tribunal Superior Eleitoral. Na ocasião, os ministros do TSE consideraram que o expediente é ilegal, um desvio indevido de dinheiro público. Mesmo a cobrança feita de filiados ao partido é irregular. A determinação, porém, vem sendo ignorada pelos partidos. Diversas agremiações políticas, como o PT e o PSDB mantêm em seus estatutos a determinação da cobrança de dízimo para seus filiados. Há seis anos, o Ministério Público tenta barrar essa prática.

Como mostrou o Congresso em Foco na sexta-feira (2), o PSC extrapola mesmo essa prática, já considerada ilegal pelo TSE, cobrando mesmo de funcionários que não têm filiação com o partido. No caso do PSC, trata-se de uma obrigação e não de opção. “Se não quiser, não vai, não aceita, não se mete em política”, afirmou ao Congresso em Foco o presidente regional do PSC no Pará, Zequinha Marinho, que arrecada os valores dos funcionários subordinados a ele. Embora os documentos e o que disse Zequinha Marinho desmintam isso, para se defender, o vice-presidente do PSC, Everaldo Pereira, disse que a cobrança era feita apenas dos filiados. Mas, de acordo com a resolução do TSE, mesmo isso não resolveria a vida do partido: a prática continuaria ilegal.

Em junho de 2005, o TSE disse que mesmo os servidores filiados não poderiam contribuir. Isso porque a lei dos partidos políticos, a 9.096/95, proíbe as legendas de receberem, ainda que indiretamente, dinheiro de órgãos públicos. O único dinheiro público que os partidos podem receber é o Fundo Partidário, que distribui R$ 265 milhões anuais entre as quase 30 siglas. Desse montante, o PSC recebeu quase R$ 8 milhões. Os partidos podem obter recursos ainda com venda de brindes, broches e camisetas, com organização de eventos e com contribuições dos filiados, mas desde que eles não sejam funcionários públicos.

“Com a prática, em vez de os recursos públicos visarem, em si, à prestação dos serviços, dar-se-ia o financiamento dos partidos”, analisou o ministro Marco Aurélio Mello em seu relatório. O problema, na avaliação feita pelo TSE, é que a entrega de algum cargo público ao partido viraria simplesmente um canal para irrigar de recursos a legenda. Quanto mais cargos, mais dinheiro. O procurador da República João Gilberto Gonçalves Filho concorda que, de maneira indireta, se retira dinheiro público para se financiar partidos, uma entidade privada.

Em 2005, o procurador João Gilberto moveu uma ação contra os 27 partidos existentes à época. Ele pediu para que as legendas fossem obrigadas a parar de receber dinheiro de servidores públicos. Caso contrário, deveriam pagar multa de 20 vezes o valor descontado de cada funcionário. João Gilberto queria que os partidos ainda fossem condenados a devolver tudo o que receberam, indiretamente, dos cofres públicos.

O procurador disse ao Congresso em Foco que há um incentivo para que o partido faça uma troca: emprego ao funcionário comissionado em troca de remuneração à legenda. “Isso estimula uma prática que não é boa para a nação, uma prática nociva, perversa”, contou João Gilberto, por telefone.

A Justiça Federal de Guaratinguetá (SP) julgou improcedente o pedido do procurador, porque ele não apresentou provas de que os valores estavam sendo pagos. O Ministério Público recorreu ao Tribunal Regional Federal da 3ª Região. Desde outubro de 2008, há mais de três anos, o processo está no gabinete da desembargadora Vesna Kolmar, à espera de julgamento. “A Justiça demora demais”, critica João Gilberto.
 
Fonte: Uol Notícias, 03/12/2011

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Níver da Cléia!!!

Hoje, está aniversariando a minha amiga Cléia e, feliz com o acontecimento, rogo aos Céus todas as bençãos para ela.


quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

André vai para o TCE e Dudimar Paxiúba reassume na Câmara Federal

Com a nomeação de André Dias para Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Pará, através de decreto do Governador Simão Jatene, no dia de ontem, 30/11, Dudimar Paxiúba, reassume o cargo de Deputado Federal, em Brasília.

1º de dezembro de 2011

Especial Luta contra a Aids




Principais sintomas da Aids

Diarréia e perda de peso são os principais sinais da doença

Cuidados com alimentação do soro positivo

Pacientes HIV devem ficar atentos desde a escolha até o preparo dos alimentos

Saúde

O HIV - ou vírus da Aids - pode ser transmitido pelo sangue, esperma e secreção vaginal, pelo leite materno, ou transfusão de sangue contaminado. Portanto, sem camisinha, não dá!

Os 3 últimos desejos de ALEXANDRE O GRANDE

Os 3 últimos desejos de ALEXANDRE O GRANDE

1. Que seu caixão fosse transportado pelas mãos dos médicos da época;

2. Que os seus tesouros conquistados como ouro, prata e pedras preciosas, fossem espalhado no caminho, até seu túmulo;

3. Que suas duas mãos fossem deixadas balançando no ar, fora do caixão, à vista de todos.

Um dos seus generais, admirado com esses desejos insólitos, perguntou a ALEXANDRE quais as razões desses pedidos e ele explicou:

1. Quero que os mais iminentes médicos carreguem meu caixão para mostrar que eles NÃO têm poder de cura perante a morte;

2. Quero que o chão seja coberto pelos meus tesouros para que as pessoas possam ver que os bens materiais aqui conquistados, aqui permanecem;

3. Quero que minhas mãos balancem ao vento para que as pessoas possam ver que de mãos vazias viemos e de mãos vazias partimos. A vida é muito sábia, dela só levamos nosso conhecimento e vivências.
 
José Carlos/Blog ItaitubaHoje

Que desespero!!!

Educação não é falsidade!

Candidata do Ceará vence concurso "Miss Bumbum 2011"




A bailariana Rosana Ferreira, 25 anos, foi consagrada com o título de Miss Bumbum Brasil 2011 em concurso realizado nesta quarta-feira (30), em São Paulo. Além da faixa, a candidata, que representava o Ceará, ganhou um cheque no valor de R$ 5 mil. “Vou investir tudo em beleza”, revelou a loira.
 
O bumbum da vencedora

Dona do bumbum mais belo do país, Rosana Ferreira conta que as formas invejáveis são fruto de muito exercício físico e também de drenagens linfáticas. A ex-morena do Tchan Sheila Carvalho é listada pela bailarina como uma inspiração. “Ela tem um bumbum muito bonito”, avalia.

Rosana diz que não se importa que os homens se aproximem dela por conta dos atributos físicos: “É normal, sei me defender”, dispara. A loira também nega qualquer possibilidade de posar nua: “Não penso nisso, agora”.

Questionada sobre futuros planos profissionais, Rosana finaliza: “Quero participar de outros concursos e estudar psicologia”.

Rosana, que desbancou 14 candidatas na final da competição, disse que malha duro para manter os atributos e garantiu: “Miss Bumbum tem que ter conteúdo”. O segundo e o terceiro lugar ficaram para Graciella Carvalho (MA) e Mariana Freitas (AC), respectivamente.

Governo anuncia novas medidas para estimular o consumo no país

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou nesta quinta-feira (1º) novas medidas para estimular o consumo no país. A redução de impostos para a compra de eletrodomésticos e aplicações financeiras (como empréstimos e investimentos na Bolsa de Valores) estão entre as principais medidas anunciadas.

O estímulo ao consumo tem como principal objetivo combater a queda das vendas no setor do varejo. O consumo continua sendo a principal aposta do governo para acelerar a economia do país e superar os efeitos da crise global.

"Vivemos numa situação complicada. Várias economias estão patinando com quedas no crescimento. Não deixaremos que essa crise contamine a economia brasileira", declarou o ministro.

As medidas passam a valer a partir de hoje, com a publicação de uma edição extraordinária do "Diário Oficial".

Eletrodomésticos e pão francês

Entre os produtos da chamada linha branca, as principais reduções do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) são de fogões (de 4% para zero), da geladeira (de 15% para 5%), máquinas de lavar (de 20% para 10%) e tanquinhos (de 10% para zero). As medidas valem também para os estoques que já estão nas lojas e vão vigorar até 31 de março de 2012.

Já a alíquota de PIS/Cofins sobre trigo, a farinha de trigo e pão francês, continua reduzida de 9,25% para 0% até o fim de 2012. Antes, a redução estava prevista para acabar este ano.

O PIS/Cofins cobrado sobre as massas (macarrão, por exemplo) passou de 9,25% para 0%. A medida vale até junho de 2012. Essa medida irá gerar desoneração de R$ 284 milhões.

Empréstimos e Bolsa de Valores

O governo anunciou também a redução do IOF sobre crédito ao consumidor (como cheque especial e financiamentos), de 3% para 2,5%, além da eliminação do IOF de 2% que incide sobre a aplicação de investidores estrangeiros em ações na Bovespa.

Construção civil

No setor da construção civil, foi anunciada a redução de tributos para projetos do Programa Minha Casa, Minha Vida. Houve queda da alíquota de 6% do Regime Especial de Tributação da Construção Civil (RET) para 1%. As empresas pagam o RET sobre o faturamento como um tributo único que substitui o PIS, a Cofins, o Imposto de Renda da Pessoa Jurídica e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).

Foi ainda ampliada a faixa da habitação de interesse social de R$ 75 mil para R$ 85 mil. Ou seja, para as casas que custam até R$ 85 mil, a alíquota do RET passa a ser de 1%.

Governo já dava sinais que medidas seriam anunciadas

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, tinha adiantado ontem que o governo anunciaria medidas para estimular o consumo no país, incluindo a flexibilização das restrições ao crédito anunciadas neste ano, aumento no prazo de pagamentos e eliminação da entrada em financiamentos.

Nas últimas semanas, a presidente Dilma Rousseff tem repetidamente pedido aos brasileiros que continuem consumindo e que as empresas mantenham sua produção.

Selic

Ontem (30), o Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, decidiu cortar a taxa básica de juros (a Selic) em 0,5 ponto percentual, indo de 11,5% para 11% ao ano. É a menor taxa do governo Dilma.

A Selic é usada pelo BC para tentar controlar o consumo e a inflação ou estimular a economia. Quando a taxa cai, estimula o consumo.

Países ricos vão atuar em conjunto

Ontem (30), os bancos centrais das seis principais economias desenvolvidas informaram que tomarão medidas coordenadas para impedir a falta de dinheiro no sistema financeiro global.

O movimento é liderado pelo BC dos Estados Unidos, que cortou a taxa que cobra dos outros bancos centrais para compra do dólar.

Fonte: Uol Notícias, 01/12/2011

Jornal Nacional colhe opiniões sobre o plebiscito em cidades paraenses

A equipe do JN no Ar, da Rede Globo, aterrissou no aeroporto de Marabá na segunda, 28, e ontem à noite, 30/12, seguiu para Santarém, no oeste paraense, com a equipe coordenada pela jornalista paraense Cristina Serra, para realizar um série de reportagens sobre o plebiscito de 11 de dezembro. A próxima visita será a Belém. Do aeroporto de Marabá, a jornalista falou ao vivo para o Jornal Nacional, durante a exibição de reportagem com moradores e lideranças políticas e empresariais da cidade, além de informações sobre a hipótese da criação do Estado do Carajás.

"Caso venha a ser criado, Carajás já nasce com um déficit de mais de 1 bilhão de reais", disse a repórter, citando números do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Cristina Serra também fez um breve relato do histórico de violência no campo na região, citando como exemplo o massacre de Eldorado do Carajás e o assassinato do casal de ambientalistas José Claudio e Maria do Espírito Santo, em maio deste ano, na zona rural de Nova Ipixuna. Em Marabá, a jornalista conversou com uma irmã de José Claudio, que disse temer ser a próxima vítima da impunidade. "O papel da imprensa é formar opinião. Não se trata apenas de quem é contra ou a favor. É preciso em primeiro lugar ouvir as reclamações e anseios da população", disse Cristina Serra ao desembarcar em Marabá. Na manhã de hoje, a equipe do JN no Ar está em Santarém.

PROPAGANDA

O horário de propaganda na televisão foi aberto ontem pela Frente contra a criação do Tapajós e destacou o potencial da juventude no plebiscito. Já a Frente pró Tapajós mostrou a pobreza das populações nas cidades do oeste e conclamou a população de Belém a se sensibilizar com a situação. A campanha do "Não" informou que mais de um milhão de jovens, ou 21% do eleitorado paraense, poderão votar. A campanha do "Sim" entrevistou pessoas de Faro, Santarém, Altamira e outras cidades.