sábado, 9 de dezembro de 2017

Pode ter Golpe Militar, sim!

Se a opção for Lula/Bolsonaro e o semi-presidencialismo não colar...

Conversa Afiada, 09/12/2017bessinha.jpg
Da imperdível "Rosa dos Ventos", do Mauricio Dias, na Carta Capital (onde se lê magnífica entrevista de Sergio Lirio com destemido Jair Krischke).
Diz Mauricio:

Reflexão fardada


Quem buscou, nos últimos dias, o twitter do general Villas-Boas saiu pensativo com uma instigante reflexão do comandante do Exército. Ele transcreveu este texto do (ultra-conservador - PHA) cientista político norte-americano Samuel Huntington: 'A lealdade e a obediência são as mais altas virtudes militares; mas, quais serão os limites da obediência'?
Villas-Boas respondeu: 'O Estado, ao nos delegar poder para exercer a violência em seu nome, precisa saber que agiremos sempre em prol da sociedade da qual somos servos'. Segundo a Constituição, as Forças Armadas estão sob 'autoridade suprema do Presidente da República'. O general não concorda com a Carta.
 Da Fel-lha, nesse sábado 9/XII:
O general do Exército Antonio Hamilton Mourão, que em setembro sugeriu que pode haver intervenção militar no Brasil se o Judiciário não conseguir resolver "o problema político", voltou a falar nesta quinta-feira (7) sobre a possibilidade de atuação das Forças Armadas caso haja uma situação de "caos" no país.
O militar comentou a situação brasileira para uma plateia no Clube do Exército, em Brasília, a convite do grupo Ternuma (Terrorismo Nunca Mais). Sua palestra, com o tema "Uma visão daquilo que me cerca", reuniu críticas aos governos Lula e Dilma Rousseff (ambos do PT) e também a Michel Temer (do PMDB).
"Não há dúvida que atualmente nós estamos vivendo a famosa 'Sarneyzação'. Nosso atual presidente [Michel Temer] vai aos trancos e barrancos, buscando se equilibrar, e, mediante o balcão de negócios, chegar ao final de seu mandato", afirmou ele.
Sobre a possibilidade de intervenção, Mourão repetiu o raciocínio que gerou repercussão há três meses, dizendo que a instituição poderia ter o papel de "elemento moderador e pacificador", agindo "dentro da legalidade".
Segundo ele, o Exército tem como missão defender a pátria e possui a democracia e a paz social como valores supremos.
"Se o caos for ser instalado no país... E o que a gente chama de caos? Não houver mais um ordenamento correto, as forças institucionais não se entenderem, terá que haver um elemento moderador e pacificador nesse momento [...]. Mantendo a estabilidade do país e não mergulhando o país na anarquia. Agindo dentro da legalidade, ou seja, dentro dos preceitos constitucionais, e usando a legitimidade que nos é dada pela população brasileira", disse.
N a v a l h a

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