quarta-feira, 8 de novembro de 2017

Grampos são "afronta gravíssima" ao Estado de Direito, rebate Zanin

Que justificativa o desembargador usou para negar um pedido tão bem embasado?  

O advogado Cristiano Zanin Martins, que defende o ex-presidente Lula, criticou a decisão do desembargador João Pedro Gebran Neto, do TRF-4, que negou o pedido de destruição imediata dos áudios dos grampos ao telefone do escritório do advogado.

"Grampear o principal ramal de um escritório de advocacia, onde falam cerca de 30 advogados, é uma gravíssima afronta ao Estado de Direito. As conversas gravadas devem ser destruídas", afirmou Zanin.

O advogado lembrou que o próprio juiz Sérgio Moro, que autorizou os grampos já havia reconhecido a necessidade da destruição das gravações em 2016 perante o ministro Teori Zavascki.

"Esperamos que o Tribunal Regional Federal da 4ª. Região possa corrigir essa situação o mais breve possível", completou Zanin.

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