quarta-feira, 12 de abril de 2017

Golpeada, Dilma é a reserva moral da política

Qual é acusação comprovada contra a presidente deposta?

O articulador do golpe parlamentar de 2016, senador Aécio Neves (PSDB-MG), é acusado de receber mesadas de até R$ 2 milhões por mês da Odebrecht.

O executor do golpe na Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), está preso em Curitiba.

O operador no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), tem cinco inquéritos para chamar de seus.

O avalista da conspiração, Fernando Henrique Cardoso, foi acusado de receber vantagens indevidas da Odebrecht em suas campanhas.

O beneficiário, Michel Temer, só não é investigado porque o golpe lhe deu imunidade temporária.

Enquanto isso, não há uma única acusação de benefícios financeiros à presidente deposta Dilma Rouseff.

Contra ela, o máximo que se diz é que houve doações não contabilizadas à campanha – o que não era de sua responsabilidade direta – e que teria alertado o amigo João Santana, ou seja, o Brasil golpeou a presidente honesta para favorecer políticos corruptos.

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