segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Eike: quem corrompe os corruptos?

Moro deve consultar Daniel Dantas, o ínclito banqueiro
 
Conversa Afiada, 30/01/2017
 
A prisão de Eike Batista, o gato morto, imediatamente após o recesso do Judiciário, parece o capítulo "Lava Jato, o Retorno!"

O Conversa Afiada gostaria, modestamente, de sugerir, uma nova "força-tarefa" do Dr. Moro: pegar todos os corruptores de corruptos.

Aparentemente, Eike sempre Eike, como diz aquele colonista da Globo Overseas Investment BV, Eike Batista jamais exerceu um cargo público.
Portanto, ele não roubou o Erário.

Ele é da extensa categoria dos que corrompem o ladrão de dinheiro público, no caso o Serginho Cabral.

Serginho Cabral roubou muito - era um cleptomaníaco, desde sub-do-sub na política do Rio.

Porém, não roubou mais do que o conjunto da obra da Privataria Tucana, a maior roubalheira da História do Capitalismo brasileiro!

Portanto, Eike e Cabral devem ser medidos na régua da proporcionalidade.

Com o mesmo zelo cívico, e com a mesma régua, é preciso persuadir o cachalote, que se prepara para quebrar os bancos, de que é preciso começar a prender os corruptores de corrruptos - os Eikes da vida!

O ponto de partida deve ser a pioneira investigação sobre crimes do colarinho branco, realizada pelo inesquecivel dr. Paulo Lacerda: quem financiava o PC Farias?

No topo da lista - desde então - a Andrade Gutierrez!

Em seguida, a Votorantim, do saudoso dr. Antônio Ermírio de Moraes.

Daí, se puxaria o fio dessa meada de celebridades do capitalismo brasileiro: o empresário que jamais corrompeu um ladrão do Erário que jogue a primeira pedra!

Sempre com o republicano intuito de contribuir para a erradicaçao da corrupção, o ansioso blogueiro sugere ao Dr. Moro convocar o ínclito banqueiro Daniel Dantas para colaborar.

Como se sabe, Daniel Dantas dedicou boa parte de sua generosa carreira a estudar os crimes de colarinho branco.

Mais do que o Dr. Moro, ele analisou, em profundidade, os meandros, as sutilezas, os subterfúgios que o criminoso de colarinho branco usa para subornar agentes de função pública.

Como se fosse um amicus curiae, o imaculado banqueiro podia ser um instrumento da moralização dos costumes!

E ajudar a erradicar a corrupção.

Já que outra não é a missao do Moro (depois de impedir que o Lula seja candidato em 2018)!

PHA

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