sábado, 26 de novembro de 2016

Operador da propina de Serra pagou campanha e aderiu à repatriação


A delação premiada da Odebrecht, capitaneada pelo empreiteiro Marcelo Odebrecht, vai deixar o chanceler José Serra numa situação extremamente constrangedora e pode fazer com que ele seja o sétimo ministro demitido por Michel Temer.

Serra é acusado de receber R$ 23 milhões clandestinamente na Suíça, por meio da conta do banqueiro Ronaldo Cezar Coelho. Este, por sua vez, pagou várias de suas despesas na campanha presidencial de 2010, como o jato usado pelo candidato tucano.

A triangulação, que, segundo os delatores, tinha aval direto de Serra, revela o crime de lavagem de dinheiro.

As acusações também colocarão em xeque a lei de repatriação de capitais, uma vez que Cezar Coelho aderiu a ela para se livrar de punições na esfera penal.

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