segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Dilma ao Senado: só temo a morte da democracia


 

Presidente Dilma Rousseff faz sua defesa no Senado.

Em seu discurso, ela admite erros em seu governo, mas diz que sempre defendeu a Constituição.

"Diante das acusações que contra mim são dirigidas, não posso deixar de sentir novamente o gosto amargo da injustiça e do arbítrio. Mas como no passado, resisto. Não esperem de mim o obsequioso silêncio dos covardes", afirmou.

Dilma chora ao falar da Olimpíada e denuncia “provas produzidas” e a “frágil retórica jurídica” para tirar do poder um governo eleito por mais de 54 milhões de brasileiros.

Ela falou do apoio escancarado de setores da mídia ao golpe e da chantagem explícita de Eduardo Cunha.

"Diálogo, participação e voto direto e livre são as melhores armas que temos para a preservação da democracia", ressalta.

"Confio que as senhoras senadoras e os senhores senadores farão justiça".

"Peço: votem contra o impeachment; votem pela democracia", apela.


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