segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Tijolaço questiona os 9 anos do caso Cunha

Para os inimigos os rigores da lei, para os amigos os favores da lei

Por Fernando Brito, no Tijolaço.

A Helena Sthephanowitz, Rede Brasil Atual, levantou o documento original, a Petição Avulsa nº193.787/2006, em que a Polícia Federal pedia ao Supremo autorização para investigar, por ter identificado “transações cambiais com indícios de irregularidade” de diversas pessoas, entre elas Eduardo Cosentino Cunha, o Eduardo Cunha. 

Joaquim Barbosa, oito anos depois de feita a petição, encaminhou o processo ao relator, que não é identificado no despacho, assim como não há referência ao processamento como “petição”, não mais “petição avulsa”, o que dificultou o rastreamento de seu destino.

Carlos Eduardo, no GGN, foi atrás e apurou, que o relator do caso é… Gilmar Mendes.

Gilmar recebeu o caso por sorteio depois que o Ministro Celso de Mello, dias depois de receber o processo, “se declarou suspeito por razões de foro íntimo” .

E liquidou a fatura, devolvendo tudo para a Procuradoria Geral da República, oito anos depois do pedido para investigar Cunha!

Que espetáculo!

A Polícia Federal pediu para investigar Cunha em dezembro de 2006. Estamos em 2015 e não se sabe nada sobre o processo.

Vão se completar nove anos e nada…

Nem sequer o conhecimento, pela opinião pública, do que se tratam as “transações cambiais com indícios de irregularidade” de Eduardo Cunha.

Fonte: Brasil 247, 12/10/2015

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