quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Citado por delator, Cunha abre alas para o golpe


No mesmo dia em que foi citado por mais um delator da Lava Jato, que o acusou de ser responsável pela nomeação da diretoria internacional da Petrobras, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), deu seu parecer sobre o rito de eventual pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.

Cunha afirmou que, mesmo que o pedido seja rechaçado por ele, caberá recurso em plenário. O roteiro do golpe prevê exatamente isso: Cunha rejeita o pedido e, em seguida, um parlamentar da oposição apresenta o recurso.

Para que tenha início o golpe parlamentar contra a presidente Dilma, serão necessários 342 votos dos 513 deputados. A sorte está lançada.

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