quarta-feira, 15 de julho de 2015

É preciso organizar a mobilização nas ruas contra o golpe

Não adiante fingir que ele não existe; a direita caminha a passos largos para o golpe e para derrotá-lo é preciso sair às ruas em defesa dos direitos democráticos e das reivindicações dos explorados contra a política de "ajustes"

É preciso denunciar abertamente a ofensiva golpista e mobilizar nas ruas para derrotá-la
(Foto: Durante a greve, promessas de reajuste em 1º de julho. Agora, nada de aumento)

Nesta terça-feira (14), em São Paulo, no Auditório da Uninove, partidos de esquerda como PT, PCdoB e PCO, CUT, CTB e outras organizações sindicais, intelectuais e personalidades políticas e jurídicas participam de ato contra o golpismo e em defesa dos direitos democrático, a partir das 18h30.

O ato está sendo organizado pelo Diretório Municipal do PT - São Paulo – que convidou as demais entidades e deve reunir algumas centenas de pessoas.

Segundo os organizadores, “a ideia surgiu diante do diálogo do partido com movimentos populares, entidades e intelectuais, que tem se indignado com ameaças que desrespeitam a legitimidade das eleições realizada no país”.

É cada dia mais evidente que o golpe esta em marcha.

A operação golpista avançou a tal ponto da convenção do PSDB, discutir abertamente a derrubada do governo Dilma e “suas” alternativas golpistas: novas eleições e/ou parlamentarismo.

Diante disso, fechar os olhos para o perigo do golpe, que avança a cada dia, não ajuda em nada. Pelo contrário, é preciso denunciar claramente as articulações golpistas, tornar parcelas cada vez mais amplas do perigo, do retrocesso político e econômico que a direita quer impor com a derrubada do atual governo e, principalmente, mobilizar a juventude e os trabalhadores, por meio de suas organizações de luta, para derrotar a ofensiva da direita, bem como o conjunto de sua política contra os explorados como a cassação de direitos (redução da maioridade penal, reforma eleitoral contra a esquerda etc.) e os ataques aos trabalhadores por meio da política de “ajustes“ (demissões, terceirização, ataques às aposentadorias, cortes nos gastos públicos com Saúde, Educação etc.).

Fonte: Manifesto do PCO

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