sábado, 23 de maio de 2015

Ivete Bastos: “Simão Jatene está agindo como ditador”

Vereadora diz que Jatene usa máquina pública para punir quem votou contra ele

Ivete Bastos e Jatene
A falta de diálogo do Governo do Pará com os profissionais de educação sobre a greve da classe, que iniciou no dia 25 de março deste ano e, que continua por tempo indeterminado virou motivo de revolta da vereadora santarena, Ivete Bastos (PT). Além da greve dos professores, Ivete denunciou outros problemas ocasionados pela má administração do governador Simão Jatene.

Em pronunciamento na segunda-feira, 20, na tribuna da Câmara, Ivete criticou o estado de abandono, com que o governo do Estado relegou a população de Santarém e da região Oeste do Pará, principalmente nas áreas da saúde, infraestrutura, segurança pública e educação. “Com relação à educação, Jatene tem sido um verdadeiro ditador, demonstrando um completo desrespeito à categoria, desvalorizando ainda mais a educação no Estado”, declarou a Vereadora.

Segundo ela, o governador Simão Jatene virou as costas para a região em todas as áreas, onde nada se consegue em benefício da população. Para Ivete, enquanto os professores estão em greve, ele viaja pelo mundo e ainda autoriza um helicóptero para monitorar os profissionais de educação, como se fossem delinqüentes, em vez de combater a falta de segurança. Sobre a saúde, a vereadora Ivete Bastos disse que são mais de R$ 7 milhões, que o Estado deixou de repassar ao Município nos últimos dez meses, deixando a população totalmente descoberta de atendimento básico.

De acordo com Ivete Bastos, a falta de segurança toma conta da região e as pessoas temem até sair de casa. A Vereadora afirma que a população já devia ter percebido a má intenção de Simão Jatene quando se colocou contra a criação do Estado do Tapajós e, que mesmo assim ainda deu uma votação expressiva a ele. “O Governador responde com retaliação, relegando a região ao abandono total”, afirmou a Vereadora.

Ivete Bastos atribui o descaso do Governador para com a região a um tratamento político sórdido por conta do projeto de criação do Estado do Tapajós, demonstrando-se um verdadeiro ditador e utilizando a própria máquina pública para punir as pessoas que votaram contra ele.

Nenhum comentário: