segunda-feira, 5 de maio de 2014

"Homem não gosta de mulher que seja só bonita, mas de mulher viva"

Foto: Daniel Teixeira/Estadão

A atriz estará de volta à telinha no remake de O Rebu – na pele de uma investigadora nada sexy. Depois de rodar quatro longas seguidos, ela pensa em ser mãe outra vez.

Com três Celestes (todas sexy) no currículo – a primeira na minissérie Dona Flor e Seus Dois Maridos; a segunda no folhetim Fina Estampa; a terceira, o furacão que turbinou a audiência de Amores Roubados –, Dira Paes não quer saber de férias. A paraense tem por hábito enfileirar um trabalho atrás do outro. Em meio às gravações do remake de O Rebu, na TV Globo – com estreia prevista para julho – , ela conta quatro filmes prontos, que devem ser lançados ainda este ano.

A vida da atriz tem sido assim desde a adolescência, quando conseguiu o papel da índia Kachiri na produção internacional A Floresta das Esmeraldas, de John Boorman, em 1985. A partir daí, já vivendo no Rio, ganhou os palcos e a telinha – além de prêmios de público e crítica.

Às vésperas dos 45 anos, mãe de Inácio, confessa uma dúvida: não sabe se tentará um segundo filho. “Já pensei em adotar”, revela. “A vida coloca as possibilidades, e você tem de saber se está pronta para algumas responsabilidades.”

Ela falou com a coluna por telefone, de sua casa, no Rio. A seguir, os melhores momentos da conversa.

Com relação ao gosto do homem pela mulher, Dira Paes afirma que: " homem não gosta só de mulher bonita, mas de mulher viva. É preciso ter algo além da barriga negativa, senão não há sobrevivência.
 
Questionada sobre ações políticas ela disse ser a favor de uma reforma política imediata. "Acho que a Dilma é uma pessoa séria e comprometida, mas sofre por ter as mãos atadas. Até porque as mudanças profundas não são pró-eleição. Por exemplo: o que mais precisamos, além da reforma política, é de uma reforma agrária. E estamos menos do que engatinhando em ambas". 

Fonte:  Estadão, 05/05/14 

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