sábado, 19 de abril de 2014

Jatene tem um "abacaxi" para descascar e o tempo é pequeno

para administrar um quadro bastante confuso e sem muitas alternativas

A disputa eleitoral pelo governo do Pará, a princípio polarizada entre os Barbalhos - o criador - e Jatene - a criatura- pode tomar outro rumo. A questão é que as convenções partidárias acontecerão em junho e as peças do jogo começaram a ser movimentadas como o governador Jatene não esperava.

De um lado, o Kassab, dono do PSD, exige uma vaga na chapa majoritária, ou seja a de vice-governador, que seria para Helenilson Pontes, mas ocorre que este quer ser Senador.

Eduardo Campos quando passou Sidney Rosa para seu partido, o PSB, foi por conta de uma combinação entre ele, Zenaldo e Jatene para Sidney Rosa ser candidato ao Senado. Por seu lado, Lira Maia já avisou que também quer ser candidato ao Senado. Já, Mário Couto, do PSDB, quer a reeleição para o Senado e diz que só muda de ideia caso seja candidato a governador.

Outro problema para equacionar, Zequinha Marinho, do PSC, só ficará ao lado de Jatene se for candidato ao Senado ou a vice-governador.

Pensando bem, a saída é essa gente se juntar, formar uma nova chapa ou recuar de suas posições.

Lira Maia tem que encontrar uma forma de se acomodar seja com Jatene, seja numa nova chapa, pois o PT só apóia Helder Barbalho, se este manter distância do DEM e consequentemente de Lira Maria. Por sua vez, Sidney Rosa, pelo que se sabe, ficará com Zenaldo Coutinho, a qualquer custo.

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