domingo, 16 de março de 2014

Hidréletrica de São Luiz do Tapajós custará R$ 41 bilhões

As obras de construção da Hidrelétrica de São Luiz do Tapajós, no município de Itaituba, vão custar R$ 41 bilhões de reais. Esta usina vai gerar 6.133 mwatts. A informação foi dada pelo Secretário Estadual de Energia do Pará, Nicias Ribeiro, durante palestra no 1º Seminário para debater os grandes projetos que estão sendo implantados em Itaituba,realizado no Auditório da IFPA nos dias 13 e 15 ultimo. Nicias ainda revelou que a construção da barragem de São Luiz do Tapajós vai gerar em torno de 38 mil empregos diretos e que se Itaituba não preparar a mão de obra necessária para trabalhar nesta obra, grande parte desta mão de obra vem de fora.

A população de Itaituba, disse Nicias, não sabe a transformação que vai acontecer aqui com a construção desta hidrelétrica. A cidade vai receber gente de todo o Brasil e até do exterior, por isso o município tem que se preparar para receber esta gente. Vão ser necessários moradias e alimentação para este povo que vai chegar. O comércio local tem que se preparar. Alguém tem ideia de quantas toneladas de carne, frango, verdura, frutas, arroz, feijão e etc vão ser consumidos por dia pelos trabalhadores desta obra. Pois é, nós temos que nos preparar. Temos que discutir e elaborarmos um plano sustentável para cobrar dos empreendedores a melhoria desta cidade, se não a obra acontece e o município, a região nada vai ganhar de beneficio. É hora de começarmos, em vez de manifestarmos contra a obra, propormos o que queremos para Itaituba. Água potável em todas as casas, construção de um hospital com 100 leitos, uma maternidade, rede de esgoto sanitário, esgoto de águas pluviais, escolas, ruas asfaltadas,aterro sanitário, tudo isto temos que incluir no Plano de Desenvolvimento Regional Sustentável, frisou Nicias.O Secretario, Nicias Ribeiro, que também é Presidente do Fórum Nacional de Secretarias Estaduais de Energia no Brasil, lembrou que a construção desta hidrelétrica vai gerar três problemas: um, impacto ambiental, que acredita ser o menor, uma vez que esta usina será a fio d’água, o que significa que não haverá grande inundação; a outra, econômica, que a região ,precisa se preparar com habitação e alimentação para atender esta demanda que vai chegar,porém, a mais grave, segundo Nicias é o Social, pois vamos precisar de mais escolas, mais segurança, mais leitos nos hospitais, creches e etc e o Estado não tem condições financeiras de bancar estas obras, por isso, as autoridades, a sociedade tem que cobrar dos empreendedores estas condicionantes, concluiu Nicias. 
Fonte: Blog do Peninha, 16/03/14

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