terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Itaituba, terra de progresso, desenvolvimento e sonhos


Frente da cidade de Itaituba, as margens do belo e majestoso rio Tapajós

Itaituba é um município brasileiro localizado no estado do Pará, cortado por duas grandes rodovias federais a BR 163 (Santarém/Cuiabá) e a BR 230 (Transamazônica). É o décimo quinto município mais populoso do estado e um dos principais centros econômicos do oeste paraense e possui o décimo terceiro maior Produto Interno Bruto (PIB) no estado. Eliene Nunes de Oliveira/PSD, eleita para o quatriênio 2013/2016 é a gestora do município que tende a se tornar uma das maiores economias do Pará nos próximos anos.

A cidade é considerada de médio porte, e uma das que apresentam crescimento econômico acelerado no interior do Brasil.

Na Educação, conta com muitas escolas de ensino infantil, fundamental, médio e superior. Na Saúde, tem postos médicos em vários bairros, um hospital municipal e vários conveniados e está em construção um hospital regional de 140 leitos, 6 centros cirúrgicos complexos ao custo de R$ 120.062.137,48. 

O município de Itaituba tem hoje, segundo o IBGE, cerca de 103 mil habitantes. Com o advento da construção das hidrelétricas e de mais 14 portos graneleiros, saltará para aproximadamente 283 mil habitantes. Some-se esses projetos desenvolvimentistas os da iniciativa privada, que se instala nos espaços abertos pelo governo.


Itaituba à noite

A construção das cinco hidrelétricas com recursos do PAC, segundo dados do Governo Federal vai gerar 25 mil empregos diretos e 50 mil empregos indiretos. Dos diretos, Itaituba ficará, na melhor das hipóteses com 2 mil empregos, porque tem pouca mão-de-obra qualificada. Portanto, de fora virão 23 mil trabalhadores; dos 50 mil empregos indiretos, cerca de 15 mil serão de Itaituba e 35 mil, de fora. A construção dos portos gerará cerca de 10 mil empregos. 


    Vista aérea parcial da cidade 
 
Ora, a soma dos trabalhadores vindos de fora é igual a 68 mil, destes cerca de 34 mil, têm famílias, que em média é composta por mais 3 pessoas( o cônjuge e 2 filhos) , o que implica em mais 102 mil pessoas. Não é difícil pensar que pelo menos 10 mil marginais virão no faro da "dinheirama" que vai circular por aqui.

Na prática, a população vai triplicar dentro de 6 a 8 anos a partir do início da execução dos grandes projetos e haja políticas públicas para atender as muitas demandas oriundas dessa explosão demográfica!
Uma das usinas-plataforma projetada para o rio Tapajós

Além do potencial hidrelétrico, Itaituba também é cobiçada principalmente pela sua riqueza mineral, que apresenta áreas ricas em cassiterita, diamante e ouro, largamente explorado e extraído há décadas na região do médio e alto Tapajós.

A extração de madeira também chama a atenção e soma investimentos  consideráveis aliada a outra atividade econômica que acontece nas mesmas áreas, a agropecuária, que já dispõe de rebanhos em fase de crescimento.

Também se destacam os produtos típicos da Amazônica, o cacau, a castanha-do-Pará, o cupuaçu e o açaí, largamente consumidos e ricos e proteínas.

Timidamente, as pequenas indústrias começam a se instalar na região e acenam para o aproveitamento da matéria prima por aqui mesmo, agregando valor as mesmas e gerando emprego e renda no município.

Outra expectativa de geração de divisas em Itaituba é o turismo, por conta da natureza exuberante, dos rios e igarapés, das praias, dos peixes e da riquíssima fauna e flora que dispõe. Dentre as praias uma das mais procuradas é a do Paraná-mirim, onde anualmente ocorre o famoso festival denominado Itaverão.


 Sua rede hoteleira está crescendo rapidamente e atualmente o Apiacás, o único hotel 5 estrelas, é o mais indicado, dada a sua estrutura para recepcionar os turistas que querem conhecer a beleza sem par deste recanto maravilhoso abençoado por Deus e bonito por natureza.



Além do Hotel Apiacás tem também o Plaza Hotel, O Hotel Juliana, o Santa Rita Park Hotel e outros de porte menor. Investidores do ramo já estão construindo novos hotéis para atender a procura que cresce a cada dia.


A cidade também tem um dos maiores ginásios poliesportivos da região, erguido graças a colaboração da Itacimpasa, da Nassau, que tem uma fábrica de cimento no município.  

Na verdade, a cidade não está preparada para o crescimento que acontecerá nos próximos anos. Desde 1986, quando deixou de ser área de segurança nacional, Itaituba tem sido mal administrada e o resultado é esse que podemos ver, uma cidade com 157 de fundação, sem investimentos, principalmente na parte de infraestrutura. 

Há poucos anos, a cidade começou a se modificar, resultado este propiciado pelos investimentos privados, sabedores da sua condição de cidade/pólo e de recepcionista de vultosas somas de recursos do Governo Federal.

Evidentemente, que técnicos do governo terão que planejar muito no sentido de possibilitar a cidade a captação de recursos para dotá-la de infraestrutura, pois a mesma deixa muito a desejar, principalmente no tocante a saneamento básico, onde os esgotos correm a céu aberto e carece de vias públicas melhores.

Praça do Centenário, no centro da cidade

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