quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Greenpeace pensa diferente da Fiesp com relação a construção de hidrelétricas na Amazônia


Há duas semanas, a Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) publicou uma ilusão em três páginas de um grande jornal paulista: o anúncio publicitário defendia as hidrelétricas com reservatório como a grande solução para a geração de energia elétrica no país, dizendo ser a opção mais barata, segura e sustentável.

Nesta segunda-feira, o Greenpeace publicou uma anúncio-paródia, explicando que a realidade não é bem assim. A Fiesp não colocou na conta os custos para as pessoas, a biodiversidade e o clima. Nem citou que, quando incentivadas, outras fontes como a eólica já competem lado a lado com as barragens.
O argumento da segurança também é frágil, já que as hidrelétricas não driblam o problema das secas, cada vez mais comuns num contexto de mudanças climáticas. E o título de sustentável cai por terra quando se olha para o rastro de conflitos e devastação que os recentes projetos de grandes barragens têm deixado na Amazônia.

Reconhecemos a importância das hidrelétricas que já foram construídas, mas antes de voltar a pensar nelas, o Brasil precisa investir em outras fontes de energia renováveis, diversificando nossa matriz e gerando menos impactos.

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