sábado, 30 de março de 2013

Transamazônica: carretas tombadas impedem trânsito

Hoje, às 06:00h, sai de Santarém com destino a Itaituba. Tinha a expectatica de chegar por volta de 14:00h, mas houve um atraso de 4h. Por quê?

Na Rodovia Transamazônica está havendo um aumento significativo de tráfego, principalmente de caminhões do tipo carreta de carroceria muito longa, ou seja, das famosas julietas, vindas do Mato Grosso, transportando soja para o Porto de Santarém. Esse trajeto diminui o custo do frete mas nos traz muitos problemas.

Essas julietas segundo informações, transportam até 60 toneladas de grãos. Como parte das Rodovia Cuiabá/Santarém e Transamazônica ainda estão sem asfalto, nas ladeiras de estrada de chão, a carreta pode "patinar", deslizar, mesmo quando o terreno não está molhado. O peso enorme da carga, numa ladeira. pode fazer com que o veículo perca força e nessas horas, em algumas situações, não há freio que segure o "bruto". 

Somente hoje, encontramos três veículos grandes dificultando o trânsito. Uma carreta com parte da carroceria tombada e destruída a altura do Km 185, entre Santarém/Rurópolis; outra carreta estava em forma de L no Km 110, no trecho Itaituba/Rurópolis e uma terceira carreta tombou parcialmente a altura do Km 46, no trecho Itaituba/Rurópolis.

Na primeira situação, a carreta está a espera do seguro para fazer a perícia e o 8º BEC teve que fazer um  pequeno desvio para possibilitar o trânsito. Na seguinda situação, que teve início as 11:00h e permanecia assim até 16:00h, segundo os motoristas presentes no local, somente um trator de esteira do tipo D 8 pode puxar a carreta, sem riscos e desimpedir o trânsito. Na terceira situaçao, há apenas prejuízos materiais.

Para finalizar duas coisas devem ser ditas: primeira, muitas carretas, nesse período de inverno, vão fechar a estrada pelo mesmo motivo já anunciado e, segundo, esse asfalto de pouca espessura e, portanto ruim colocado nas rodovias Transamazônica e Cuiabá/Santarém, entregue a pouco tempo, já apresenta sinais muito evidentes de deteorização em vários trechos. Com o tráfego frequente de veículos pesados, apressamos o fim da vida útil desse asfalto de quinta categoria.

Outra coisa, ficar na estrada, sem poder seguir viagem, em alguns lugares significa também passar fome e sede, pois não há onde comprá-los.

Nenhum comentário: