quarta-feira, 13 de março de 2013

Porque o governo de Eliene Nunes não é o "Governo de Todos"?

Governo de todos. Governo de todos por quê? O que justifica esse lema da administração da prefeita Eliene Nunes/ PSD, de Itaituba? Primeiro, a afirmação tem um  cunho ideológico. De tanto afirmar que o governo é todos, espera-se que todos acreditem e o apoio aconteça. Desmistificar é preciso: este governo não é de todos. 

Há uma série de momentos, todos eles relevantes, que provam que entre este governo e a sociedade há uma distância enorme.

Primeiro, porque foi eleita com um pouco mais da metade dos votos válidos!

Para ser eleita, Eliene estabeleceu compromissos com os partidos que fizeram parte de sua coligação. Quais compromissos? O de construir, com a sociedade organizada, o programa de governo do  município; o de dá transparência ao recebimento e a aplicação de recursos públicos e o de compor o governo a partir dos partidos que participaram da coligação que a elegeu. 

Vale dizer que terminadas as convenções de junho do ano passado, a então candidata, tinha uma coligação de seis partidos para apoiá-la, enquanto Valmir tinha uma mega coligação de quatorze partidos. Com as adesões de última hora, ela passou a ter dez partidos para apoiar sua candidatura e sem esse apoio ela não venceria Valmir  Climaco, pois a diferença foi de apenas mil e poucos votos.

Com relação aos compromissos firmados por ela, na sede do PSB, na Avenida Nova de Santana, centro da cidade, até a presente data ela não cumpriu nenhum.

Quando precisou de apoio ela foi humilde bastante para pedir apoio em nome de Jesus. Depois que ganhou a eleição não nos procurou pessoalmente nem para dizer muito obrigado. O nome de Jesus foi usado em vão!

Este governo, a exemplo do de Ana Júlia, está fadado ao fracasso!

Ainda fez o favor de buscar alguns nomes nos partidos, sem consultá-los, sem falar com suas direções, como fez quando precisava de apoio. Essa atitude, evidentemente, enfraqueceu os partidos.

O secretariado são suas escolhas pessoais. Da sua Igreja tem quatro pessoas; do PT, que apoiou o seu principal adversário, tem dois ou três integrantes. Nenhum secretário tem autonomia e o secretário de adminstração leva a fama de ruim  e durão, quando na verdade só obedece ordens da prefeita. Não tem problema ele ser ruim, o importante é que ela pareça boa, generosa ou não pareça má, não seja a bruxa.

Tem diretor que só aparece na prefeitura quando quer; tem cooptação de lideranças e atrelamento de entidades; tem sujeira sendo varrida para debaixo do tapete e tem falação pelos cotovelos.

Na prática, até agora, a gestora de Itaituba, não disse a que veio. Com as ruas esburacadas, a prefeita viajando bastante, as secretarias inoperantes, os postos sem remédios, a mídia "amordaçada", governo centralizado, perseguição política, Itaituba é o retrato do descaso!

Eliene Nunes, até a presente data, se constitui em mais uma enganação na política de Itaituba!

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