segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Intersindical pressiona Estado por benefícios

O reajuste no valor do auxílio alimentação dos servidores públicos estaduais será um dos principais pontos de discussão na reunião entre a Intersindical e o governo do Estado, que acontecerá na próxima terça-feira, 11. A secretária de Estado de Administração, Alice Viana, vai receber os representantes da Intersindical em seu gabinete, às 10 horas. Além do possível reajuste no auxílio alimentação, os servidores e a secretária também vão negociar outras pautas, como a incorporação do abono salarial dos servidores ao vencimento base e a definição de data para discussão do acordo coletivo do funcionalismo

De acordo com Sílvia Siso, que faz parte da Intersindical e preside o Sindicato dos Trabalhadores Estaduais de Previdência e Assistência (Sintepa), o reajuste no auxílio alimentação será o carro-chefe da reunião. "O último reajuste que tivemos já vai fazer aniversário, portanto achamos justo que o governo aumente o valor do ticket. Em abril, reunimos com o governo para tratar do reajuste salarial e ficou acertado que iríamos discutir o assunto alimentação em setembro", relembra a sindicalista. Segundo Sílvia, o valor mínimo de auxílio alimentação que o servidor recebe é de aproximadamente de R$ 120 - valor considerado insuficiente pelos servidores. "Estamos pedindo que esse valor mínimo suba para pelo menos R$ 330", destaca Sílvia.

Outro assunto que deve pautar a reunião é o pagamento da diferença salarial concedida em 1995 aos militares do Estado. Em maio deste ano, o governo do Estado perdeu uma ação para o Sindicato dos Servidores Públicos no Estado de Belém (Sispemb), que requereu a isonomia salarial entre militares e demais servidores. Em 1999, o então governador Almir Gabriel concedeu aos militares do Estado um aumento de 22,45% e mais abono de R$ 100. Com a derrota no Judiciário, o governo terá que pagar 16 anos de retroativos aos funcionários públicos do Estado. "Queremos esclarecer esta questão, saber quando e como o governo vai pagar este retroativo a que temos direito", afirma Sílvia Siso. 

Fonte: O Liberal, 10/10/11

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